30 setembro 2008

Citação do dia

A woman will leave her husband before she leaves a good hairdresser.

(+/- isto: é mais fácil uma mulher deixar o marido do que deixar de ir a um bom cabeleireiro)

Verde

Tanta conversa por causa de pagar sacos (sim, bem sei que isso já foi, mas acabo de lutar com a embalagem de uma pen e agora deu-me para isto), mas o que eu queria ver era alguém a dizer a quem vende as tralhas que a gente compra no supermercado e não só, que acabem com as embalagens excessivas. É que não há pachorra para as coisas minúsculas que vêm embaladas num montão de plástico e papel ou cartão. Ele é pens USB que vêm com mais plástico de embalagem do que a pen propriamente dita, ele é chupetas enfiadas numa data de plástico que só cortando com uma tesoura é que aquilo se desmancha, produtos de maquilhagem que vêm em pacotes que davam para 10 vezes a quantidade que se comprou, e isto são apenas pequenos exemplos. Outra é a querida amazon, sempre a anunciar que tem embalagens amigas do ambiente e tal e coiso, mas o meu computadorzinho que foi a última coisa que lá comprei vinha embalado em duas caixas de cartão, duas, em que a segunda além da primeira, só continha papel grosso. E sim, na primeira caixa vinha perfeitamente acondicionado e o espaço estava mais ou menos bem aproveitado.
Isto causa um enorme desperdício, que não é provocado pelos consumidores (pois se eu tenho que comprar as chupetas, não tenho culpa que venham com meio quilo extra de plástico e papel de que nao preciso e até agradecia que não viesse estorvar), no fim, quem paga, em todos os sentidos da palavra, é ele mesmo, o tal consumidor. E depois fala-se em pagar sacos de plástico, mas quanto aos excessos de plástico de embalagens, ninguém diz nada. Raios.

28 setembro 2008

Fim de semana em comida

Por motivos bons e maus aqui fica a memória alimentar deste fim de semana.

1. Pão de queijo.
Eu gosto (gostava?) de pão de queijo. Tanto que andei a ver umas receitas na net, e um dia convenci-me que tinha que fazer pão de queijo em casa. Este verão, lá encontrei o ingrediente mais difícil (uma farinha típica do Brasil) num hipermercado, juntamente com receita e tudo, e trouxe para casa. Digamos que, embora o pão de queijo saiba a pão de queijo, nunca mais na vida vou fazer esta receita. A partir do momento em que juntei a tal farinha aos outros ingredientes (abri o pacote e logo depois fiz a mistura) espalhou-se pela casa todinha um cheiro horroroso. Assim tipo a ovos podres, para pior. Estive vai não vai para deitar tudo rapidamente ao lixo, mas contive-me. O resultado não foi mau, como disse, mas o pivete será para sempre recordado.

2. Mousse de chocolate.
Depois de uma experiência traumatizante, é sempre bom meter algo garantidamente bom à boca. Como mousse de chocolate.

125g de manteiga derretida com 200gramas de chocolate meio amargo (usei um com 50% de cacau, mas podia ter sido um pouco menos), 6 ovos (as gemas junta-se ao chocolate derretido com manteiga, as claras batem-se em castelo com 6 colheres de açúcar, e depois mistura-se tudo - envolver é a palavra chave).

Uma delícia. Já quase esqueci o pão de queijo.

22 setembro 2008

Os testes dele, no meu calendário, para eu não me esquecer de o mandar estudar quando for tempo disso. Dizem que com as meninas é mais fácil, mas eu sei que não tem nada a ver com ser menina ou menino, há uns que são organizados, outros que não, mesmo que sejam irmãos (ou irmãs) e tenham tido a mesma educação (pensam os pais), saem todos diferentes, uns tão fáceis, outros tão complicados, outros uma mistura de coisas complicadas e outras fáceis.
Hoje andei o dia à nora, mais uma vez, porque ele perdeu a carteira, e pior que perder a carteira é perder todos os cartões que lhe fazem falta, em especial o do autocarro. E depois claro, eu é que tenho que andar para trás e para a frente à procura do papel (qual papel?) afinal são dois papeis, e já não vai ter um bilhete normal mas um de tarifa reduzida que no fim do ano é reembolsado (mas então para que é que interessa ter a tarifa reduzida?). Mas o melhor de tudo é que no meio desta confusão (e de outras confusões) encontro uma mãe que me diz, deixa lá, não te aflijas, que a minha filha (a dela), com 19 anos e também é assim, uma cabeça no ar. E eu fico mais descansada, vai tudo continuar a correr bem, o miúdo ainda é o meu miúdo, ele é que me habituou mal ao ser na maior parte do tempo um amorzinho bem comportado. E entretanto, se perder a carteira (qual carteira, agora não tem nenhuma) outra vez durante este ano lectivo, não preciso de preencher mais papeis.

21 setembro 2008

Festas de/so' com rapazes

(ainda com teclado alemao configurado para ingles, e portanto a ter que adivinhar onde estao os caracteres, sem acentos, e com o z e y trocados, e ainda sem ter instalado o dicionario portugues, a minha vida nao e' isto...)

A proposito disto.
Tendo um miudo em casa, a experiencia de festas de anos so' com rapazes ou com algumas raparigas (poucas) e' sempre, hum, interessante. A festa (note-se o singular) so' com rapazes (talvez houvesse uma unica rapariga, ja' nao me lembro, mas se houve, nao me recordo de ela se ter metido nestes assados, ou, pelo menos, de os ter iniciado), em casa, foi uma experiencia que nunca esquecerei - felizmente, porque so' se estivesse doida e' que me metia noutra igual. Meia duzia de manfios que so' nao me destruiram a casa porque, na altura, nao havia nada a destruir. Desde as correrias pela casa toda (tudo bem), a jogarem 'as escondidas ca' dentro (nada contra), ate' espalharem papel higienico pela casa (ao menos estava limpo), fazerem batalhas de gelatina e misturarem mousse nas bebidas dos outros, e ainda, pegarem nuns apitos que por ai andavam e buzinarem com toda a forca que tinham. Tive que os por fora de casa (tudo para o parque brincar) apesar de o tempo nao estar grande coisa, guardei a cassete de video para nunca mais me esquecer, e prometi a mim mesma que festas de criancas na minha casa, nunca mais.
Dito isto, nas outras festas, as com mais meninas, ignorei (mas fiquei mal impressionada) as queixinhas (ele fez isto! ela fez aquilo!) e jurei que se alguma vez tivesse uma menina, nao iria tolerar mariquices. A ver vamos.

20 setembro 2008

A democracia é (supostamente) para todos

Ora isto de ir votar a Estugarda (que o consulado português em Munique é assim uma coisa tipo, vêm cá fazer-nos o jeito, às quintas de manhã, e uma vez por mês é que há cônsul, por isso duvido muito que se possa votar aqui, e Estugarda é o consulado "a sério" mais perto), que fica a uns 400km, mais coisa menos coisa, é para ficar aí nuns 100 euros, dependendo se se vai de carro, em carpool é capaz de dar isso, ou de comboio aí nuns 140 euros, que isto de votos é sempre ao domingo e aos domingos nao se arranjam os bilhetes de comboio baratos (também ficava aí por uns 60 euros no mínimo, e sem lugar sentado, 29 euros para ir e 29 euros para voltar, se houvesse esses tais bilhetes "baratos" em segunda classe - que para viagens ao domingo são o equivalente a uma miragem no deserto). De modos que, para a meia dúzia de portugueses que aqui vivem, ou se acabou a democracia, ou o governo alemão, através dos impostos como o IVA e o ISP, vai ganhar ainda mais uns cobres à custa deles. Everybody wins.

Quando eu for grande...

...e já não ouvir rádios decentes, porque não tenho pachorra para a publicidade (caso PT) ou porque não tenho pachorra para a conversa ininterrupta (hence, no music, caso DE), ou não tenho pachorra para a música com 30 anos que essa já a ouvi nos anos anteriores (caso DE outra vez), quero encontrar alguém que goste de músicas que eu potencialmente gostarei também, depois de as ouvir. E quando o encontrar, vou-lhe deixar aqui o meu muito obrigada.

(já está. sniper, já te disse que tens muito bom gosto? continua com a música do dia, pleaseeeeeeeeeeeeeee)

Adoro Linux

Quase duas semanas depois (passou assim tao depressa?) e nao podia estar mais contente com o meu AA1. Arranca e desliga rapidamente, liga-se 'a net num instante nas redes wireless que experimentei, pu-lo a funcionar em ingles e encontrei montes de sitios onde descobrir como fazer mais coisas giras com ele. Claro que nao e perfeito, mas e' muito divertido. Podia ja' ter instalado o dicionario de portugues, mas estive mais preocupada em instalar jogos... porque sera'?
Podera' ser da versao do Linux que vem com o brinquedo - tambem chamada de Linux for dummies pelos geeks - mas a verdade e' que isto e' bem mais simples do que eu imaginava. Um mimo.

18 setembro 2008

Aos sete meses, a minha bonequinha bate palmas, e eu bato-lhe palmas de admiração. Parece-me cedo, mas não sei. Vai (tem andado a ir) para a creche, e adora os meninos, as educadoras, a animação. Temos lá ficado, os pais, à vez, para que ela não estranhe antes que aquilo se entranhe, mas parece-me que não fazemos lá falta nenhuma. A maior aprendizagem desta semana tem sido ver como adultos. alguns mais velhos que eu, têm por função aturar os filhos dos outros, e como o fazem com tanta dedicação, carinho, e infantilidade. Não era trabalho para mim, sei-o bem. E agradeço do fundo do coração haver pessoas assim, que gostam de ver e ajudar a crescer pirralhinhos ranhosos, chorosos, choramingões, brincalhões, e risonhos.

15 setembro 2008

Evil

O que fazer com dois adultos que trabalham juntos e se comportam como duas crianças, daquelas que se pegam por tudo e por nada, gritam, e batem com as portas?

a) separá-los. pô-los a trabalhar em coisas diferentes de modo a que não tenham que interagir.

b) juntá-los. castigá-los forçando-os a aturarem-se durante o espaço de tempo mais longo possível, até que se dêem bem ou se matem.

Prefiro a alternativa b). Dessa forma, não há nada a perder. É pena não ser eu a mandar... mas vou sugerir. :D

USB stuck

Já alguém matou uma pen USB? Assim uma daquelas memórias que se ligam na porta USB do computador? Ou toda a gente usa aquela funcionalidade de windows para retirar o hardware de forma segura?
Não sei se foi da pen, do windows, ou sequer se tirei aquilo do sítio antes de dar o berro. Mas deu. E nunca antes me tinha passado pela cabeça que um stick pudesse morrer assim tão depressa, sem um ai nem um suspiro.

Raios

Além de ter saído sem casaco de Inverno (um pequeno casaquinho de malha teve que me proteger do frio horroroso e dos chuviscos), a juntar à tortura tenho um par de sapatos novos. E bolhas nos pés novas. Há dias em que imitar os alemães (tirar os sapatos ou usar chinelos com meias em público) não parece má ideia. Vou ali esbofetear-me e já volto.
Chegou, de um dia para o outro, o Inverno. Abruptamente, sem dar tempo a que uma pessoa se habituasse a dias menos quentes, chegam o frio, com alguma chuva a acompanhar. Felizmente já cá estou há duas semanas, e desde o primeiro dia que venho a antecipar um cenário destes. Por incrível que (me) pareça, fiquei com pena dos bávaros que vieram hoje ou ontem de férias. Há lá maior balde de água fria (literalmente) que apanhar um tempo destes logo a seguir a umas férias num destino paradisíaco (todos onde haja sol e calor)?

09 setembro 2008

one

O meu brinquedo novo é muito fixe. Vem com Linux, é muito fácil de usar, arranca em super velocidade, comparando com o computador de secretária (o "a sério"), liga-se à net bem mais depressa, e tem tudo o que me faz falta para andar, literalmente, em cima do joelho.
Já não usava Linux há uns 8 anos. Nem sequer me lembrava como se editavam ficheiros, nada de nada. Ainda assim, isto não custa nada. Mudar a configuracao do teclado (para alemão) foi a coisa mais difícil que fiz até agora, mas com a ajuda da internet, a partir desta pequena maravilha, foi um instante. O melhor de tudo, em relacao aos computadores que se compram nesta terra, foi que pude escolher a linguagem do sistema operativo. Fantástico. Por menos 50 euros do que custaria o mesmo bichinho com o windows (em alemão, sem escolha possível)que mais tarde ou mais cedo trataria de por o sistema a arrastar-se como se fora um caracolito.

Os últimos dois dias passei-os em fóruns sobre Linux, a ver quais eram as opiniões sobre o aspire one, enquanto ele não vinha. Já percebi que há imensas pessoas a usar esta coisinha linda e que se podem fazer imensas coisas que não vêm pré-instaladas. De repente, o disco de 120GB parece-me enorme. Isto é giro, tem bom aspecto, e não tem a marca do Bill - sempre que penso em windows vêm-me à memória dois computadores que precisam de uma limpeza geral que vai ser penosa e extremamente demorada.

Eu já disse que estou contente? Next step, emprestar o netbook ao puto. A ver como ele se dá com o bicho.


*ainda me falta instalar o corrector de português, para ter as cedilhas. mas isso é brincadeira de crianca.

Assalto à moda alemã*

Há uns dias ouvi uma história, em segunda mão, de um assalto a um banco que se verificou há umas semanas no Sul da Alemanha. Um indivíduo de uma terra pequena decidiu assaltar um banco de outra terreola vizinha. Mas não pensem que este indivíduo era um meliante qualquer. Em primeiro lugar, utilizou uma máscara para cobrir a cara. Até aqui, parecerá ao leitor que este assaltante não se distingue dos outros, mas a verdade é que a história deste assalto é muito diferente das que normalmente ouvimos nos (tele)jornais. Pois o meliante chega ao banco a meio do dia, e está uma velhinha a ser atendida. E o que é que ele faz? Começa aos gritos, brandindo a arma e ordenando a entrega de todo o dinheiro que por ali houver? Não. Este bandido é bem educado. Espera pacientemente a sua vez, e só quando o empregado acaba de atender a velhinha é que se aproxima do balcão, e pede que por favor lhe entreguem o dinheiro que por ali houver. Entretanto, um dos empregados pergunta a outro se já carregou no botão, o qual responde afirmativamente. Ao mesmo tempo, no piso superior um funcionário alertava o informático que tirasse umas fotos com as câmaras de vídeo. O informático estava ocupado “a fazer umas coisas”, pelo que repondeu que já ia (calma, calma), mas quando lhe explicaram que estava a decorrer um assalto, executou imediatamente a tarefa de tirar as fotos. Entretanto o assaltante apressa-se a guardar o dinheirinho, e põe-se a andar dali para fora. E qual o meio de fuga utilizado? Ali não havia metro nem comboio nem transporte público, pelo que o meliante escolheu usar ...uma bicicleta. A polícia ainda demorou algum tempo, e como ao chegar já não havia rasto do ladrão (devia ser um ciclista profissional), enviaram um helicóptero, que também não consegui encontrar o homem. Posteriormente veio-se a saber que ele teria um carro escondido a uns kilómetros de distância, perto da floresta (é o que não falta por aí, é floresta para um gajo esconder um carro), que usou para continuar a fuga.
Ora um ladrão desta envergadura, educado e amigo do ambiente, para onde é que vai depois de um assalto a um banco? Para as Bahamas? Para a República Domicana? Para as Maldivas? Não. Um gajo destes só podia ir... para casa da mamã.
No dia seguinte, a mãe vê a notícia do roubo num jornal local. Apesar da cara tapada, ela reconhece o filho pelas roupas que ele usava. O que é que esta mãe faz: avisa o filho, ou ele se entrega à justiça ou ela terá que o denunciar. E assim acaba a história, com o assaltante de bancos a entregar-se na esquadra mais próxima por ordem de sua mãe.

* título largamente exagerado, até porque é o único assalto de que ouvi falar em pormenor, mas dado a minha exposição exagerada a noticiários portugueses nos últimos meses, perfeitamente aceitável

08 setembro 2008

Quando é que isto irá acabar (faltam 4 meses)

Desde Janeiro que estou convencida que o ano é 2009. Já perguntei mais vezes "em que ano estamos" desde essa altura do que na vida inteira antes disso. Já deitei coisas fora por pensar ter terminado a validade. Felizmente, já falta pouco.

07 setembro 2008

notebook

Qual será a maior aventura, comprar um brinquedo com Linux instalado, ou um brinquedo que venha com Linux em alemão? A resposta é fácil. Como optar entre a primeira e a segunda dá demasiado trabalho, a aventura vai ser total. Fico na esperança de poder limpar tudo e instalar de novo em inglês (que em português também não me entendo, que quando eu comecei a brincar com computadores tanto o software como o sistema operativo eram em inglês - sim, no meu tempo...)
Que divertido que vai ser. E pensar que ainda há dias não me quis dar ao trabalho de mudar o template do blogue à mão...

(também podia ir para a versão do tio Bill. preocupar-me com o espaço em disco e o anti-vírus, as actualizações constantes e redução da performance ao longo do tempo de vida do aparelho. mas qual era a graça de saber exactamente onde está tudo, e saber que para pôr um periférico a funcionar basta ligá-lo? para essas coisas tenho o desktop, que bem precisa de uma limpeza completa, da forma que se tem vindo a arrastar.)

06 setembro 2008

Pergunta para 100 pontos

Pode-se usar uma placa USB de acesso à internet móvel num computador com LINUX?
(estava a pensar nesta pseudo banda larga)

Ando a sonhar com uma coisinha linda de meter no bolso e surfar a net, que em vez de usar o sistema operativo que não quero nem ver*, vem com LINUX, que já não uso há anos. Suspeito que se me meto nesta ainda vou arranjar trabalhos para os quais não tenho muita paciência...

*windows vista - que vem noutros portáteis

05 setembro 2008

Frase do dia

"as tripas da minha sogra já estão encomendadas"

não viesse de um portuense, esta frase devia dar cadeia...

04 setembro 2008

Momento baby-blog

Custa-me a acreditar que haja quem se interesse pela minha coisinha mais fofa - a miúda, porque o miúdo é um lingrinhas ossudo que quando toca em alguém faz logo nódoas negras.
Eu que nunca quis saber de bebés (só dos meus), porque choram, dão trabalho, têm ranho no nariz (os meus NUNCA!), metem as mãos em todo o lado e depois ficam nojentos (os meus também metem/meteram a mão em todo o lado e ficam/ficaram nojentos, mas eu limpo-os logo a seguir que não suporto criancinhas que a seguir vão sujar tudo o resto - principalmente se for a minha roupa), enfim, são só desvantagens, e nunca percebi porque é que havia quem os tivesse, quanto mais querer enfiar histórias sobre os rebentos, continuo sem perceber para que é que alguém quer saber da minha menina mai-linda que é incomparavelmente melhor que qualquer outro bebé - excepção feita ao meu menino que também foi um bebé do melhor que há.
Ainda assim, para quem realmente quer saber, eu hoje digo. A minha menina é linda, parece-se com a minha avó paterna, ri-se como se passasse o dia no circo (e passa, que cá em casa temos todos cara de palhaço), senta-se e durante a noite faz duas coisas muito importantes: dorme, e dá a volta à cama. Tanto que, como por estes dias não tem que ir a lado nenhum de manhã (bela vida, como a invejo) às vezes saio sem que ela ainda tenha acordado. Quando chego a casa brinda-me com um grande sorriso e mais gargalhadas, e depois leva mimo e mais mimo. É assim. Adora comer, detesta ver os outros à mesa sem que a ela lhe toque nada, é um miminho, e idolatra o irmão.
Como eu sempre suspeitei, comprar roupa para uma menina é muito mais divertido, a escolha é enorme, e acabo por me exceder e trazer roupa a mais. O que nao é um problema, porque de cada vez que ela se suja, por pouco que seja, troca logo de roupa.
De modos que é isto. Já podem dormir descansados (como ela).

Na desportiva

Guardo religiosamente desde segunda-feira um saco de desporto no meu local de trabalho. Lá dentro tenho o equipamento completo para fazer ginástica ou praticar o desporto que me apetecer. Religiosamente significa que ainda não lhe toquei. De segunda a quinta tive zero vontade de praticar desporto, para além dos habituais 50 passos até à casa de banho ou os 365 para o restaurante - para, que à volta preferia ser arrastada. Amanhã é que vai ser. Eu hei-de eliminar meia grama (meio grama, eu sei, mas não gosto) de gordura.

03 setembro 2008

É a primeira semana de Setembro e as escolas Bávaras ainda não abriram. Faz calor (vinte e tal graus, sistemas de arrefecimento ligados), e está tudo calmo. De repente lembro-me que gosto de trabalhar em Agosto, quando a cidade está completamente vazia e os escritórios também, mas também me lembro que costuma fazer um tempo horrível - se todos os dias de verão fossem como o de hoje era tão bom - e que mesmo assim adoro passear de carro quando não há trânsito. (nem me falem no ambiente, nem nos preços da gasolina, que em dias como o de hoje nem apetece debater coisas como essas e ir dar ao princípio do utilizador pagador e do frei tomás) Gosto desta calma que se vai acabar em breve, para primeiro dar lugar ao regresso de toda a gente, e depois, à loucura da invasão da cidade para a Oktoberfest. É a calma antes da tempestade.

Enjoei o verde

E se tivesse tempo, fazia o meu próprio template. Como não tenho - ter tenho, mas não quero passá-lo em coisas chatas como essa por enquanto - fica assim. Uma mudança que me custou meia dúzia de cliques.
Et voilá.

Cum carago

O dia começa com um convite para lembrar, relembrar, debater, esmiuçar, revolver até às entranhas a parte mais triste, chata, dolorosa, incomodativa, ainda e para sempre em ferida da minha vida. E que é que eu faço? Em vez de mandar a pessoa à fava, não, que temos que ser uns para os outros e se todos temos problemas, e às vezes problemas parecidos, o melhor é ajudarmo-nos uns aos outros quando (sempre que) podemos. E pronto, lá pus o meu sorriso 724 (eu tenho muitos) e disse que sim, vamos lá então remexer o lixo, reabrir a cicatriz - ai se desse para cortar um bocado! - e fazer de conta que hoje em dia está tudo bem (será que vai estar algum dia? se eu não contasse viver para sempre estaria mais optimista).
O que vale é que logo a seguir dei uma olhadela nos blogues que andei a perder neste tempo todo (tanto!) que me puseram imediatamente à gargalhada (baixinho, para o vizinho não se queixar). Assim que descobrir como enfiar um rato dentro de um balão vou fazer uma surpresa a alguém :D.

02 setembro 2008

Já não via esquilos há tanto tempo

desde que as super férias começaram. E quando regresso, onde é que os encontro, aqueles animais tão fofinhos, aos magotes? Na estrada. No meio da estrada. Esmagados.

3 - 2- 1 - And we're back!

De volta. E pela primeira vez desde há uns anos, regressei num dia de sol e bom tempo (acima de 20 graus é sempre bom tempo). Ainda não tenho saudades de nada, e para variar, ainda nem pensei em planear as próximas férias (comprar bilhetes de avião antes que fiquem ao dobro do preço, essas coisas).
O espetáculo continua. Regresso à "minha" cadeira, e ao processo de tornar o meu rabo quadrado. Adoro o meu trabalho sedentário.