22 maio 2012

Eu tenho uma bonequinha

Rouba-me um pêssego para levar para a escola. (Mas não está lavado! Mas tens que pedir para to descascarem! Esta gente come os pêssegos com casca, ninguém te vai descascar o pêssego! Vê lá se ao menos to lavam. Ou então lava tu.)
A comer salada como quem come massa. À mão. Sem resmungar nem um bocadinho porque é salada, sem torcer o nariz ao verde. Eu é que não gosto, comida de coelho. Os rabanetes e a beterraba é que não, gosta da cor mas não do sabor, pode ser? Pode pois. Eu sei que amanhã vai mudar de ideias e é bem capaz de já gostar.
Leva o prato para a banca quando acaba de comer, se lhe pedir, com um sorriso na cara.

São tão fáceis, aos quatro anos.

15 maio 2012

É do calor

O site do instituto nacional de metereologia ainda não foi actualizado. Ainda tem os valores de ontem. Ora, eu gostava de saber, com a fiabilidade que outros sites não me dão, o tempo que vai estar nos próximos dias. Sem actualizações só me resta assumir que o tempo está tão bom que o pessoal do INM foi todo para a praia. Ou então que se acabou o dinheiro para as previsões do tempo. Manga curta e calções, seja como for.

14 maio 2012

Apanhada

E o que fazer? Meia bola e força, chutar para a frente e correr a toda a velocidade. (acho que me safei)

09 maio 2012

a Telekom não presta/ a Telekom é fixe

Há quase um ano mudei de casa, e a internet nunca mais foi a mesma. Se antes tinha 16Mbps bem esticadinhos, agora tenho menos de 6Mbps, quando tinha pedido 50000 na loja. Passei o ano a visitar a loja da Telekom, a reclamar ou a pedir que me mudassem a internet para uma velocidade que não envergonhe a Alemanha... não me serve de nada. Apesar de tudo, continuo a incomodar regularmente os funcionário que têm a sorte (ou não) de trabalhar na loja que fica mais perto, porque já que a Telekom funciona mal e nem sequer tem um número de telefone para estas situações, alguém tem que me ouvir pelo menos. Além do mais não mudei para longe, nem para uma aldeia, nem nada que se pareça, e por este andar um dia destes os telemóveis têm internet mais rápida que a internet fixa na minha casa.... E por falar em internet no telemóvel... o rapaz (finalmente) reparou que tem um smart phone. E como já é crescido, em vez de perguntar como é que funciona, achou que era boa idea aprender fazendo... O que não seria problema nenhum, se ele tivesse uma flat rate para o telemóvel (não tinha). Ou se os pré-pagos funcionassem como em Portugal (não funcionam), e quando o saldo chegasse a zero, simplesmente deixassem de permitir acessos de dados ou telefonia. Levei cerca de 24 horas a aperceber-me que ele estava a usar a net. Infelizmente, foi o suficiente para ele acumular uma conta enorme (enorme, mesmo). E depois de atingir um valor exorbitante, a Telekom telefona-me a avisar que há um saldo enorme para pagar, e que talvez seja melhor aderir à flat rate. E a senhora ainda explicou que os smart phones têm o problema de, de cada vez que se ligam à net fazerem updates do software imediatamente, o que provavelmente explica a maioria dos dados descarregados. A parte em que eles são simpáticos é que me vão devolver 74% do valor gasto num vale para gastar com eles (mas na conta associada àquele número apenas). A parte menos simpática é que nunca na vida consigo gastar esse dinheiro todo em telecomunicações móveis num ano, que deve ser o tempo máximo para utilizar o vale.

01 maio 2012

Cabedal

A minha amiga tem uma mota. Preocupo-me com a minha amiga, nao pela mota em si, mas por causa da maneira como ela anda de mota. Nao e' a velocidade. E' uma mota com pouca potencia, e nao tem grande velocidade maxima. A minha amiga vive em Portugal e anda de mota em estradas em que nao ha' grande respeito entre condutores. E ela usa capacete, pois, que e' obrigatorio. Mas por mais que tente, nao consigo convence-la a usar equipamento adequado. Um motard deve usar botas proprias, luvas, calcas e casaco com proteccao em caso de queda. Acidentes acontecem. O minimo que devemos fazer e' protegermo-nos dentro do possivel para que, se acontecer, sairmos ilesos. Uma amiga minha partiu o tornozelo porque caiu da mota, que estava parada num semaforo. Quando eu andava a ter aulas de mota, a mota caiu-me em cima do pe' por forma que nem conseguia mexer-me, e nem conseguiria ter saido debaixo dela sem ajuda, mas nao senti nada. Escapei sem nenhuma marca, nenhum arranhao, apenas a memoria de que as botas tinham sido muito boa ideia. E depois disso, voltei a deixar cair a mota duas vezes, parada, mas fiquei bem, e a mota, um pouco arranhada, mas tambem ficou bem. Tenho tido sorte. Mas conheco gente que escapou de acidentes incriveis por causa do equipamento de proteccao. Que saiu do local do acidente com a policia a reportar um acidentado em estado muito grave (perigo de vida) que saiu ileso do hospital. Gostava que o equipamento de proteccao se tornasse obrigatorio. Botas, luvas, calcas e casaco. Mesmo no verao, debaixo do calor abrasador. Enquanto nao, resta-me continuar a pedir 'a minha amiga que se proteja. Por ela, e por mim, que a adoro.
Eu, mulher de ciencia, ou, pelo menos, de tecnologia de ponta (nunca pensei dizer isto e muito menos escreve-lo), de vez em quando tenho uns ataques de parvoice em que me da' para falar, ou escrever, sobre futilidades. Por exemplo, no sabado li a Vogue na cabeleireira (ja' nao ia la' ha' meses, havia imensa leitura do genero para por em dia), e vi uns sapatos azuis lindos de saltos muito altos, muitissimo parecidos com uns que comprei no ano passado, mas que me custaram menos de um sexto do preco que vinha indicado na revista. Usei-os nesse dia so' porque me lembrei que existiam, e sao lindos mesmo, e nao me lembrava de me fazerem doer os pes (confirmo). E depois pensei, podia escrever um post sobre os sapatos, mas para isso precisava de uma foto dos mesmos, e uma foto da' muito trabalho, e eu nao tenho paciencia. E depois nao escrevi o post. E agora, ia escrever um post sobre as miudas que escrevem sobre futilidades como sapatos ou roupas, e ate' metem as fotos e tudo, mas um dia da'-lhes um ataque nao sei bem de que e escrevem um post sobre ciencia. E como eu acho isso fantastico, genial mesmo. Mas depois acordei, e reparei que as miudas que normalmente escrevem sobre futilidades nao escrevem sobre ciencia, e embora eu imagine que saibam perfeitamente quanto e' um sexto do preco de uns sapatos, tambem nao escrevem sobre isso. Como tal, este post tornou-se um nao post. Mas os sapatos... Ha' dias em que 10 cm a mais (ou 12) podem fazer toda a diferenca. Ha' dias em que da' jeito olhar certas pessoas nos olhos sem ter que olhar para cima. E ha' dias em que uns sapatos de salto se podem tornar uma arma... sabiam que uns saltos podem partir o craneo a alguem?