30 dezembro 2014

Isto está a acontecer depressa demais

Amanhã é o último dia do ano. Pensava que ainda tinha mais um dia de 2014. O fim de ano está a aproximar-se em passo acelerado. Amanhã por esta hora estou a preparar-me para ir dormir a pensar que ainda faltam mais de 24 horas para a passagem de ano...

24 dezembro 2014

Embrulhos na diagonal

Eu vi este vídeo há uns tempos, e pensei, isto não é para mim. Eu nem com o vídeo acertava com isto.



Depois, numa loja, embrulharam-me uma caixa dessa maneira. Quer dizer, aproximadamente. Isto de embrulhar na diagonal até quase pode parecer simples no vídeo, e a menina que me fez o embrulho já tinha, com certeza, imensa prática, mas mesmo assim não foi tão simples como no vídeo. E eu olhava para aquela quantidade de papel, e fiquei ali tempos infindos na dúvida: explico que isto usa muito mais papel que a maneira tradicional de embrulhar presentes?

23 dezembro 2014

Há sempre uma primeira vez

Comprei uma prenda de Natal para mim própria. Não foi uma caixa de Lego.
(Agora que penso nisso, mas como é que isto é possível?! Espero que alguma alma caridosa colmate esta falha, e já agora, verifique que não estou gravemente doente. No pior dos casos, posso sempre roubar os Legos da minha filha. Temporariamente, claro.)

As melhores compras de Natal de sempre

Dois dias, na verdade, hora e meia vezes dois dias, na terrinha. Senhores, há lá nada melhor que sair de casa a pé, sabendo que a volta à vila (cidade, mas pronto, no meu tempo isto era uma vila) demora 10 minutos em passo acelerado como o meu, e que as paragens nas lojas são verdadeiros "pit stops", com probabilidade de sucesso elevada porque isto é a minha terra, e eu sei muito bem onde é que vou encontrar alguma coisa. Ontem despachei a primeira metade, hoje a segunda metade, algumas coisas vieram embrulhadas sem sequer pedir, porque, afinal de contas, é Natal, é tudo para embrulhar (não era). Ainda tenho mais de vinte e quatro horas para terminar embrulhos, por debaixo da árvore, e o que mais não me estiver a lembrar de momento.Até encontrei coisas em promoção, nunca visto por aqui. Apanhei fila numa única loja - onde comprei a prenda do meu pai - e só fiquei à espera porque há pessoas que são chatas como tudo com as prendas se lhes dá.
A parte com mais piada fica para quando tiver oportunidade de copiar para aqui uma fotografia, da série "Portugal no seu melhor", que me custou uma limpeza dos sapatos antes de chegar a casa. Sim, apesar de tudo, teve graça, que eu por estes dias ando bem disposta e tenho o meu sentido de humor no nível mais elevado - quase tudo me faz, pelo menos, sorrir.

16 dezembro 2014

Está quase

E se cá por baixo não se vê o sol, com certeza é apenas uma questão de altitude. Mais uns dias, as férias estão a chegar.


14 dezembro 2014

Os dias cinzentos

Três semanas disto. Branco sem neve, branco à frente do nariz todas as manhãs. Visibilidade quase nenhuma.

06 dezembro 2014

Sabor do ano

2014 foi o ano em que descobri o salted caramel. Caramelo e sal. E adorei, nas várias combinações possíveis. Em gelado (Häagen-Dazs por exemplo), em rebuçados (caramelos, várias marcas), no chocolate quente (Hotel Chocolat), e até no café (Starbucks nos States, o único que entrei noutro país não tinha).
Neste momento já marchava um chocolate quente com sabor a caramelo salgado. É pena aqui não haver.

04 dezembro 2014

Recuperando a magia

A miúda já tem 6 anos. Ainda não sabe ler, ainda não aprendeu as letras todas, mas isso não tem importância. Está na idade certa para sua primeira caça às prendas. Não é porque eu me tenha lembrado da tradição - perdida há uns dois ou três anos, quando achei que o rapaz já era crescido demais para estas coisas, que uma caça às prendas para um adolescente crescido ou dá demasiado trabalho ou é demasiado fácil. No outro dia ela é que se lembrou de me fazer uma caça ao tesouro. Fez uma data de folhinhas com desenhos, e mandou-me escrever as instruções. Escondeu os papelinhos dobrados, e mandou-me procurar. No final, o grande tesouro que fui encontrar, um desenho. Aos 6 anos, quase todas as coisas envolvem desenhos - na verdade, muitos deles giríssimos, emoldurados até passavam por arte, e olhem que não destoava nada nas paredes de certos museus (estou aqui a pensar no Pinakotheke der Moderne).
Como ao irmão, cedo lhe foi explicada a história do Pai Natal. A magia do Natal não obriga à existência de velhinhos de barbas e mentiras elaboradas. Pode escrever cartas ao Pai Natal na mesma, os miúdos hoje em dia são exímios na técnica de recortar catálogos e colar em papel. Sabe perfeitamente que lá porque recortou metade das coisas do catálogo não quer dizer que as vá receber. Afinal, o pai e a mãe (e o resto da família e amigos) não têm recursos ilimitados. Já o velhote de barbas... hum... E, se calhar, por isto mesmo, anda preocupada com as prendas de Natal que tem que fazer para a família. Desenhos para todos, pois claro. Ou telemóveis de papel. De onde lhe veio a ideia, não sei bem, mas acho óptimo. Até o peluche favorito tem direito a um desenho.
Pela minha parte, acho a caça às prendas simplesmente demasiado divertida. Dar a volta à casa à procura de mais pistas é muito mais interessante que retirar coisas de debaixo da árvore. Ou de um sapatinho. Ou de uma meia. E criar uma brincadeira destas para uma criança de seis anos é um prazer.

02 dezembro 2014

Yin-Yang

Hoje podia falar daquelas pessoas especiais, que não só lêem certo tipo de jornais, como também regurgitam o lixo que leram. Podia falar de como às vezes me parece muito má ideia continuar por aqui, em especial em dias como o de hoje, em que podia repetir as enormidades que ouvi só para  confirmar que há por aí mais gente com um pingo de razão e que consegue ver ligeiramente mais longe que o seu próprio umbigo. Podia dizer que esta crise que nunca mais acaba continua com potencial para dar para o torto nesta Europa de ricos que se acham donos da moral, e pobres culpados de tudo e mais alguma coisa.

Hoje vou esquecer-me das barbaridades do dia, fazer rewind e mandar um beijinho à TAP. Foram uns queridos, em fazerem greve e cancelarem o meu vôo de regresso só para eu poder ficar mais um dia em casa. Foi um bocadinho inconveniente, sim, mas souberam-me tão bem aquelas 23 horas extra de mim.