29 junho 2009

Côco

Nada cheira mais a férias do que côco. Deve ser por ser o perfume de muitos protectores solares.
Ainda não cheguei à praia, mas o cheiro, já o trago comigo.
(o que eu andei para encontrar um perfume que me cheirasse a férias)

27 junho 2009

(enquanto ouvia michael jackson)

estava para aqui a pensar que afinal a música nem sempre é assim tão importante, que a diversão pode ser independente de se estar a ouvir música pimba ou pop ou outra coisa qualquer. mentira, a banda sonora é sempre importante e ajuda a criar ou a mudar o ambiente. uma noite a ouvir schlager (e a pergunta era, mas há um termo para isto em qualquer outra língua? parece-me que na nossa se diria música pimba, mas não garanto a correspondência) intercalada com o summer of 69 e as pessoas a cantar e aos pulos. sim, a música é imporante e altera o estado ou o tipo de diversao. (those were the best days of my life vs a Anita com uma letra desconhecida... claro que é diferente)

26 junho 2009

Noites fantásticas

E um dia apercebo-me que vivo para alguns momentos. Umas horas de cada vez, aquelas que marcam para sempre, criam memórias indeléveis (ou às vezes nem tanto), e uma nostalgia interminável e vontade de as repetir ou recriar. Claro que a vida não é isto, mas se fosse fazer um filme promocional, eram estas as cenas que escolheria. E toda a gente quereria ver o resto. (a vida é uma viagem, e tal, e o caminho para chegar aos pontos altos também é bom, mas chegar ao topo e contemplar o caminho que se fez ou simplesmente sentir o céu mais perto, é maravilhoso. e depois ficar com a memória cheia de risos e sons e cheiros e até sabores, uma caixinha cheia de gavetas de coisas boas para mais tarde - ou logo a seguir - recordar, é bom. muito bom.)

Coisas que merecem ser partilhadas

O álbum novo dos Green Day é fantástico. E já tenho uma música favorita, este Peacemaker (hey hey hey hey hey).

a prova dos nove

quando bebo uns copos a mais posso ficar com dificuldade em equilibrar-me, com os reflexos mais lentos e a falar de coisas parvas, mas, apesar de tudo, continuo a saber fazer contas. pelo que, barmen deste mundo, estais lixados comigo, nada de gorjetas exorbitantes por incompetência da minha calculadora mental (ainda o tipo estava a pensar no quando custava cada bebida já eu tinha feito a conta, preparado o dinheiro e calculado a gorjeta que lhe ia dar. às tantas ele também tinha bebido uns copos.)

24 junho 2009

Imperdível

Hoje descobri um café maravilhoso, que parece uma casa de bonecas antiga em escala humana, com uns bolinhos fantásticos e um ambiente do século passado (de antes de eu ter nascido). É assim como que uma mistura da sala dos meus avós e uma mercearia portuguesa, com as mobílias todas em madeira, e nas vitrinas existem cadeiras e mesas, onde também nos podemos sentar a tomar um café. Além disto é também uma loja - poderia dizer-se de antiguidades ou apenas velharias - onde (quase) tudo o que se vê e se usa se pode trazer para casa. As mesas são grandes, todas de madeira mas de vários feitios, as cadeiras são quase todas diferentes, e apenas têm em comum o serem de madeira, e muitas delas têm o preço agarrado a uma das pernas. Só por curiosidade, a cadeira onde me sentei custava 85 euros. No meio da sala encontra-se uma vitrina onde se exibem as delícias, quer dizer bolos, do dia. Desde gateaux au chocolat (delicioso) ao brownie, passando por diversas tartes e bolos com chantily. Mas o mais engraçado são os cavalinhos de madeira puídos pelo uso e maltratados pelos anos que se encontram na montra, ao lado de uma cama muito curta, como as dos tempos dos reis, e coisinhas pequeninas como bules e panelas que parecem de brincar. As estantes atrás do balcão de madeira em que uma máquina de café antigo faz de conta que é uma balança têm imensas divisões, uma espécie de cubos onde se encontram boiões de tudo e mais alguma coisa. Na estante, brilhantemente enfiada entre duas vitrinas (as tais montras que incluem uma mesa e duas cadeiras, para além de cestos com livros e outros objectos decorativos) de modo a parecer apenas uma parede com reentrâncias forradas a madeira vêem-se frasquinhos pequeninos de compotas bem como garrafas estreitas de vinho e outros vidrinhos que não consegui identificar para que serviriam. Ao fundo, vê-se o mostrador de um relógio gigante, já sem ponteiros e com uma marca horizontal escura, numa das paredes, pintadas de com uma tinta de cor creme e já muito velha. Os soalhos são de madeira escura, uma espécie de tacos na sala propriamente dita, e no chão das vitrinas umas tábuas mais claras e compridas, cheias de marcas do tempo (ou de pregos), que me fazem lembrar o sobrado da casa dos meus avós.
Além de venderem as velharias (pergunto-me se o negócio terá sucesso), também fazem almoços e, por vezes, jantares especiais, à luz das velas, com reserva obrigatória (o próximo é na sexta, e se fosse mais perto da minha casa estava lá caidinha). O café não será o melhor de sempre (embora não seja mau). Mas o ambiente, ah, o ambiente, parece retirado de outro mundo e é absolutamente fantástico.
Só tenho pena de não ter levado a máquina fotográfica comigo. Este vai ser, garanto, garanto, um dos sítios onde vou passar a levar as minhas visitas. E os meus amigos mais especiais.

21 junho 2009

O PG (suspiro)

O PG (suspiro) era o miúdo mais giro da escola. Andava um ou dois anos à minha frente, e passava os intervalos ao sol, no „canto dos queques“. Todas as miúdas da escola tinham um fraquinho pelo PG, que era, provavelmente, o único da escola que era sistematicamente referido pelo nome e apelido.O PG tinha dois irmãos mais velhos que ele, e eram todos diferentes. O mais velho era o menos giro (bem, nem era nada giro), o do meio também era giríssimo, moreno, de olhos castanhos enormes, e parecido com o irmão mais novo. E o mais novo, o PG, loiro de olhos azuis, meiguinho, com lábios grossos, fazia suspirar as meninas todas. Era o filho mais novo de uma família que queria ter tido uma menina, num tempo em que não se sabia o sexo dos filhos antes de eles nascerem, e tinha tido toda a vida um quarto pintado de cor de rosa. Ele não se importava. Aliás, ele foi o primeiro rapaz que algum dia vi usar uma camisola rosa pálido (ou quase isso) muito antes de a moda masculina ditar que os homens também se podem vestir de cor de rosa (embora nem a todos fique bem).
O PG „trabalhava“ na rádio local, e tinha uma voz que só por si derretia corações. Quantas miúdas ouviriam os programas dele, incluindo o programa do sábado à hora do almoço sobre fórmula 1, só para continuarem a suspirar.
Sendo o rapaz mais giro do nosso raio de acção, por onde ele passasse ficávamos a admirá-lo (suspiro). Quando ele arranjou uma namorada que vivia perto de mim, ficava a vê-lo desde o fim da rua até que passava quase à minha porta e depois seguia. Se fosse hoje, o PG provavelmente teria tido centenas de admiradoras que discretamente lhe tirariam fotos com o telemóvel, para depois, embevecidas, olharem e voltarem a adorar o rapaz mais giro que conheciam. (Qual Brad Pitt, o PG é que era.)
Claro que isto já foi há muito tempo. Se bem me lembro, o PG e a última namorada tiveram um bebé ainda antes de eu ter saído da minha terra, e provavelmente devem ter casado, deitando por terra os sonhos de algumas miúdas da zona (mas não os suspiros). Há uns tempos, alguém que nunca soube desta história veio-me contar o que faz agora o PG. Continua a viver no mesmo sítio, e tem um trabalho que implica ir a casa das pessoas resolver problemas. Quando ouvi isto (e não podia perguntar nada) tive logo que telefonar a contar as novidades às minhas irmãs. Sim, o PG ainda existe, e sabemos exactamente onde o encontrar (suspiro). E entretanto já fui à minha terra e passei por ele na rua. Continua tão giro como sempre foi. Deve continuar a arrancar suspiros ao mulherio, e não me admirava nada que certas coisas, em certas casas, „avariassem“ só para que ele tivesse que passar por lá. Ah, o PG (suspiro)!

16 junho 2009

1-2-3

Não me apetece escrever nada. É do tempo (ah o tempo), que tem estado muito mau para a altura do ano, e eu já começo a desesperar a pensar que não vai haver verão. Dizem que não, que o verão vem amanhã (mas por quanto tempo? um dia, dois?), mas eu já não acredito em nada, e arrependo-me de não ter tirado licença sem vencimento em Julho e Agosto para poder ter um verão a sério, num daqueles países onde há verão a sério. Isto do tempo é uma coisa chata, uma pessoa cresce num determinado clima e depois só quer aquilo para o resto da vida e nada se lhe compara. À conta do clima da minha infância, só considero que está "calor" quando as pingas de suor escorrem pelos joelhos abaixo, o que implica alguns graus acima dos trinta, o que não há em todo o lado. E quando me faltam semanas sem uma nuvem, começo a pensar que vem aí o fim do mundo e nunca mais verei o sol - e a planear maneiras de escapar. Como, infelizmente, o último plano que tive para ir apanhar sol correu muito mal (o meu país a deixar-me ficar mal, não se admite), agora ando por aqui a entrar em paranóia, que as férias estão quase a chegar e será que desta vez é que é, e será que quinze dias de sol chegam para me curar. É que Junho já está na recta final e eu continuo tão branca como em Janeiro. Ou Fevereiro. (Ou Março, Abril, ou Maio. Isto está muito mau.)

Para me pôr a pensar em coisas mais felizes, está cá a Rita. Primeiro com a lembrança das Gémeas no Colégio de Santa Clara (ainda há uns dias discutia com as minhas irmãs a Mademoiselle, professora de francês, a quem as alunas chamavam "Mademoiselle Abominable" porque quando não gostava de alguma coisa dizia "C'est abominable!"). Andava a pensar em emprestar esses livros ao meu filho, mas eles foram tão lidos que estão a cair aos bocados, e duvido que sobrevivessem à falta de cuidados do meu rapaz. Mas talvez ainda mude de ideias. (E corra o risco que, a ele também, lhe apeteça fazer piqueniques à meia-noite, que os livros contribuem para acordar os bichos carpinteiros adormecidos.)
E depois, a Joanna. Que é como quem diz, o "só mais uma vez". A minha mãe dizia (ainda diz, quando lhe damos a oportunidade) que "a matemática é como as cerejas, quando puxamos uma vem logo outra agarrada". Mais ou menos isto. Eu diria que a música é como as cerejas, pensamos numa e lembramo-nos logo de outras. Ora o "Só mais uma vez" (amanhã talvez ♪♫) vem agarrado ao "dia de domingo" (da Gal Costa), que por sua vez vem agarrado ao "calhambeque" (pi!pi!♫) do Roberto Carlos, que me faz lembrar da Rosinha dos Limões (um fado, do Nuno da Câmara Pereira, se não estou em erro). E isto tudo traz-me verões passados agarrada ao meu transístor (sim, que aquilo nem era um rádio a sério nem nada), a ouvir a rádio da terra, onde uns rapazes engraçados faziam uns programas divertidos enquanto passavam estas e outras músicas (aquilo à noite melhorava bastante) e se riam pela noite fora com os microfones ligados. E nestas noites quentes e cheias de alegria do lado da emissão ficava a pensar que tinha que crescer mais um bocado, para também poder sair e divertir-me tanto quanto eles. Ainda hoje me custa ficar em casa à noite quando está mesmo calor e parece que se está tudo a passar lá fora (ah, eu bem oiço a música e os risos).

(e depois, um dia, parece que fica tudo sério e falamos sobre o tempo porque já não queremos partilhar o resto, ou porque já não podemos discutir a música que passa na rádio ou os desenhos animados e a rua sésamo, ou porque não temos intervalos para jogar à bola, e namorar nas traseiras do local de trabalho parece suicídio, e nem sequer devemos aparecer de calções e/ou joelhos esfolados durante a semana. e partidas, ah, mas que é isso, se nos atrevemos a mudar a imagem do desktop de alguém somos fuzilados com palavras e olhares, e ficamos sem vontade de partir para algo mais criativo. se calhar é por isso que temos filhos, para poder continuar com a diversão e ler-lhes o pequeno Nicolau. e é por isso que às vezes se levam umas garrafas de álcool para partilhar umas gargalhadas depois do expediente.)

10 junho 2009

Saudades da Mariah

Nunca conheci a Mariah. Lia-lhe o blogue, todos os dias, e os postes enormes até ao fim. Gostava de saber a vida dela, como lhe corriam os dias, das pessoas que encontrava, das coisas que fazia, dos livros que ela lia, as músicas que ouvia. A Mariah falava das suas amigas, das aulas de ginástica, das noites dançantes, dos homens que a queriam e dos que ela rejeitava. A Mariah gostava de marketing, como eu, e gostava de aprender. Fazia cursos de tudo e mais alguma coisa. Andava a ter aulas de guitarra, pouco tempo antes de terminar o blogue, e levava as músicas que queria aprender ao professor, que lhas ensinava, e já ia tocando de ouvido. A Mariah lia livros a metro e contava sempre se tinha gostado, e porquê. Gostava de um autor português, um homem relativamente novo (já me esqueci do nome dele, não faz parte das minhas leituras), e um dia pediu-lhe um autógrafo e depois mandou-lhe alguns emails, aos quais ele respondeu e ela inchou de orgulho (e, provavelmente, algo mais). Tenho saudades dos postes de um metro da Mariah, às vezes mais que um por dia, quer fossem muito alegres quer menos alegres. A Mariah era maquilhadora, e às vezes punha dicas de maquilhagem no blogue e comprava livros sobre o assunto, e ainda indicava sites de maquilhadores (algo que eu nem sabia que existia). A Mariah contava os cêntimos, mas tinha uma vida cheia, andava sempre numa azáfama e fazia imensas coisas. E tinha sempre uma listinha dos livros e CDs que queria comprar logo que tivesse mais algum dinheiro. A Mariah era uma mulher humilde, mas cheia de força e persistência, que nunca se deixava atrapalhar, e com a coragem de perseguir os seus sonhos. A Mariah era brasileira. Provavelmente o seu nome verdadeiro é Maria, mas sei que ela gostava que lho pronunciassem à inglesa, com aquele ah aberto no fim, tudo porque era grande fã da Mariah Carey. Li tanta prosa da Mariah que nunca acreditei que um dia chegasse ao fim, mesmo quando o fim se anunciou. A Mariah deixou de escrever porque mudou de casa, de terra, de trabalho, de vida. E eu, que já tinha visto tantos bloggers anunciar fins e depois regressar à escrita, nunca me convenci que a Mariah, viciada na escrita, deixasse um espaço tão grande vazio para não mais regressar. Já passaram anos, e de vez em quando encontro uma Mariah pela blogosfera, e logo vou espiolhar-lhe o blogue na esperança vã de que seja a mesma Mariah a quem sinto a falta. Não é, nunca é.

08 junho 2009

coisas que eu não sabia hoje de manhã quando acordei

"you have bitchin' legs" é um elogio. Enorme.

(momento twitter)

E agora algo realmente importante

A minha bonequinha toma batidos de morango e banana comigo. A minha bonequinha vai às compras e entretém-se a andar nos carrinhos das lojas (aqueles para crianças não os das compras) enquanto o irmão joga playstation (por cá há umas lojas muito amigas das crianças). Quando a minha bonequinha vai à rua, sorri e diz olá a toda a gente - o que é um bocado estranho para os alemães que não sabem o que é "olá", mas ainda assim lhe sorriem de volta (que aprendam, só lhes faz bem ;)). A minha bonequinha só quer rua, embora diga "brrrua!", e tenta pôr os sapatos e vestir o casaco quando já não aguenta estar em casa nem mais um minuto. E vai buscar os nossos sapatos, e entrega-os ao dono. A minha bonequinha come de tudo, embora cuspa algumas coisas (poucas, tão poucas), e adora feijão como a mãe. A minha bonequinha gosta de experimentar roupa, e de abrir os armários e tirar tudo de lá para fora. A minha bonequinha já tem a sua primeira caixa de Legos mas, para já, só gosta de os desmontar. A minha bonequinha gosta de carros e de carrinhos, e consegue apontar o carro do papá a partir da janela de casa. E anda no carrinho de madeira dela pela casa toda, e nos carrinhos de plástico do biergarten como se estivesse numa pista de corridas. A minha bonequinha não anda, corre, e quando cai põe as mãos no chão e levanta-se outra vez. A minha bonequinha aponta para ela própria quando lhe perguntamos onde está, mas ainda não tem bem a certeza se a mamã é ela ou se sou eu. E sabe onde estão os pés dela, embora lhes chame "pá". A minha bonequinha adora o irmão grande, que lhe ensina malandrices e brinca com ela, e faz tantas coisas que ela também gostava de fazer. E joga à bola com ele. A minha bonequinha entende tudo o que lhe dizemos, e sabe muito bem o que quer e o que não quer. Embora não diga que sim (só abana a cabeça a fazer que sim), quando não quer algo sai-se com um claro "nã, nã". Sempre duas vezes, para ninguém ter dúvidas. A minha bonequinha gosta de brincar com papel e lápis. Ou canetas. Faz uns riscos que podiam ser expostos no museu de arte contemporânea. ;) A minha bonequinha sabe a diferença entre animais e seres humanos. Mas chama a todos os animais "wuf wuf". A minha bonequinha gosta de ver vídeos no youtube. De animais ou de músicas infantis. E de animais e músicas infantis.
A minha bonequinha é muito feliz e traz sempre na cara um grande sorriso. E nós somos felizes com ela.

(100%-62.97%)*31.69%

=11.73%

Mas que grande vitória. Menos de 1 em 8 eleitores votaram nos vencedores. Uma imensa maioria. Já era tempo de os votos brancos, nulos e abstenção significarem, na prática, alguma coisa. Principalmente quando a abstenção é grande a vencedora. Uma maioria absoluta invejável. (Por cá também ganhou a abstenção, outra maioria absoluta.)

(percentagens actuais no momento de escrita do post, com 4259 Freguesias apuradas (de 4260) – 34 Consulados apurados (de 71))

E em Portugal, não há?

O partido pirata sueco elegeu um deputado para o Parlamento Europeu (link). Ora aí está um partido em que eu gostava de ter votado.

04 junho 2009

A caixa

Há uns dias, estava sem nada que fazer, e lembrei-me de guardar os sapatos de bebé que já não servem à minha bonequinha. E para guardar algo tao especial nao podia fazê-lo de qualquer maneira. Aproveitei uma caixa de sapatos vazia, segui as instruções deste site e após muita medição, corte e colagem, voilá, a caixa. Ficou gira, mas deu mais trabalho do que o que vale. Provavelmente a não repetir.

Anis

Ontem à noite cheirei uma garrafa de um licor parecido com anis. Uma e outra vez. E mais um "passa para cá para mais uma snifadela" (beber não). Cheirava a rebuçados. Cheirava à minha infância.

02 junho 2009

Too Busy

Ia começar a queixar-me de que ninguém escreve (ou que a maioria dos bloggers do meu feed andam calados) mas depois lembrei-me que tenho feito o mesmo. Não é que não tenha assunto. Tenho coisas que me andam a moer a cabeça (mas só quando tenho uns minutos em branco), como a história das amigas que não são amigas embora por vezes me possam confundir, coisas curiosas como a incrível sorte do meu rapaz, o distraído-mor, algumas coisas que me andam a atrapalhar a vida, mas só até certo ponto porque mais eu não deixo, e outras coisas que me andam a entusiasmar muito. Entretanto arranjei um hobby novo - chamam-lhe digital scrapbooking, é coisa de dona de casa desocupada (pelo menos parece, a ver pela quantidade do perfis com "stay at home mum") e já me pôs a fazer coisas com o photoshop que nem sabia que se podiam fazer ou que, sabendo da sua possibilidade, não sabia como se podiam fazer - que me ocupa horas e me tira algum do tempo que normalmente deixaria para o blogue. De modos que, com poucas palavras não se contam grandes histórias, e portanto tenho-me ficado por aqui - pelo lado de cá do ecrãn. Entretanto terminei o projecto "forrar uma caixa de sapatos com papel de embrulho grosso e giro do IKEA por dentro e por fora" (sim, ficou muito giro, mas deu demasiado trabalho, devem ter sido umas 4 horas no total a medir, cortar, colar, ajeitar, esperar que seque...) e comecei a magicar o projecto "fazer um livro para a bebé mais linda". Sendo que o problema de fazer livros para bebés se fique pelo material a usar, uma vez que a miúda tem uma certa habilidade para rasgar papel. O conteúdo? Animais. A ver se ela deixa de chamar "cão" a dinossauros, gatos, patos, pássaros...