Os "shoppings" (uns mini centros-comerciais, vá lá) de cá ao sábado tornaram-se nos shoppings portugueses ao domingo, em termos de frequência. Toda a gente vai lá parar, sabe-se lá porquê, até porque os ditos "shoppings" não têm assim tantas lojas e fecham às oito da noite - o que obriga o pessoal que lá quer jantar a comer lá para as seis, mais coisa menos coisa.
Não consigo perceber o interesse de pôr os pés num sítio assim a abarrotar de gente. Nem entendo como é que num espaco de tempo relativamente curto o shopping passou a ser tão frequentado. Não eram os alemães os maiores fãs dos passeios nas montanhas, do ski, das caminhadas, dos passeios de bicicleta, da vida ao ar livre? O que é que lhes aconteceu para se irem enfiar num shopping?
(para mim, acabou-se. tenho horror a multidões)
31 janeiro 2009
30 janeiro 2009
Dos livros e das livrarias
Os livros alemães têm preço fixo (pelo menos se forem vendidos na Alemanha). Tanto faz que se vá à livrariazinha da esquina, à maior livraria do país, à amazon.de ou qualquer outra livraria online, o preço de capa é o preço que se paga. Há poucas excepções (reservadas a livros em fim de stock que não serão reeditados, segundo me disseram), mas em geral o preço é completamente fixo. De modos que houve uns gajos inteligentes que deram a volta à coisa: já que não podem baixar o preço, vendem os livros sem uma pessoa ter que sair de casa e cobrem os custos dos portes de envio, independentemente do valor total da encomenda. E com entregas ultra rápidas (nunca tive de esperar mais que um ou dois dias). Estava a falar da amazon. A maior livraria cá do sítio, com uma data de lojas e um site na net só envia os livros sem adicionar o custo dos portes para encomendas a partir de 20 euros. O que, juntando ao ar carrancudo de quem trabalha na livraria "brick & mortar" quando se lhes pede ajuda, mais a espera interminável e sem explicações quando se encomenda um livro que nunca mais chega mas ao qual está associado o nosso nome, faz com que uma pessoa tenha pouca vontade de lá ir, quer à versão real, quer à versão virtual.
Estranho é que os gigantes das lojas reais sejam cada vez menos apelativos em termos de preços e serviços. Será que nos tempos em que o cliente tinha sempre razão as coisas funcionavam melhor?
(inspirado aqui)
Estranho é que os gigantes das lojas reais sejam cada vez menos apelativos em termos de preços e serviços. Será que nos tempos em que o cliente tinha sempre razão as coisas funcionavam melhor?
(inspirado aqui)
28 janeiro 2009
das imobiliárias
os terrenos (e as casas) são sempre virados a sul- Sudoeste, na pior das hipóteses.
estou que nem posso
se fosse gajo, diria que estou para aqui a morrer e ninguém quer saber.
e só uma constipação. chata.
e só uma constipação. chata.
26 janeiro 2009
Se não estivessem -5 graus
era menina para me baldar ao trabalho (leia-se tirar um dia de férias) e ir apanhar sol para um parque ou à beira rio, na horizontal que é a minha posição preferida.
Como não sou muito amiga do frio, vou mas é trabalhar. (mas o que eu queria mesmo era passar as próximas 8 horas nas Caraíbas. para quando o teletransporte?)
Como não sou muito amiga do frio, vou mas é trabalhar. (mas o que eu queria mesmo era passar as próximas 8 horas nas Caraíbas. para quando o teletransporte?)
22 janeiro 2009
Frase do dia
Ouvida por aí.
"o meu sonho é ver o meu chefe transferido para uma unidade em que o seu trabalho seja testar os altifalantes das emergências"
"o meu sonho é ver o meu chefe transferido para uma unidade em que o seu trabalho seja testar os altifalantes das emergências"
21 janeiro 2009
Hot Hot Hot
...é a única coisa que me vem à cabeça quando vejo o Obama. Ah, fala bem e tal, é presidente e mais não sei quê, anda a pôr o mundo doido (no bom sentido), mas na verdade o homem é giro que eu sei lá e pronto, não há mais nada a fazer a dizer ou a pensar. O resto, o que realmente importa, já foi escrito, reescrito, dito, repetido até à exaustão. Ilusões, desilusões, que é que isso interessa, este é, provavelmente, o presidente mais sexy do mundo. E vai aparecer mais vezes nas televisões que qualquer Brad Pit ou George Clooney. Não estamos nada mal, não.
Pelos caminhos...
Quando eu era pequena, muito pequena mesmo, devia ter bem menos de 6 anos, ia a Chaves frequentemente. Os meus pais tinham lá que fazer, e não tendo com quem deixar as filhas, lá íamos por arrasto. Lembro-me de poucas coisas. De brincar com um disco de plástico verde com uma ranhura do lado, onde enfiava uma palheta também verde que impulsionava o disco a voar. De fazer contas e mais contas na calculadora do meu pai, aquela à qual ele nunca mudou a pilha, em tantos anos com que brinquei com ela. De brincar com balões e rebentar alguns numa lâmpada. De esperar no carro enquanto o meu pai ia comprar cavacas, e o polícia a mandar vir porque ali não se podia estacionar. E dos rebuçados noivos, que por algum motivo só mos davam ali.
Este Natal, apeteceu-me ir a Chaves. Já não ia lá há muito muito tempo, mais de 20 anos, com toda a certeza, e não me lembrava de nada. Provavelmente o tempo invernoso, a forte geada e nevoeiro, não ajudaram a relembrar nenhum pormenor. Em tantos anos, também é muito provável que tudo tenha mudado muito. E em tudo o que vi neste passeio, só uma coisa me chamou a atenção, ainda lá estava, igualzinha, tão invulgar como sempre deve ter sido, um ponto de referência privado mas acessível à vista de toda a gente que ali passa. Não, não era uma igreja, uma capela, ou um monumento, uma estátua, uma rotunda, nem um semáforo. É a avioneta presa a um poste que desde sempre fez parte do jardim de uma casa, mesmo ao chegar a Chaves. A indicação de que se está mesmo quase a chegar ao destino. O momento a partir do qual podíamos sossegar, já não faltava quase nada. O elemento agora que faz a ligação entre o passado e o presente.
Este Natal, apeteceu-me ir a Chaves. Já não ia lá há muito muito tempo, mais de 20 anos, com toda a certeza, e não me lembrava de nada. Provavelmente o tempo invernoso, a forte geada e nevoeiro, não ajudaram a relembrar nenhum pormenor. Em tantos anos, também é muito provável que tudo tenha mudado muito. E em tudo o que vi neste passeio, só uma coisa me chamou a atenção, ainda lá estava, igualzinha, tão invulgar como sempre deve ter sido, um ponto de referência privado mas acessível à vista de toda a gente que ali passa. Não, não era uma igreja, uma capela, ou um monumento, uma estátua, uma rotunda, nem um semáforo. É a avioneta presa a um poste que desde sempre fez parte do jardim de uma casa, mesmo ao chegar a Chaves. A indicação de que se está mesmo quase a chegar ao destino. O momento a partir do qual podíamos sossegar, já não faltava quase nada. O elemento agora que faz a ligação entre o passado e o presente.
20 janeiro 2009
Não costumo passear por estas paragens, mas este blogue está cheio de gajos bons... e outras paisagens naturais.
19 janeiro 2009
what are you doing?
Pergunta-me o twitter na página principal. Fácil, estou a olhar para um écran de computador, e a pensar nas mensagens de 140 caracteres que valerá a pena mandar. SMSs para a web, para quem as quiser receber, é o que me parece ser. E que não tenciono mandar do telemóvel, que isto de vícios a pagantes não é comigo. (há excepções, sim, mas esta é a regra)
Faz-me lembrar, e muito, os telemóveis. A gente telefona e pergunta logo "onde estás?", e quando por vezes telefona para um número fixo pergunta na mesma "onde estás? Em casa pá, é onde costuma estar o telefone fixo."
O que é que estou a fazer... a teclar. A debitar letras, a aquecer a barriga no netbook, a pensar na morte da bezerra.
Que é que isto interessa. A quem é que isto interessa. Não sei. Nem a mim me interessa o que é que eu estou a fazer. Mas enquanto não me farto, dou-lhe o benefício da dúvida.
Faz-me lembrar, e muito, os telemóveis. A gente telefona e pergunta logo "onde estás?", e quando por vezes telefona para um número fixo pergunta na mesma "onde estás? Em casa pá, é onde costuma estar o telefone fixo."
O que é que estou a fazer... a teclar. A debitar letras, a aquecer a barriga no netbook, a pensar na morte da bezerra.
Que é que isto interessa. A quem é que isto interessa. Não sei. Nem a mim me interessa o que é que eu estou a fazer. Mas enquanto não me farto, dou-lhe o benefício da dúvida.
E pronto. Agora também estou no twitter. Podia dizer-lhes para procurarem em "snowgaze", mas o Find People não está a funcionar. De modo que todo este hype me parece inútil.
18 janeiro 2009
Não gosto muito de redes sociais que funcionam sobre a internet. Soa-me mal, é-me estranho, não me vejo a meter-me em coisas dessas. Recusei imensos convites para o Hi5, Facebook, e outras redes cujos nomes já nem me lembro. Custa-me oferecer de mão beijada os meus dados pessoais e expôr-me a todo o tipo de SPAM. E depois lembro-me dos blogues. Dos chats. Dos MIRCS. Do MOO. Qual é a diferença?
Dei os meus dados SPAMmer unfriendly (nome falso, mail que se livra do SPAM) ao twitter, e logo me arrependi. Estava-me a meter naquilo só para ver como andava a Rita Maria. E logo tinha que tentar entrar nele quando o "Find People" não está a funcionar. Estas coisas fazem-me sentir estúpida. Pior, enganada. Raisparta. Rita Maria, como é que vão essas mudanças?
Dei os meus dados SPAMmer unfriendly (nome falso, mail que se livra do SPAM) ao twitter, e logo me arrependi. Estava-me a meter naquilo só para ver como andava a Rita Maria. E logo tinha que tentar entrar nele quando o "Find People" não está a funcionar. Estas coisas fazem-me sentir estúpida. Pior, enganada. Raisparta. Rita Maria, como é que vão essas mudanças?
15 janeiro 2009
13 janeiro 2009
Paredes em branco
Estive mesmo vai não vai para comprar uma reprodução de um quadro de Van Gogh (o starry night). Gosto do original, e pensei, já que não posso tê-lo, porque não uma cópia. Não um poster, mas uma reprodução feita por outro artista. A ideia não era má. O problema é que devo ter visto demasiados filmes. É que nos filmes, as reproduções são sempre perfeitas, quase indistinguíveis dos originais. Na realidade, as reproduções que encontrei no ebay, tanto deste quadro como de outros de artistas menores (enquanto comparados com Van Gogh) são muito fraquinhas. Mesmo para mim, que não percebo nada de pintura, as diferenças entre os originais e as cópias são enormes. Não haverá por aí algum génio das reproduções que venda uns quadros a preços acessíveis?
12 janeiro 2009
11 meses
2 dentes a espreitar, que ainda não tinha antes do Natal. Estranhamente, são os incisivos superiores, mas não os dois da frente, os dos lados. Quando crescerem mais um bocadinho, se não lhe vierem mais dentes entretanto, vai parecer o drácula. Pelo que já tenho ideia para a máscara de carnaval.
dá 3 passos e depois cai sentadinha. Gatinha a alta velocidade, põe-se de pé, dá voltas à casa agarrada aos móveis, e passeia cadeiras. Um mimo.
ainda tem pouquinho cabelo
olhos cor-de-burro-quando-foge
muito sorrisos de orelha a orelha, o dia inteiro
todas as noites muito bem dormidas
nenhuma doença digna de nota, apesar de nos ter pegado algumas. Andámos bem pior que ela, os três a disputar um lugar na única casa de banho cá de casa.
2 palavras: "olá" e "dá", bem ditos, e com intenção
"diz" adeus
adora comer, principalmente da nossa comida. Não é nada esquisita, mas suponho que com a idade lhe passe.
encosta a cabecinha a nós para fazer miminhos. É um amor de bebé.
dá 3 passos e depois cai sentadinha. Gatinha a alta velocidade, põe-se de pé, dá voltas à casa agarrada aos móveis, e passeia cadeiras. Um mimo.
ainda tem pouquinho cabelo
olhos cor-de-burro-quando-foge
muito sorrisos de orelha a orelha, o dia inteiro
todas as noites muito bem dormidas
nenhuma doença digna de nota, apesar de nos ter pegado algumas. Andámos bem pior que ela, os três a disputar um lugar na única casa de banho cá de casa.
2 palavras: "olá" e "dá", bem ditos, e com intenção
"diz" adeus
adora comer, principalmente da nossa comida. Não é nada esquisita, mas suponho que com a idade lhe passe.
encosta a cabecinha a nós para fazer miminhos. É um amor de bebé.
11 janeiro 2009
Ai o tempo e tal...
Pensava que era só no verão, por causa da falta de notícias, que os "jornalistas" se dedicavam à mais nobre das reportagens: a reportagem sobre o tempo. Afinal enganei-me. É que se há tema que nunca se esgota, é mesmo este.
Ontem à noite vi 7 minutos de um telejornal qualquer. Aqui se vê logo o meu erro, como é que isto foi acontecer, eu que nunca vejo as notícias, como é que que fui parar a um telejornal e não mudei logo de canal. Enfim, às vezes uma pessoa tem a televisão ligada e nem se apercebe do que está a acontecer lá dentro. 7 minutos completamente dedicados ao tempo. Talvez mais, depois mudei de canal. Parece que nevou em Portugal. Em sítios tão impressionantes como o Marão e outras serras, nevou. Aliás, é tão fora do comum, nem sei como é que no distrito de Vila Real existem 6 limpa neves. Os velhotes das zonas das montanhas foram entrevistados. Ah, e tal, está frio. Pois, há canalizações que gelam, e algumas até podem rebentar, mas isso, meus caros acontece todos os anos. A sério. E ninguém, para lá do Marão, se veste como se fosse "para a neve". Depois de Outubro, vejam lá, vêem-se as pessoas a respirar. Sabem o que isso quer dizer?
Quando eu andava na escola :) a neve era um acontecimento. Se nevasse bastante, e como não havia limpa neves, era provável que não houvesse aulas. O frio só, não bastava. Mas lembro-me perfeitamente de ir a pé para a escola, e patinar nuns terrenos alagados que o frio tinha gelado, de botas e tudo. De me entreter a escavacar poças de água congeladas. De a minha mãe tirar o gelo do pára-brisas com água morna. (se estivesse frio mesmo a sério, como em Munique, isso não seria possível) todas as manhãs, em todos os invernos. De enfiarmos gelo pelas camisolas adentro uns aos outros, no intervalo.
Se calhar até esteve um bocado de frio. É natural, é Inverno. Agasalhem-se melhor. Por aqui ouço sempre dizer que não há mau tempo, só roupa inadequada.
Mas agora a sério... em Novembro passei um fim de semana em Lisboa. Uma manhã acordei com uma locutora de rádio a dizer que estava frio. Saí à rua e estavam 18 graus e sol. Eu usava uma t-shirt e casaco. Os locais, andavam de camisa, camisola de lã e casaco.
E depois, isto dos alertas, é ridículo. Se as temperaturas descem abaixo dos 15 graus já aí vem um alerta amarelo. Se sobem acima dos 20, alerta amarelo. Se chove, alerta amarelo. Se chove um bocadinho mais, há logo inundações e alerta laranja. Gente, é só o tempo. É normal que no Inverno faça frio, é normal que chova, é normal que no Verão faça calor e haja alguns incêndios. Se vão começar a usar alertas em situações normais, vão ficar sem cores para as catástrofes.
Frio é um gajo ter que raspar o gelo do lado de dentro do carro. Respirar e sentir as vias respiratórias a enregelar, andar na rua e sentir os olhos a chorar, andar com a cara vermelha e a ponta do nariz como se fosse um cubo de gelo. E há bem pior que isto. Olhem os tipos a quem cortaram o gás que têm temperaturas bem mais baixas que esse país à beira-mar plantado. Em que alerta estarão? Ultra-vermelho?
Ontem à noite vi 7 minutos de um telejornal qualquer. Aqui se vê logo o meu erro, como é que isto foi acontecer, eu que nunca vejo as notícias, como é que que fui parar a um telejornal e não mudei logo de canal. Enfim, às vezes uma pessoa tem a televisão ligada e nem se apercebe do que está a acontecer lá dentro. 7 minutos completamente dedicados ao tempo. Talvez mais, depois mudei de canal. Parece que nevou em Portugal. Em sítios tão impressionantes como o Marão e outras serras, nevou. Aliás, é tão fora do comum, nem sei como é que no distrito de Vila Real existem 6 limpa neves. Os velhotes das zonas das montanhas foram entrevistados. Ah, e tal, está frio. Pois, há canalizações que gelam, e algumas até podem rebentar, mas isso, meus caros acontece todos os anos. A sério. E ninguém, para lá do Marão, se veste como se fosse "para a neve". Depois de Outubro, vejam lá, vêem-se as pessoas a respirar. Sabem o que isso quer dizer?
Quando eu andava na escola :) a neve era um acontecimento. Se nevasse bastante, e como não havia limpa neves, era provável que não houvesse aulas. O frio só, não bastava. Mas lembro-me perfeitamente de ir a pé para a escola, e patinar nuns terrenos alagados que o frio tinha gelado, de botas e tudo. De me entreter a escavacar poças de água congeladas. De a minha mãe tirar o gelo do pára-brisas com água morna. (se estivesse frio mesmo a sério, como em Munique, isso não seria possível) todas as manhãs, em todos os invernos. De enfiarmos gelo pelas camisolas adentro uns aos outros, no intervalo.
Se calhar até esteve um bocado de frio. É natural, é Inverno. Agasalhem-se melhor. Por aqui ouço sempre dizer que não há mau tempo, só roupa inadequada.
Mas agora a sério... em Novembro passei um fim de semana em Lisboa. Uma manhã acordei com uma locutora de rádio a dizer que estava frio. Saí à rua e estavam 18 graus e sol. Eu usava uma t-shirt e casaco. Os locais, andavam de camisa, camisola de lã e casaco.
E depois, isto dos alertas, é ridículo. Se as temperaturas descem abaixo dos 15 graus já aí vem um alerta amarelo. Se sobem acima dos 20, alerta amarelo. Se chove, alerta amarelo. Se chove um bocadinho mais, há logo inundações e alerta laranja. Gente, é só o tempo. É normal que no Inverno faça frio, é normal que chova, é normal que no Verão faça calor e haja alguns incêndios. Se vão começar a usar alertas em situações normais, vão ficar sem cores para as catástrofes.
Frio é um gajo ter que raspar o gelo do lado de dentro do carro. Respirar e sentir as vias respiratórias a enregelar, andar na rua e sentir os olhos a chorar, andar com a cara vermelha e a ponta do nariz como se fosse um cubo de gelo. E há bem pior que isto. Olhem os tipos a quem cortaram o gás que têm temperaturas bem mais baixas que esse país à beira-mar plantado. Em que alerta estarão? Ultra-vermelho?
10 janeiro 2009
Um gajo que percebe pouco de computadores, mas precisa de por uma cena a funcionar, e uma gaja que percebe de computadores, mas não do linguajar deles em alemão, dá o quê?
Um gajo e uma gaja agarrados aos computadores durante horas, ela a fazer pesquisas em inglês e a tentar decifrar o que é que aquilo daria num sistema operativo alemão, e ele, grande ajuda, a olhar. Mas no fundo, no fundo, só deu horas perdidas. É um bocado estranho ser a pessoa que percebe mais de computadores em casa. E, acima de tudo, chato. Estes bichos tendem a dar problemas (que mesmo que sejam simples dão sempre uma trabalheira até que se consiga descobrir o que fazer) e alguém tem que os resolver. Porque é que tinha de me calhar a mim?
Um gajo e uma gaja agarrados aos computadores durante horas, ela a fazer pesquisas em inglês e a tentar decifrar o que é que aquilo daria num sistema operativo alemão, e ele, grande ajuda, a olhar. Mas no fundo, no fundo, só deu horas perdidas. É um bocado estranho ser a pessoa que percebe mais de computadores em casa. E, acima de tudo, chato. Estes bichos tendem a dar problemas (que mesmo que sejam simples dão sempre uma trabalheira até que se consiga descobrir o que fazer) e alguém tem que os resolver. Porque é que tinha de me calhar a mim?
09 janeiro 2009
Como é que se chama mesmo?
Enquanto usava o meu netbook, cliquei num link qualquer que me abriu um programa de email. Ena, esta cena dá para mandar emails, pensei. E depois, claro que dá, não é nada de mais ter um programa de emails... se bem que isso deve ter um nome. E conclui que já uso o gmail há tantos anos que me esqueci que há programas que servem para ir buscar o email e guardá-lo no computador em vez de os deixar no servidor a criar pó e arquivados para um uso do tipo "anytime, anywhere". Quatro anos e pouco é muito tempo. Tempo suficiente para mudar a maneira como uma pessoa pensa e vive. Pelo menos em alguns aspectos.
07 janeiro 2009
Começa bem
Se é que há quem ainda não saiba, o Miguel Esteves Cardoso agora escreve crónicas no Público. Todos os dias, li por aí, até ao fim do ano. A de ontem está aqui (ou estará, por algum tempo, que o Público não é de fiar). Antes de saber disto, antes de se me acabarem as férias, fui repescar à minha estante na casa dos meus pais, que guarda os livros "da comunidade" lá de casa, "As minhas aventuras na República Portuguesa". Recomecei a leitura enquanto o resto da casa andava num rebuliço, e tive paz e sossego para apreciar dois capítulos antes de ter que me pôr a bulir também. Logo me deu uma coisa forte cá por dentro, puxa, este homem escreve coisas lindas, escreve prosa como quem escreve poesia, mas mais bonita ainda, e trouxe o livro comigo. As crónicas serão boas crónicas. Os livros foram bons livros. A entrevista que vi no Youtube há uns meses era fabulosa (ide procurá-a, ide). E isto, meus amigos, é um ano a começar bem.
[Adenda] A crónica de hoje também já lá está.
[Adenda] A crónica de hoje também já lá está.
06 janeiro 2009
Finalmente não estou enganada!
Como eu transitei directamente de 2007 para 2009 (deve haver para aí quem se recorde de há uns meses atrás eu ter atirado com coisas ao lixo porque expiravam em Fevereiro ou Março de 2009), não notei grande diferença na passagem de ano. Ah e tal, finalmente o mundo decidiu que eu tinha razão, era mesmo 2009. Ainda assim, e para variar, tomei uma resolução de ano "novo". A partir de agora vou deixar de fazer o que não gosto, pelo menos o que puder não fazer. A começar pelos brindes. Eu cá brindei ao ano novo com Compal. Champanhe, espumante, sekt, e outros que tais, não são para mim. Mil vezes água, sumo se o houver, que eu já não tenho idade para ceder às manias dos outros. As minhas manias é que são boas.
6 de Janeiro
Por aqui é feriado, mas já estou em casa, a sornar e a pôr as leituras em dias. Parece-me esquisito ver tanta gente no messenger a dizer que está a trabalhar, já tentei telefonar para casa de outras gentes que entretanto cumprem as oito horas diárias (ou mais, eu sei lá), e a neve que está lá fora não chega para cumprir a promessa de hoje irmos todos andar de trenó. Ela virá, que o Inverno ainda agora começou.
Dúvidas que me assolam: será que não é de mau tom enviar postais de natal electrónicos quase quinze dias depois da data? E porque é que o seria, afinal, o Natal é quando um homem quiser...
2007 foi um ano fantástico, 2008 foi fabuloso, e desconfio que 2009 não vai ficar atrás de nenhum deles. Pelo menos nas coisas que eu puder influenciar.
A todos que por aqui passam: que o vosso 2009 seja pelo menos tão bom como o meu vai ser (garanto, garanto).
O blogue prossegue como de costume, que uma pessoa habitua-se a isto e depois não quer outra coisa.
Dúvidas que me assolam: será que não é de mau tom enviar postais de natal electrónicos quase quinze dias depois da data? E porque é que o seria, afinal, o Natal é quando um homem quiser...
2007 foi um ano fantástico, 2008 foi fabuloso, e desconfio que 2009 não vai ficar atrás de nenhum deles. Pelo menos nas coisas que eu puder influenciar.
A todos que por aqui passam: que o vosso 2009 seja pelo menos tão bom como o meu vai ser (garanto, garanto).
O blogue prossegue como de costume, que uma pessoa habitua-se a isto e depois não quer outra coisa.
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