20 fevereiro 2012

Regresso ao passado

Se usarmos um sistema de trocas não monetárias - eu "ofereço" um serviço, por exemplo arranjo-te o computador que avariou, e tu dás-me algo que eu queira, por exemplo, fazes-me o jantar - como é que o Estado vai conseguir taxar uma coisa destas?
Conseguir, bem, é fácil, é valorar cada tarefa na unidade monetária e obrigar as pessoas a pagar uma percentagem desse valor ao Estado. No entanto, num cenário de problemas monetários (imaginem que não havia moeda, de todo), ou de crise do Estado (se não há funcionários, quem é que se vai dedicar a estas tarefas?), ou até, de falta de funcionários com tempo para se dedicarem a maneiras mais imaginativas de sacar impostos à malta, pergunto-me se haveria, efectivamente, maneira de taxar um sistema de trocas.

(isto porque estava aqui a pensar na Grécia e no regresso ao dracma, mas a Grécia tem problemas ainda mais graves que estes - diria que não é defeito, é feitio - e duvido muito que se livrem deles nas próximas décadas)

Portátil

Será que ainda se vendem compram impressoras pequenas? A última que eu comprei, há uma data de anos atrás, era pequenita, imprimia A4 e tinha boa qualidade, usava cartuchos pequeninos e era, numa palavra, fantástica. Lembro-me de na loja me tentarem convencer a levar outra mais cara (assumo, escolhi a mais barata que lá havia), com a desculpa que os cartuchos pequenos não davam para nada, mas persisti, que eu imprimo pouca coisa e de que me servem cartuchos maiores e mais caros, cheios de tinta seca? A melhor parte ainda, foi o facto de a impressora ter custado menos que os dois tinteiros, um preto e um de cores, que trazia. Houvesse lá outra igual e não a teria lá deixado.
Isto para dizer que a velhinha, jeitosinha, impressora avariou, e foi substituida por uma mais moderna. A impressora nova é enorme e faz tudo e mais alguma coisa, desde imprimir, tirar fotocópias, digitalizar documentos, até envia faxes e tudo. Claro que, sendo um monstro gigantesco, precisa de um móvel só para ela, e vive um bocadinho mais longe do computador do que seria desejável.

Ora estava eu a fazer contas à vida, e fiquei com umas saudades imensas da impressorinha que morreu. Isto porque uma impressora portátil custa os olhos da cara, e a aquela mini impressora tinha sido uma pechincha. A impressora mais pequena que encontrei foi esta, e é um bocado maior que a falecida... Mas porque é que será que deixaram de fazer coisas simples? Um dia destes aparece a iprinter, igual em tamanho à minha velha impressora, preço pelo menos 10 vezes mais, que, com o marketing certo, será um sucesso imediato.

16 fevereiro 2012

Gregos

Nunca as expressoes "ver-se grego" e "tragedia grega" foram tao faceis de explicar aos meus amigos estrangeiros. Pergunto-me se os gregos sempre se viram gregos (nao me lembro de nada que justifique esta expressao).

post para gajas

(e para os gajos, se quiserem, aqui nao se discrimina)

Ja' nao via o homem do old spice ha' muito tempo. E por homem do old spice nao quero dizer o meu pai, nem, provavelmente, nenhum homem que use old spice. O caso e' que eu me interesso por marketing, e fico fascinada por boas campanhas. Ora, para quem nao segue o Super Bowl, o importante no caso e' que tem tanta gente a ver que o intervalo do jogo tem os segundos mais caros da televisao norte americana. E o famoso anuncio da old spice (vao ver, vale a pena) foi seguido por uma campanha no twitter/youtube em que o homem do old spice ia fazendo videos dedicados a pessoas mais ou menos anonimas, ou um bocadinho famosas... A historia toda esta' aqui, e os videos, deliciosos (por muitos motivos), encontram-se no youtube.

(via rita maria)

Riscos pedidos

Risos pedidos. Risos perdidos.
Desculpem o engano, o que eu queria aqui deixar (aqui vai) era o link para o perdido pela cidade, um blog giro, com desenhos e textos que me fizeram rir, e que estava a abrir com um post que ensina a desenhar camelos... ;)

07 fevereiro 2012

O turismo nacional

(serviço público: Faro-Porto e vice-versa: use a Ryanair)

Há algo de estranho no meu país, quando a única transportadora aérea que faz vôos directos entre Faro e o Porto é irlandesa. Sim, a malvada Ryanair. E o preço do vôo é aproximadamente o mesmo que um bilhete em segunda classe no alfa pendular Faro-Porto, que demora umas horas largas a chegar. Ainda assim o comboio demora só mais um bocadinho que o vôo Faro-Lisboa-Porto, este último com um preço de ida exorbitante (malucos!). Não havia um plano para um TGV Faro-Porto/Vigo? a UE já deve ter gasto o dinheiro todo... (é melhor eu não ir por aqui senão não acabo o post hoje).

03 fevereiro 2012

Fevereiro

Temperaturas máximas durante o dia a chegar a uns fabulosos -11°C, sensação térmica de -18°C. Ainda bem que está aí o fim de semana. Ninguém me tira de casa com este frio.