30 julho 2009

rabos ao sol

e outras coisas. Isto dava um post sobre o que andei a fazer ontem. Eu é que não tenho tempo. Mais logo, talvez.

27 julho 2009

A onda

Estava a ver a MTV e a falar ao telefone ao mesmo tempo quando perdi a noção do que se estava a passar por, de repente, ver um rio verde com surfistas lá dentro. A musiquinha (Make it Mine) é gira, mas o vídeo que eu vi (entretanto descobri que há pelo menos mais uma versão) foi gravado, em grande parte, em Munique. Num dia de sol. Apesar das imagens de cada sítio serem bastante curtas, a melhor, para mim, é a da onda do Isar. Sim, o rio de Munique tem uma onda, singular, num rio. E esta onda artificial é uma das atracções da cidade, pois durante grande parte do ano tem surfistas com fatos de neopreno, e gente a ver o espectáculo da ponte que fica mesmo em frente. Oficialmente é proibido nadar (e consequentemente, o surf também deveria estar proibido). No entanto até os guias oficiais promovem a onda do Isar.
Há uns dias começou a circular o rumor de que a onda do Isar ia ser vendida para exploração privada. Parecendo uma parvoíce (quem é que ia pagar para fazer surf numa onda que nem sequer é assim tão larga), o problema é que a onda pertence ao Jardim Inglês, onde, por uma questão do seguro, é proibido nadar. Se se passasse a onda para outro proprietário o assunto era arrumado. No entanto os privados também não são parvos, e ninguém quis comprar a onda. Agora a cidade equaciona mudar a onda para outro lado. Se eu fizesse surf, acho que ia aproveitar esta onda todos os dias enquanto ainda lá estivesse.

Video: Make It Mine von Jason Mraz - MySpace Video

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O vídeo pode ser descarregado legalmente aqui. Para quem quiser só ver uma foto de um surfista "na onda" ;) basta clicar aqui, o download do vídeo não é automático.

25 julho 2009

Capa dura, capa mole, livros de bolso

gostava de ter uma biblioteca. devia mesmo ter uma biblioteca, estantes onde se vissem as lombadas coloridas de alturas variadas dos livros que já li e dos que ainda não li, mas vou com toda a certeza ler. não tenho é onde criar esse mundo. se tivesse um quarto que pudesse ser uma biblioteca, um labirinto de estantes até ao tecto, com um escadote para chegar às prateleiras mais altas e recantos onde me pudesse sentar a ler - mas não tenho, por isso nem vale a pena pensar nisso. e um corredor? um corredor com ar de quarto pequeno, ou um corredor largo, será que dariam uma boa biblioteca? gostava de ter as paredes do corredor forradas a estantes cheias de livros de cima a baixo. E depois ia olhar para esses livros todos e dizer "hoje vou ler este", e arrumar e catalogar outros com etiquetas que dissessem "estes já li", "este não vale nada mas não tenho coragem de o deitar fora", "este é dos poucos livros que comecei e não acabei", "este nunca mais acabo de ler porque parece um livro da escola, chato como a potassa", "este é fantástico, devia haver igual mas ligeiramente diferente, só para ficar com a mesma sensação no fim de o ler, mas sem ter que ler exactamente a mesma história outra vez". gosto de livros. de os ler e de olhar para eles. de me deixar absorver por eles para dentro de um mundo diferente do meu. de os encher de areia ou de pétalas de flores.

24 julho 2009

Barbie cabeleireira

(ia chamar a este post Anita cabeleireira, mas depois o meu computador interno disse que não podia ser, que na base de dados estava que a Anita não fazia nada, só ia a sítios. a Barbie, no entanto, faz o que quer e lhe apetece, e ainda arranja umas roupas giras para todas as ocasiões.)

A minha filha-mais-linda tem um cabelo que cresceu de uma maneira estranha. Tem madeixas de comprimentos diferentes, pouco cabelo à frente, e tinha, até há uns dias, muito atrás. Tanto que fazia uns caracolinhos giríssimos, e algum calor à minha bonequinha. Eu andei imenso tempo a resistir ao corte do cabelo dela, mas já não podia ser mais. E com medo das tesouras afiadas dos cabeleireiros, e da falta de habilidade da miúda para estar quieta por mais que um segundo, lá me enchi de coragem, peguei numa tesoura de pontas redondas do irmão, e, com a ajuda do papá para segurar a bebé-mais-irrequieta por uns segundos de cada vez, lá me armei em cabeleireira sem curso nem diploma e dei umas tesouradas nas pontas mais compridas daquele cabelinho. Não ficou mal, principalmente se tivermos em conta que nunca tinha cortado cabelo a ninguém e nem sequer alguma vez a bonecas (esfiapar umas madeixas do meu próprio cabelo não conta). Não sei se ficou 100% direito porque o cabelo continua a encaracolar, o que até deve ser bom sinal. O melhor de tudo é que foi... divertido! :D A minha filha está tramada, nos próximos anos quem lhe corta o cabelo sou eu.

22 julho 2009

Primeiro estranha-se...

O que me está mesmo a apetecer... tostas de queijo com chocolate.

(duas fatias de pão centeio barradas por fora com azeite, queijo brie, chocolate 50% de cacau aos pedaços, umas folhas de manjericão por cima. vai à sanduicheira até o queijo começar a derreter. uma delícia)

21 julho 2009

os créditos dos filmes

Deviam ser obrigatórios, os créditos. Mesmo que possa haver quem não tenha pachorra para ouvir a musiquinha do final, ou as cenas não utilizadas, os bloopers, ou apenas uma sequência de letras que segue écran abaixo. Aquele par de minutos deviam ser aproveitados, para se deixar a história acabar de nos atingir, as últimas cenas a pairar ainda na nossa cabeça, ou apenas para jogar o jogo do "quantos apelidos portugueses se encontram". E depois, os créditos da banda sonora do filme podiam-nos fazer mais felizes, o descobrir ali e agora quem é o escritor e intérprete daquela música que havemos de trautear várias vezes. Os créditos são melhores que a publicidade em altos berros (e também são melhores que a maioria da publicidade transmitida com o mesmo volume). Devia ser um direito dos autores, que os créditos fossem obrigatoriamente transmitidos. Todos os créditos, até ao fim (e isto inclui o comentário de que o cão que foi brutalmente atropelado no filme era de borracha e se encontra bem de saúde).

18 julho 2009

All gone

Horas antes de ir de férias tinha um computador de secretária ligado à net, e a funcionar. Quando cheguei, a rede sem fios continuava a funcionar, mas a rede "ligada" estava morta. Pelo menos no desktop. Uma chatice, já que é no desktop que gosto de fazer as coisas "a sério" - este fim de semana contava avancar nos projectos álbum de fotografias do verão e selecção de músicas para o mp3 (que já não cabe lá tudo o que eu queria). Ora, para além de não ter net, o pior é ter que fazer o troubleshooting - uma seca - e ter um mais que tudo que é completamente iletrado nestas matérias. O que significa que a chatice fica toda para mim, e nem vale a pena perguntar-lhe nada (perguntei duas coisas e arrependi-me logo). Ao menos foi-me comprar um cabo novo (o XP dizia que o problema era do cabo), e nem se enganou nem nada (há dois tipos de cabo, perguntou antes de comprar). Infelizmente o problema nao era do cabo. Provavelmente, e depois de todos os testes que já fiz, será da ligação ao cabo que está na motherboard (pois é, fazem umas motherboards com uma data de coisas integradas e depois quando avaria como é?). Ou então do router, mas esse parece funcionar, pelo menos nas ligações wireless. Lá vou ter de comprar uma placa de rede (e antes disso verificar se há espaço na motherboard) e aproveitar para limpar o pó ao pc por dentro durante a sessão de abre-pc/fecha-pc. Para cúmulo, o carregador do portátil estourou (literalmente) - mandou um disjuntor abaixo (na minha casa não há fusíveis) e depois um cheirinho a qualquer coisa queimada... E como amanha é domingo e está tudo fechado, na melhor das hipóteses atrevo-me a usar o netbook do mais que tudo (ele é um amor e deixa) que também tem windows (grrr), e lá continuarei a surfar por mais uns dias. Em último recurso ainda há para aí uma máquina do século passado que posso ligar... (como é que um gajo vivia antes destas coisas, não sei não)

(já agora, para a janela de comandos de DOS não desaparecer depois de se executar um comando/programa, basta executar em primeiro lugar um cmd. só para o caso de tentarem fazer um ping ou um ipconfig e não terem tempo de ler os resultados, como me aconteceu)

[Adenda] Já liguei o cabo ao router e a outro pc. A ligação com fios funciona. O problema não é do router, só pode ser da placa de rede (ou ligação à rede, já que é onboard...)

Coisas que não se dizem

Conheci uma miúda que começou a fumar porque estava convencida que isso a ia fazer emagrecer (ela diz que funcionou, mas eu só a conheci como fumadora e nunca a achei gorda). Isto foi já há uns 15 anos (ah, a velhice é lixada). Hoje em dia fico a olhar para certas pessoas, e leio certas opiniões (como esta), vejo certas reportagens e fico a pensar... sim, a droga é que é.

17 julho 2009

As férias dos outros

O meu amigo vai hoje de férias. Tenho muitos amigos, mas quando falo deles, posso chamar-lhes "o meu amigo", desde que no contexto apenas esteja um dos meus amigos. Sei que não me confundirei, porque os meus amigos são todos diferentes - muito diferentes, diria até.
O meu amigo, dizia eu, vai hoje de férias. 6 semanas. Um mês e meio de férias. 6 semanas com a mulher e as 3 filhas. Sim, que o meu amigo é um homem de mulheres, e parece que sempre quis que assim fosse, ele, a mulher, e as 3 meninas. O meu amigo tem que percorrer a distância mais curta possível entre a casa dele e o local onde vai passar as férias. Por opção própria, e não por condicionalismos externos, o meu amigo vai passar as férias em casa. Entre convidar os amigos e brincar com as miúdas, não compreendo a perspectiva de fazer férias em casa - o que é que será que se pode fazer durante tanto tempo? Eu em casa não consigo ter tempo para as coisas que faço em férias, longe das coisas do costume e dos sítios do costume. Sentir-se em férias em casa deve ser o paraíso. Se o conseguisse, teria férias todos os dias, pelo menos por umas horas. O meu amigo é um sortudo.

(Até consigo imaginar umas coisas que poderiam tornar umas férias em casa muito agradáveis. Mas implicam um certo esforço e planeamento, e em alguns casos, uns vizinhos tolerantes.)

O tanto que eu gosto de música

Esgotaram-se os 20Giga do meu leitor de mp3. Vejo-me obrigada a guardar toda a música no computador e à angústia antecipada de num momento me apetecer ouvir o disco XPTO e não poder, e manter apenas uma selecção. 20 Giga pode parecer muita coisa. Para mim não é. (E o Natal tão longe!)

Pular a cerca

A versão mais popular de pular a cerca é uma banda desenhada/filme. Pelo menos é tudo o que aparece na primeira página de resultados do Google sobre "pular a cerca". Tanto que até fiquei na dúvida e tive que pesquisar "o que significa pular a cerca" para confirmar o que eu já sabia. Pelos vistos, hoje em dia, pular a cerca só no cinema.

(para os mais gráficos, também há desenhos de pular a cerca para colorir)

16 julho 2009

When Harry met Sally

Uma pessoa vem de férias, ainda meia zonza do calor e do sol e das mini-saias (que saudades que tinha de as usar) e dos bikinis, começa a entrar na rotina, a ver os 500 mails e a responder às coisas mais urgentes, e depois faz uma pausa para ler meia dúzia de blogues, que o primeiro dia nunca dá para mais, e depara-se com isto. "Isto" sendo uma discussão sobre o orgasmo feminino (a continuação, que já havia um ou outro post anterior a este), que é coisa da qual se fala e escreve pouco. E onde, meio na brincadeira, se lança a ideia de uma campanha pela masturbação. Porque não. Conhece-te a ti mesmo, já dizia o filósofo.

Balanço

Companhia de férias: Terry Pratchett, Matthew Klein e Maeve Binchy. Pela primeira vez, a questão: os homens escrevem de maneira diferente das mulheres? Ou apenas se põem na pele do que pensam ser o seu género (como as mulheres que escrevem com pseudónimos masculinos e vice-versa)? E não haverá um género híbrido?

De volta

Pela primeira vez regresso de férias e está sol e quentinho. Agora é aproveitar até que venham as próximas.