31 outubro 2008

Essas coisas do demo...

A cidade de Munique proibiu as festas de Halloween. Mais precisamente, todos os bares ou discotecas que forem apanhados em festejos de Halloween serão fustigados e obrigados tirar as fantasias alusivas a esse festejo do demo e a imediatamente ir pôr velas e flores em todas as campas do cemitério mais próximo. Estou a exagerar. Só os locais onde houver festas (suponho que as casas particulares estejam fora desta regra, mas nesta terra nunca se sabe) depois da meia noite de hoje estarão apenas sujeitos a multa de 10000€ e, provavelmente, ao término abrupto da brincadeira. Como resultado, os foliões satânicos alteraram a data dos festejos, apaziguando assim os católicos que nos governam.

29 outubro 2008

netbooks

(o meu assunto recorrente)

Se uma das enormes vantagens dos netbooks era não virem com o M$ vista (não conheço ninguém que não fuja do vista como o diabo da cruz), esses dias devem estar a acabar. A Micro$oft prepara-se para lançar um novo sistema operativo (outro? pois... para o caso de já estarem habituados ao último...) que deverá correr nos netbooks. Para mim não faz diferença, tenho o meu a correr linux e adoro, mas quem quiser uma máquina com windows (por mais 50€ que a mesma máquina a correr linux) ponha-se a pau, que um dia destes acaba-se o XP e depois quem sabe quais serão os novos problemas deste novo sistema operativo, principalmente quanto posto a correr num computador low cost.

Entre os meus amigos, anda tudo a comprar destas coisas. Outro dia havia uma promoção no Aldi (ou seria no Lidl?) que um deles também aproveitou. Pois, são giros e tal, ocupam pouco espaço e pesam pouco, ligam-se à net facilmente e dão jeito para estar no sofá a ver vídeos no youtube. E o mais engraçado é que aparentemente os brancos vendem como água. De todos os meus amigos que compraram um destes brinquedos, 100% foram para o branco. Tendo em conta que, em geral, a outra única opção é preto, não é de admirar. Já ouvi alguém confessar que como o netbook tem tão bom aspecto, tem a vantagem colateral de a mulher dele não o chatear se deixar o bichinho à balda pela casa...

E já que estou numa de computadores, acho que ainda não tinha dito nada quanto ao Magalhães, e aqui vai. É uma pena não terem posto esse brinquedo a trabalhar com linux. Uma oportunidade perdida para os miúdos, que não têm medo de experimentar o bicho papão. De resto, é uma "mala" gira, e tomara eu ter tido um Magalhães quando era pequena. Ou mais crescida.

28 outubro 2008

Daqui até ao Natal

a noite fica cada vez mais comprida. Um gajo tem que jantar mais cedo porque já é noite, e depois fica com uma noite mais longa que dantes, mas acaba por adormecer no sofá antes da hora de deitar. E depois acorda a meio da noite, quer dizer, de madrugada, e muda de poiso do sofá para a cama, e quando de manhã se levanta percebe que dormiu vestido. Daqui até ao Natal bem que se podia hibernar... Eu cá não me importava, acordava só nos dias de muito sol (sim, que os vai havendo) e ia às compras, e depois voltava para a caverna. A falta de luz dá-me sono.

27 outubro 2008

Da net e coisas assim

Há pouco mais de um ano, encontrei no blog da Rita um link para um blogue de culinária de uma senhora austríaca, que escrevia as receitas em inglês. Onde estava a receita de um bolo de chocolate e avelã (e maçã) absolutamente divinal, que a senhora dizia ter encontrado numa revista qualquer. Se não estou em erro. Não fora a minha mania de imprimir as receitas (principalmente as de doces) e guardar num arquivo que fica na cozinha, não tinha ontem podido fazer esta maravilha com a ajuda preciosa do meu amor, e comê-lo depois, com uma bola de gelado de baunilha. O bolo chama-se "choco nut-e cake". Já me fartei de procurar na net para o poder recomendar e não o encontro. De modos que me dou por feliz de não guardar estas coisas em bookmarks ou outros suportes electrónicos. Papéis A4, relativamente protegidos numa folha plástica, sempre à mão e com manchinhas de massa de bolo, são estas as páginas do meu livro de culinária favorito.

23 outubro 2008

Terei ouvido bem?

A Manuela Ferreira Leite a dizer na televisão "as piquenas e médias empresas"...ia jurar que a "piquena" disse mesmo isso...

22 outubro 2008

Rat in the Kitchen

No meu tempo, as aulas de música consistiam em copiar para um caderno pautado a pauta que o professor tivesse no quadro, Dois anos disto. Ninguém nas minhas aulas tocava nenhum instrumento, naquela aula, embora houvesse alguns sortudos que tinham aulas na escola de música e portanto sabiam minimamente o que se passava ali, na aula da escola preparatória. No fim, quem tivesse o caderno mais bonito tinha 5, e o resto era corrido a 4 e a 3, conforme o estado do dito caderno.
O meu miúdo tem aulas de música a sério, na escola dele. Realmente aprendeu alguma coisa: a ler pautas, por exemplo, mas também os tipos de instrumentos, como funciona uma orquestra, a vida de alguns compositores. Mesmo assim, este ano a nova professora queixa-se que os miúdos não sabem nada (porque não lhes ensinaram não sei bem o quê que ela acha que lhes faz falta saber) e ameaça que vai correr tudo a notas más. Adiante. Andei a inspeccionar o material de estudo do miúdo e descobri que andaram a falar de reggae. Perguntei se tinha ouvido alguma música desse género, o que ele negou (nas como é possível falar de um género musical numa aula de música e não pôr os miúdos a ouvi-lo? o miúdo devia estar a gozar comigo...). Recordei algumas canções do famoso Bob Marley, que na verdade nunca foi dos meus favoritos (o que para o caso não tem importância nenhuma), e tratei de pôr a família a ouvir/ver vídeos dele no youtube à hora do jantar. Foi giro, mas quem gostou mais foi a piolhita. Fica já preparada para as aulas que terá quando for grande. Depois da sessão, tive que mostrar aos meus amores o reggae mais divertido que conheço.

there's a rat in my kitchen what am I gonna do
there's a rat in my kitchen what am I gonna do
I'm gonna fix that rat that's what i'm gonna do.
I'm gonna fix that rat...

(podia passar a noite nisto - ah, passei mesmo a noite a cantar isto)

O vídeo, aqui.

oh lucky day

a uns dias do fim da validade encontrei (por acaso) um vale de compras de 20 euros que pensava perdido. as voltas que já tinha dado à procura daquele papelinho. as ofertas são para se aproveitar. amanhã é dia de festa ;)

O começo

A primeira coisa que se devia aprender numa aula de inglês deveria ser "hello world".

21 outubro 2008

Estou a planear um fim de semana de eventos lúdicos e culturais para contribuir para melhorar a economia (a de algumas lojas e locais de lazer, pelo menos), e ainda com conversa da treta ("A" conversa da treta). Lisboa não é dos meus locais favoritos, mas tem vôos directos e lojas abertas ao domingo, além de que faz parte de Portugal e em Portugal come-se bem e fala-se português, que línguas estrangeiras já me chegam as que falo todos os dias. De modos que queria aqui encomendar ao São Pedro um fim de semana de sol, ó fachavor, lá para o fim de Novembro. Sim, em Lisboa, Portugal, para os outros sítios pode mandar chuva ou o que mais lhe aprouver. Muito obrigada.
Às vezes é assim. Um gajo engana-se a escrever e tem uma ideia das boas. Vai-se a ver, e já houve mais alguém que a teve.

Blogsport é uma coisa que soa bem. Mesmo aqui sentada na minha cadeirinha.

16 outubro 2008

A Zara já sabia

Quando o comum mortal (ou a comum mortal) já em Julho-Agosto viu as primeiras peças da colecção de outono-inverno da Zara, com aquele preto todo, mais o cinzento e o roxo, devia ter intuido que a crise estava aí a chegar, a toda a velocidade. Pelo menos, a crise de cores.
Posso dizer que as peças novas do meu guarda-roupa de coadunam perfeitamente com este sentimento de fim do mundo a chegar a qualquer momento mas só para alguns.

Esqueçam os iPods

o que está a dar são os netbooks.

15 outubro 2008

Andar à roda

Há uma data de anos atrás, quando eu era uma teenager inconsciente - quando ouvi pela primeira vez as palavras teenager inconsciente, momento que correspondeu à invenção da expressão teenager inconsciente no meu imaginário - ah, e a palavra imaginário também era usada a torto e a direito - há esse tempo todo, usavam-se as palavras farfalota pimpinela e via-se um concurso ao fim da tarde no canal 1. Isto no tempo em que só havia dois canais, pelo menos na minha casa, embora na casa anterior tivéssemos apanhado também um canal espanhol, onde víamos o Espinete do barrio Sésamo, apesar de não percebermos grande coisa (isto no tempo em que não conseguia ler as legendas dos filmes porque não tinha tempo para ler as palavras todas antes que desaparecessem).
Há uma eternidade, portanto.
Ora eu não sei porque é que via aquilo, nem porque é que tanta gente via aquilo, pelo menos entre os meus colegas, mas desconfio que era um fenómeno nacional, que atingia todos os que estivessem em casa entre as 7 e as 8 da tarde/noite. (E isto já foi alguns anos depois de eu jogar futebol no ciclo com os rapazes, com uma bola de ténis, em que no último intervalo, antes da última aula, durante o inverno já era de noite e era dificílimo ver sequer por onde a bola andava, quanto mais marcar um golo nas balizas que eram bancos de betão. A última aula era das 6 às 7. Da tarde/noite.) Nesse tempo, por causa desse programa e das palhaçadas do seu apresentador, houve muitas expressões que se tornaram populares, muitas frases que toda a gente repetia (digamos do género do "o papel? qual papel?" dos malcheirosos ;)) e que faziam rir, mesmo não tendo piada nenhuma, por força da repetição. No século passado as coisas eram diferentes, não havia internet em casa e computadores só no instituto da juventude (lembro-me de ter feito um "curso" de MS-DOS, sim, o sistema operativo, e como aproveitava sempre que tinha tempo livre para ir para a sala de computadores "experimentar", um dia ter-me surgido uma dúvida: porque é que só se podia criar um determinado número de directorias filhas umas das outras (e ainda eram bastantes, o caminho da última ocupava duas linhas no monitor), apesar de não ter criado ficheiros e a disquette de 5 e 1/4" não estar cheia. Quando perguntei isto na aula, o professor exclamou "ah! então foste tu!!!", mas respostas, nada...), naturalmente que sendo as oportunidades de entretenimento menos diversificadas, as pessoas acabassem por passar mais tempo em frente à televisão do que hoje em dia, e havendo poucos canais, teriam todas que estar a olhar para (quase) a mesma coisa.
Resumindo, e concluindo. Eu pensava que o pessoal via aquilo por causa das piadas do Herman. A sério. Tanto os mais novos como os mais velhos. (Mas eu também gostava de ver os três dukes quando tinha oito anos e nunca pensei que a Daisy tivesse alguma coisa de especial, pois o melhor daquilo era o carro cor de laranja em que se entrava pelas janelas. Sou muito inocente portanto.) Até ontem. Confrontado com o puzzle do tema "título", cuja resposta seria "O Fio da Navalha" (e que adivinhei mal apareceu o N, pois já tinha lido o livro, apesar de os concorrentes continuarem a mandar tiros ao lado durante algum tempo), fiquei à espera que terminassem o puzzle para ouvir o que seria dito sobre o tal livro, até porque acho que seria uma leitura óptima para este momento (e sim, claro que foi um livro que gostei). Mas mal termina, o meu miúdo muda de canal. E porquê? Porque o puzzle tinha acabado, o resto não interessa. Hoje em dia é assim. O que importa não é a conversa, não são as piadas, não são as brincadeiras. Se o programa é um concurso, o que interessa é o jogo. Guardem as piadas para os programas de piadas.


(e sim, este post podia ter sido dividido em muitos posts mais pequenos. mas não temos tempo.)

Bandeira ao Vento

Nao podendo escrever assim, fico contente à mesma quando leio posts destes. Assim a dar para o humor negro, só ligeiramente, provocando um sorriso, criando a imagem na minha mente, e, vá lá um bocado de inveja, pronto, eu gostava mesmo de ter escrito um post como este.

(ainda aí estais a fazer o quê??? ide, ide ler o post, que vale a pena)

14 outubro 2008

sem pachorra, sem nada

A miúda vai para a creche, apanha uma coisa qualquer que um dia a faz vomitar. Uma vez. Ela fica logo fina. O resto da família fica de molho. Pai, mãe, filho mais velho. A miúda ri-se para (de) todos, a gozar o panorama. Tem graça, não teve?

09 outubro 2008

Hábitos

Quando eu era miúda e ficava sozinha* em casa aproveitava esses minutos para fazer todas as "asneiras" que podia. Desde lutas de água, em que despejavamos água por cima umas das outras, ou no chão da cozinha para depois patinarmos em cima dele, batalhas de morangos (ah, bons tempos), fazer tendas de cobertores e cadeiras, e, uma das brincadeiras favoritas, passear pela casa em cima do aquecedor a óleo, que tinha rodinhas. Tudo coisas proibidissimas. O meu pai, que costumava chegar antes da minha mãe ou ao mesmo tempo, de cada vez que chegava a casa, tocava sempre à campainha, usando um toque característico. Para mim, era o momento de arrumar tudo a alta velocidade (principalmente se fosse o aquecedor a óleo) ou fazer de conta que estava a limpar a cozinha.
Só há algum tempo é que me apercebi do que provavelmente estaria por detrás deste toque à campainha do meu pai. E isto, porque faço o mesmo com o meu filho. Quando eu não estou em casa, assumo que ele vai aproveitar para fazer todas as coisas que não pode, ou que estão restritas. Muito provavelmente vai aproveitar par jogar na playstation apesar de ser proibido durante a semana. E eu prefiro fazer de conta que não sei, e desde que ele faça os trabalhos de casa nem me importo. Mas toco à campainha. Quando abro a porta, são horas de fazer outras coisas. A campainha assinala o fim do que quer que ele estivesse a fazer, sem "só mais um minuto" ou "deixa-me só acabar este jogo". E ainda lhe dá o gostinho de pensar que esteve a fazer alguma coisa proibida.


*sozinha = sem os pais, mas não necessariamente só

07 outubro 2008

Diferenças (2)

Há uns anos (poucos, muito poucos), ia-se a Espanha, e as gasolineiras tinham todas preços diferentes. Atravessava-se o país e os preços podiam variar 10 cêntimos, ou quase. Hoje em dia não é assim. Os preços são praticamente fixos, a variação mínima, os únicos locais que diferem do "preço geral" (aquele cuja variação é de mais meio cêntimo, menos meio cêntimo) são alguns supermercados que vendem combustíveis.
Olhando para tudo isto, só tenho uma questão: quando é que a GALP entrou no mercado espanhol?

Diferenças

Podia falar de muitas diferenças entre Portugal e Espanha, mas agora lembrei-me desta (por causa de um artigo que li não sei onde sobre os saldos de verão em Portugal este ano terem sido ... fraquinhos). Enquanto que, ainda em Julho, numa loja em Espanha os saldos estão a 70% do preço original (algumas coisas até a menos que isso), na mesma loja, em Portugal, em Agosto, o máximo de desconto que se vê é de 40%. Deve ser da crise...

Palavra do dia

soap dodger

afinal são duas.

06 outubro 2008

Biscotti italianos

(de fair trade, não por princípio mas porque eram as únicas bolachas/biscoitos/bolinhos de jeito naquela lojinha)

Raios, tinha logo que os comprar 20 minutos antes do almoço. De modos que ou vou almoçar j sem fome, ou fico aqui a aguar até ao lanche. Que coisas boas...

Prosseguimos a emissão dentro de momentos

Entretanto, fiquem com esta.

Num cruzeiro, um engraçadinho encontrao capitão do navio e pergunta-lhe:
- É verdade que, se acontecer algum problema, o senhor é o último a abandonar o barco?
Diz-lhe o capitão:
- Se isto afundar, sim, mas se explodir vamos todos ao mesmo tempo.