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10 setembro 2010

Mais um primeiro dia.

A miúda voltou para a "escola" esta semana. Creche, não escola. No primeiro dia levou um comboio, e mal chegou agarrou-se logo às outras meninas e meninos para mostrar o brinquedo (que já tinha desde o Natal, mas com as férias passou a ser "novo"). Nem me mandou um beijinho à distância para dizer adeus (mas já tinha dado um antes de entrar na sala, que eu já sei como ela é quando aquela porta se abre). Lágrimas, choro, agarrar-se a uma coisa qualquer e não largar, não são cenas para ela. Mas tem dias em que tenho que ficar um bocadinho mais para a despedida. A minha bonequinha adora a escola. E eu fico muito contente por ela gostar de lá estar.

18 setembro 2009

para mais tarde recordar

(um ano e meio da minha bonequinha)

Entre as sete e meia e as oito da noite, depois do jantar dela, levo-a para o quarto. mudo-lhe a fralda, visto-lhe o pijama, mostro-lhe a cama. E pergunto-lhe se quer ir dormir. Ela atira-se aos lençóis, eu tapo-a, e ali fica, sossegadinha e sem chorar, até ao dia seguinte, quando for hora de se levantar.

(não sei de que é os outros pais se queixam. os filhos são fáceis. os bebés ainda mais.)

24 julho 2009

Barbie cabeleireira

(ia chamar a este post Anita cabeleireira, mas depois o meu computador interno disse que não podia ser, que na base de dados estava que a Anita não fazia nada, só ia a sítios. a Barbie, no entanto, faz o que quer e lhe apetece, e ainda arranja umas roupas giras para todas as ocasiões.)

A minha filha-mais-linda tem um cabelo que cresceu de uma maneira estranha. Tem madeixas de comprimentos diferentes, pouco cabelo à frente, e tinha, até há uns dias, muito atrás. Tanto que fazia uns caracolinhos giríssimos, e algum calor à minha bonequinha. Eu andei imenso tempo a resistir ao corte do cabelo dela, mas já não podia ser mais. E com medo das tesouras afiadas dos cabeleireiros, e da falta de habilidade da miúda para estar quieta por mais que um segundo, lá me enchi de coragem, peguei numa tesoura de pontas redondas do irmão, e, com a ajuda do papá para segurar a bebé-mais-irrequieta por uns segundos de cada vez, lá me armei em cabeleireira sem curso nem diploma e dei umas tesouradas nas pontas mais compridas daquele cabelinho. Não ficou mal, principalmente se tivermos em conta que nunca tinha cortado cabelo a ninguém e nem sequer alguma vez a bonecas (esfiapar umas madeixas do meu próprio cabelo não conta). Não sei se ficou 100% direito porque o cabelo continua a encaracolar, o que até deve ser bom sinal. O melhor de tudo é que foi... divertido! :D A minha filha está tramada, nos próximos anos quem lhe corta o cabelo sou eu.

08 junho 2009

E agora algo realmente importante

A minha bonequinha toma batidos de morango e banana comigo. A minha bonequinha vai às compras e entretém-se a andar nos carrinhos das lojas (aqueles para crianças não os das compras) enquanto o irmão joga playstation (por cá há umas lojas muito amigas das crianças). Quando a minha bonequinha vai à rua, sorri e diz olá a toda a gente - o que é um bocado estranho para os alemães que não sabem o que é "olá", mas ainda assim lhe sorriem de volta (que aprendam, só lhes faz bem ;)). A minha bonequinha só quer rua, embora diga "brrrua!", e tenta pôr os sapatos e vestir o casaco quando já não aguenta estar em casa nem mais um minuto. E vai buscar os nossos sapatos, e entrega-os ao dono. A minha bonequinha come de tudo, embora cuspa algumas coisas (poucas, tão poucas), e adora feijão como a mãe. A minha bonequinha gosta de experimentar roupa, e de abrir os armários e tirar tudo de lá para fora. A minha bonequinha já tem a sua primeira caixa de Legos mas, para já, só gosta de os desmontar. A minha bonequinha gosta de carros e de carrinhos, e consegue apontar o carro do papá a partir da janela de casa. E anda no carrinho de madeira dela pela casa toda, e nos carrinhos de plástico do biergarten como se estivesse numa pista de corridas. A minha bonequinha não anda, corre, e quando cai põe as mãos no chão e levanta-se outra vez. A minha bonequinha aponta para ela própria quando lhe perguntamos onde está, mas ainda não tem bem a certeza se a mamã é ela ou se sou eu. E sabe onde estão os pés dela, embora lhes chame "pá". A minha bonequinha adora o irmão grande, que lhe ensina malandrices e brinca com ela, e faz tantas coisas que ela também gostava de fazer. E joga à bola com ele. A minha bonequinha entende tudo o que lhe dizemos, e sabe muito bem o que quer e o que não quer. Embora não diga que sim (só abana a cabeça a fazer que sim), quando não quer algo sai-se com um claro "nã, nã". Sempre duas vezes, para ninguém ter dúvidas. A minha bonequinha gosta de brincar com papel e lápis. Ou canetas. Faz uns riscos que podiam ser expostos no museu de arte contemporânea. ;) A minha bonequinha sabe a diferença entre animais e seres humanos. Mas chama a todos os animais "wuf wuf". A minha bonequinha gosta de ver vídeos no youtube. De animais ou de músicas infantis. E de animais e músicas infantis.
A minha bonequinha é muito feliz e traz sempre na cara um grande sorriso. E nós somos felizes com ela.

24 fevereiro 2009

Draculinha

Tenho uma vampira em casa. Tão gira. com sangue a escorrer pelos cantos da boca. E uns dentitos meios de fora, e uma vontade enorme de trincar tudo o que lhe aparece pela frente - incluindo ela própria, o que às vezes pode não ser boa ideia.
A minha vampira corre por aí, divertida. E no meio de tanto sapo, leão, tigre, abelha, joaninha e princesas (tão enfadonhas), é a mais gira de todos. Só podia ser, pelo tamanho minúsculo, o andar esquisito, os poucos dentinhos, e o sorriso permanente. Saiam-lhe da frente se não querem levar uma dentada.

12 fevereiro 2009

Encontrei!

Não há fome que não dê em fartura... calças pretas de bombazine (kanz, alemã), casaco preto reversível, de um verde acinzentado às bolinhas pretas no interior (absorba, francesa), leggins pretas (absorba) e vestido preto de bombazine (Kanz), para a minha bebé, e tudo em saldos!!! e ainda tenho quinze dias para devolver, se me arrepender da compra. :) Mas para já, estou mesmo a ver a minha bonequinha transformada em drácula, tão gira que vai ficar ahahah.

Espero que os avós não entrem em pé de guerra por eu me atrever a vestir a bebé desta cor tão alegre (vá lá, também trouxe camisolas brancas e vermelhas que combinam lindamente com o resto!), mas na verdade estou-me nas tintas para os que acham que não se devem vestir os bebés de preto (a começar pelo meu querido pai). E já agora, então os góticos, não têm filhos? Como é que eles vestem os bebés? Não acredito que andem por aí a vestir azul bebé e cor de rosa aos seus rebentos... (encontrei na amazon uma data de bodies pretos, com frases e desenhos engraçados, mas isso não é bem roupa, ou é?)

E por falar em roupa de bebé, encontrei na Karstadt (loja tipo Corte Inglês mas alemã) roupa da Mayoral, com as etiquetas em português e tudo. (e depois, uma marca italiana que faz vestidinhos para bebés lindíssimos que custam o dobro ou o triplo dos que eu compro para mim... é melhor não voltar lá tão cedo, que se desta vez resisti, não prometo que da próxima me aguente.)

12 janeiro 2009

11 meses

2 dentes a espreitar, que ainda não tinha antes do Natal. Estranhamente, são os incisivos superiores, mas não os dois da frente, os dos lados. Quando crescerem mais um bocadinho, se não lhe vierem mais dentes entretanto, vai parecer o drácula. Pelo que já tenho ideia para a máscara de carnaval.

dá 3 passos e depois cai sentadinha. Gatinha a alta velocidade, põe-se de pé, dá voltas à casa agarrada aos móveis, e passeia cadeiras. Um mimo.

ainda tem pouquinho cabelo

olhos cor-de-burro-quando-foge

muito sorrisos de orelha a orelha, o dia inteiro

todas as noites muito bem dormidas

nenhuma doença digna de nota, apesar de nos ter pegado algumas. Andámos bem pior que ela, os três a disputar um lugar na única casa de banho cá de casa.

2 palavras: "olá" e "dá", bem ditos, e com intenção

"diz" adeus

adora comer, principalmente da nossa comida. Não é nada esquisita, mas suponho que com a idade lhe passe.

encosta a cabecinha a nós para fazer miminhos. É um amor de bebé.

04 dezembro 2008

'tadinha da menina ;)

Deixa cá esclarecer: é evidente que a minha bebé vai receber presentes. Só não vou ser eu a comprar-lhos, há os avós, as tias, e os amigos da família que com certeza lhe vão dar mais coisas do que as que ela precisa - e, lá está, de momento ela não "precisa" de nada. Quem tem 9/10 meses e tem brinquedos, roupa, comida, e brincadeira, precisa mais do quê?

Não penso que ela precise de ter tantas prendas como o irmão, pela tal questão da igualdade. Eles não são iguais, um é grandinho, a outra é muito pequenina. Mas também acho que ele não precisa de nada! :) (também não comprei prendas nenhumas ao meu rapaz, mas vou-lhe dar uma nota para ele juntar para a prenda que ele quer ter e eu acho demasiado cara - a minha menina dá tanto valor a uma nota como a uma folha de papel de embrulho ou de jornal)
Por outras palavras, a "igualdade" deve ser apropriada à idade. Quando a minha bebé tiver a idade do irmão terá com toda a certeza o mesmo tipo e quantidade de presentes que ele tem agora. Ah, mas a igualdade é uma utopia, todos os que têm irmãos ou irmãs sabem disto muito bem. Todos os irmãos mais velhos se queixam que os irmãos mais novos tiveram esta ou aquela coisa (ou direito ;)) muito mais cedo na vida do que os pobres, esforçados e batalhadores irmãos mais velhos. Todos os pais se debatem com a questão da igualdade, esforçando-se ao máximo para não darem mais a um filho que aos outros - e depois falham na mesma, de uma forma ou de outra. É que os filhos não são iguais, não têm necessidades iguais, e à medida que o tempo passa e os pais se tornam mais experientes (mais sábios!) mudam de opinião em relação a alguns assuntos.

O meu menino, quando era bebé, tinha sempre prendas a mais no Natal. Por um lado, porque toda a família queria mimar o menino e dar-lhe (muitos) presentes, por outro lado também porque há muita família e amigos que gostam de dar prendas no Natal uns aos outros, e principalmente às crianças. E o que acontecia era que na noite de Natal ele via uma árvore enorme com tantos presentes debaixo dela, a grande maioria para ele, que depois de abrir dois ou três ele já não tinha interesse em mais nenhum. E foi por esta razão que uns anos mais tarde eu tive a brilhante ideia (eu não sou de falsas modéstias, esta é mesmo uma ideia brilhante) de, em vez de ele apanhar uma seca a abrir aqueles presentes todos na noite de Natal, organizar uma espécie de caça ao tesouro com as prendas todas, e assim ele entretém-se durante uma hora ou mais a procurar as coisas pela casa. Tem a enorme vantagem de assim criar uma tradição boa que ele recordará pela vida fora, e ao mesmo tempo evitar estar a dizer às pessoas para não lhe darem prendas. Claro que dá muito mais trabalho do que ir a uma loja e comprar-lhe um brinquedo. Mas este é o meu presente para ele, sei que é o favorito dele e tem muito mais importância do que as coisas que ele recebe. Tanto que quando lhe dizemos para fazer uma carta ao pai Natal, ele diz que só quer a "caça às prendas" e que as prendas não importam, podem ser gomas ou rebuçados.

Numa família em que normalmente se abrem os presentes à meia noite, dificilmente a nossa bebé estará acordada (sim, a nossa bebé é bem comportada e de noite dorme) para se aperceber do que se está a passar. E, em sobrando apenas os presentes dela para abrir no dia seguinte, é provável que ela nem entenda que os outros receberam coisas, e pense que aquelas prendas são só para ela e mais ninguém teve nada. Claro que podíamos alterar a nossa maneira de fazer as coisas, e guardar os presentes para a manhã de Natal. No entanto, é a minha opinião que os bebés se devem adaptar à família onde chegam. Além de que somos todos demasiado impacientes para esperar pelo dia 25. Em breve a nossa menina conseguirá ficar acordada até mais tarde, e nessa altura divertir-se-á tanto ou mais que todos nós. Até lá, terá que abrir os presentes no dia de Natal, como muitos outros meninos. E está muito bem assim.


(evidentemente, ou não, reservo-me o direito de mudar de ideias a qualquer momento e sem aviso prévio. tudo depende das circunstâncias. e eu fico mais sábia ;) a cada minuto que passa)

03 dezembro 2008

Presentes para uma menina de 9 meses (quase 10)

Ela não precisa de nada. E como tal, vou-lhe dar isso mesmo, nada (a não ser que mude de ideias nas próximas 3 semanas). Segundo a minha bonequinha, que terá 10 meses no Natal, a lista de preferências (não necessariamente por esta ordem) vai para:
1 - garrafas plásticas de água, de preferência vazias (são mais fáceis de manejar)
2 - chupetas formato anatómico, para cuspir a longa distância (ela quer quebrar o seu próprio record)
3 - revistas e jornais sobre temas variados (parece que o papel sabe bem)
4 - cabos eléctricos (a chata da mãe nunca a deixa, mas ela bem queria mordê-los)
5 - controlos remotos, quantos mais botões melhor (fazem cócegas nas gengivas). O telefone também serve.
6 - caixas de supermercado (as que usamos para trazer as compras) (fazem uns belos comboios e dão para se sentar lá dentro)
7 - roupa pendurada num estendal (para passar por baixo e puxar, e depois brincar às escondidas)
8 - e por fim, cabelos da mãe. Fazem cócegas na cara dela e são mesmo bons para puxar com toda a força.

Gastar dinheiro para quê?

25 novembro 2008

Há bebés que choram enquanto dormem. A minha ri-se à gargalhada. Deve ter uns sonhos mesmo bons.

18 setembro 2008

Aos sete meses, a minha bonequinha bate palmas, e eu bato-lhe palmas de admiração. Parece-me cedo, mas não sei. Vai (tem andado a ir) para a creche, e adora os meninos, as educadoras, a animação. Temos lá ficado, os pais, à vez, para que ela não estranhe antes que aquilo se entranhe, mas parece-me que não fazemos lá falta nenhuma. A maior aprendizagem desta semana tem sido ver como adultos. alguns mais velhos que eu, têm por função aturar os filhos dos outros, e como o fazem com tanta dedicação, carinho, e infantilidade. Não era trabalho para mim, sei-o bem. E agradeço do fundo do coração haver pessoas assim, que gostam de ver e ajudar a crescer pirralhinhos ranhosos, chorosos, choramingões, brincalhões, e risonhos.

19 março 2008

As fotos da praxe

De bebés no banho. Todos as temos. Todos as odiamos profundamente. Todos desejamos que os nossos pais nunca tivessem posto as mãos numa máquina fotográfica. E depois, quando temos filhos, vingamo-nos neles, que não têm culpa nenhuma, rindo-nos da bela figurinha que eles fazem numa banheirinha de água quente, já zangados por antecipação, como se soubessem o que aí vem.

À minha bonequinha apenas prometo que não vou mostrar essas fotos a ninguém. Pelo menos a ninguém que ela não queira.

11 março 2008

Fui às compras

Já não posso ver cor-de-rosa à frente. Que falta de imaginação. Já o azul escuro não me desagrada de todo...