31 maio 2007

#13

OK, vemo-nos então no sítio tal, à hora tal, mas como é que eu sei que és tu?
Fácil, sou a gaja morena, alta, e gira. E se com isto não me identificares, também não vale a pena encontrarmo-nos.

29 maio 2007

#11

Podia falar do periodo, mas apetece-me é falar de mamas. Coisas de gajas, portanto.
Há uns anos tinha uns amigos que se entretinham durante horas a tentar perceber como é que as estrelas pop variavam o tamanho do busto dia sim, dia não. Havia (ainda deve haver) sítios na net dedicados a comparar fotos das tais estrelas em dias diferentes, com roupas diferentes, e onde se atribuíam diversos tamanhos/copas aos seios da dita estrela. Ora aumentava, ora diminuía, pelo que não podia ser uma questão de plásticas. Naquela altura eu não percebia como é que aquilo podia ser um passatempo tão fascinante. Podia pensar em várias razões para o peito mudar de tamanho, e em diversas maneiras de fazer parecer que o peito muda de tamanho sem engordar/emagrecer ou recorrer a cirurgia. Alguns anos mais tarde perdi a vergonha, e divirto-me a usar decotes e a utilizar soutiens que, bom, dão outro aspecto às meninas. Não ando a enganar ninguém - quem tem o direito de saber o que ali se esconde sabe muito bem o que se passa - e não tenho culpa se há quem não perceba o que se passa. De vez em quando apanho um amigo meu a olhar para mim (quer dizer...) com um ar baralhado. E por mais que eu lhe explique que são truques, ele, de umas vezes para as outras, esquece-se e volta a perguntar-me o que é que fiz.
Com soutien, sem soutien, com wonderbra ou outras coisas. As mamas são minhas, e faço com elas o que me apetecer.

28 maio 2007

#10

Antes nem sei como os encontrava. Ouvia falar, lia no jornal, talvez. Depois, link após link, ia descobrindo um após outro, seleccionando os que gostava, acrescentando à minha própria lista. As recomendações dos outros, nos postes, nas barras laterais, os comentários interessantes que levavam a ver o profile e por vezes a agradáveis surpresas. E agora, que gosto de umas dezenas largas de blogues, ainda quero descobrir outros, mesmo que já não tenha capacidade de ler tudo e mais alguma coisa. A estratégia antiga já não funciona. Mas a pesquisa de blogues, sim. E assim se descobrem outras pessoas que gostam das mesmas coisas que eu. Como este, que me leva directamente às noites de verão da minha adolescência através da música.

27 maio 2007

#9

Algo está profundamente errado quando começo a contornar as minhas próprias regras. Digamos que quanto maior é a ginástica necessária para dar a volta às tais regras - não escritas, invisíveis - mais me convenço de que há alguém na minha cabeça a mandar em mim. E eu, cá fora, a desobedecer-lhe. Dupla personalidade, é o que é.

não está nada errado. se fui eu que fiz as regras, também as posso modificar. era cá o que faltava, eu a impedir-me a mim própria de fazer o que me apetecesse.

26 maio 2007

#8

Orgamos orais - em que o causador de enorme prazer é única e simplesmente, comida - são coisas raras. E quando em vez de os sentir (hmmmm, isto é uma delícia, hmmmmmmmmmmmmmm) observo alguém a tê-los, fico sem saber o que fazer. O menino aí ("em minha casa isto não durava nem meio dia"), é favor de parar de comer bolo, já. Ou então, leve-o para um local privado, faxavor.

*faço mais bolo ou não?

25 maio 2007

#7

(poste desaconselhado - mas não censurado - a pessoas sensíveis)

Se já não se podem dizer asneiras na televisão, porque é que põem apitos por tudo e por nada, em vez de simplesmente não dizerem asneiras? Foda-se, é que não há pachorra para tanto piiiiiiii. E quando se torna difícil entender o que é que para ali se passa por causa da puta da interferência, porque é que: a) não guardam as imagens/sons onde ninguém os veja ou, b) passam o programa depois da meia-noite? Quanto mais puritana fica a nossa televisão, mais gosto dos espanhóis. *se ninguém diz asneiras, digo eu, caralho, que já não há cornos para esta merda E já agora, qual era o problema de "até tirava os dentes da frente só para te poder chupar melhor o grelo"? Desde quando é que não se pode dizer chupar, ou grelo? Raios partam a censura, tenham tomates para mostrarem ou não mostrarem as cenas, mas não deixem as coisas a meio! Ou sim, ou sopas!

23 maio 2007

#5

Se o público não pode ver órgãos genitais nem rabos, quer de pessoas, quer de animais, qual é a ideia de mostrar a imagem na mesma, mas desfocada naquela zona? Se o pessoal é assim tão sensível, não mostrem nada.
Eu preferia não ver nada, a ver aquelas imagens desfocadas ridículas. E já agora, que é que esse pessoal faz quando vai na rua e vê um cão com a cauda no ar? Põe um plástico à frente dos olhos para desfocar a visão?

22 maio 2007

#4

Temos tendência a precipitar-nos. Às vezes, bastava ter calma, para percebermos que não se passa nada. Outras vezes, pensar nas inúmeras possibilidades do que se seguirá.

21 maio 2007

#3

As boas ideias esvoaçam por aí, à espera que alguém as apanhe, seja quem for. E no entretanto, clonam-se. Só isso pode explicar que certos nomes para blogues estejam ocupados (mesmo que o conteúdo dos mesmos não se aproveite para nada). E quem diz blogues, diz URLs. E quem diz URLs diz emails.

*quantas pessoas já terão tentado usar certos nomes de blogues? e porque é que é tão difícil criar um nick que não só se adeque à nossa personalidade (quanto ao nome, nem vale a pena pensar nisso, a não ser que os nossos pais tenham tido mais imaginação que todos os outros milhões de pais deste mundo), mas que também seja único. Quantos e quantos de nós são obrigados a usar contas de email com o ano de nascimento, a idade, ou o aniversário à frente do nome?

20 maio 2007

#2

Nos blogues, como na vida*, é bem mais fácil acabar do que começar. O início requer um esforço premeditado, uma conjugação dos astros nas posições certas, uma ou muitas ideias. O fim é simples, basta carregar num botão, premir o gatilho, e puff, foi um ar que se lhe deu.

*e no fundo, no fundo, se às vezes terminar é tao fácil como dizer "acabou-se", outras vezes é mais difícil do que comer alguma coisa que nos dê a volta às tripas

19 maio 2007

#1

A única coisa que temos como certa nesta vida é que tudo aquilo que começa, acaba*. A vida, as relações, os blogues. E está muito bem assim.

*Há também quem diga que tudo se transforma. Quando estiver morta e enterrada (ou com as cinzas a esvoaçar por aí) falamos.

Começas mal, já com apartes... E se escrevesses tudo de uma vez e te deixasses de coisas?