21 dezembro 2011

A todos um bom Natal :)

Comecei o dia a reclamar. A mandar vir. E a dizer que a mim não me calam. Posso não conseguir o que quero, apesar de ter toda a razão, mas vão ter que me aturar. Estou como um cão agarrado a um osso e não vou largar. Hmpf.


Feliz Natal a todos.

20 dezembro 2011

Oh não!

Sem tv cabo, e a chegar atrasada para o Natal (o Natal e' quando eu quiser, e este ano chega varias vezes, embora nem todas as pessoas saibam disso), acabo de me aperceber que perdi, estou a perder, e já não chego a tempo de ver, os anúncios de Natal. Não vou ter hipótese de ver repetidamente o mesmo filme publicitário de 30 segundos num mesmo intervalo, nem de saber quais são as coisas que este ano me iriam tentar, principalmente no departamento dos brinquedos. Por um lado, eheh, antes assim. Por outro... contem la' quais são os melhores que eu vou procurar no youtube. :D

19 dezembro 2011

Síndrome do Reader a zero

A blogosfera deve estar toda de férias. Ou a fazer compras de Natal. Ou a fazer os presentes, quais ajudantes de pai Natal.
Des-subscrevi os blogues que se tornaram publicitários. Fora esses, por estes dias, ninguém escreve.

Negócio da China

Portugal está a pagar juros a 16,197 por cento (a dois anos)e a 15,738 por cento (a cinco anos) (daqui).

Quando eu era adolescente, as taxas de juro eram dessa ordem. Na altura, isso para mim significava que o dinheiro duplicava em 5 anos.
Supondo juros a 5 anos de 15%, com capitalização anual, ao fim de 5 anos tem-se 201% do investimento de volta. Pois, falta tirar os impostos.

Ainda assim... Acredito que o risco de Portugal não pagar a dívida (estas dividas, há muita dívida) é muito pequeno. O único risco que me parece apreciável é o do fim do euro e regresso à moeda antiga, com consequente desvalorização. Ora, as previsões de desvalorização dadas pelos economistas (baseadas na História) é de que essa nova moeda desvalorize entre 30% a 50% relativamente ao euro. Nesse cenário também é de esperar que a desvalorização seja mais abrupta inicialmente, recuperando terreno após um ano.

Portanto... Mesmo que tudo corra mal, é improvável, nestas condições, que quem investe a 5 anos para duplicar o seu dinheiro perca alguma coisa. Infelizmente, só os bancos (que ainda para mais beneficiam de taxas de impostos sobre os lucros mais baixas que os privados) podem emprestar nestas condições ao Estado.

Falta ainda dizer que os bancos andam a pedir emprestado ao BCE a 1% para depois irem emprestar ao Estado a estas taxas de juro obscenas...

14 dezembro 2011

workshop sobre blogues em 5 minutos

Um blogue é uma página web pré-formatada, ordenada por ordem cronológica inversa.
A maioria dos bloggers usam plataformas que não implicam conhecer código HTML ou outros. A facilidade em escrever post atrás de post sem ter que se preocupar com nada mais importante do que o texto, ou as imagens que se colocam nos blogues leva a que qualquer marmelo possa ter um blogue. É fácil e rápido: registo na plataforma (blogspot ou outra), escolha do layout, e post away, é só escrever.
Um blogue é como um diário de que toda a gente tem a chave, ou não, porque também se pode privatizar e dar a chave só a algumas pessoas. E, tal como um diário, não está obrigado a seguir nenhum tipo de escrita, nenhum registo, nenhuma regra, a não ser a que a pessoa quiser. Bem, talvez uma ou duas, de índole legal, mas já vi alguns posts cujos autores não tinham pensado nas consequências de clicar no botão de publicar... A sério, pensem duas vezes antes de se gabarem na net de que saíram de uma loja sem pagar: por um lado fica-vos mal, por outro, correm o risco de a polícia vos bater à porta.
De resto, alguns blogues têm publicidade, a maioria não tem. Os que têm publicidade a mais acabam por perder leitores, porque publicidade é coisa que não nos falta no dia a dia e ler publicidade, parecendo que não, cansa e é chato. Se querem escrever sobre a saia fabulosa da zara que foi uma pechincha, tudo bem, se estão a escrever sobre o produto xpto que vos mandaram pelo correio é capaz de já cheirar mal. Não é fácil escrever um post publicitário que não pareça ter sido encomendado, e quando isso se torna um hábito, enjoa. Além do mais, na minha opinião, os posts publicitários escritos por amadores podem ter um efeito contraproducente para a marca. Eu por exemplo costumava comprar sempre ferrero rocher nesta altura do ano e este ano não só não comprei como até tive uma reacção violenta quando os vi no supermercado (do tipo: blhec, gajos chatos, não quero disso).
Muitos blogues são estritamente pessoais, falam da vida de quem os escreve ou de aspectos do dia a dia. Outros são mais impessoais, ligados à fotografia, cinema, localidades ou outros temas. Outros ainda são profissionais, servem para promover a actividade do autor, ou mostram aspectos menos visíveis de certas actividades profissionais. Cuidado, no entanto, com o que escrevem num blogue sobre a actividade que exercem, há diversos casos de bloggers que foram despedidos por causa do que publicaram na internet. Digamos que nem sempre será a melhor maneira de trocar de emprego.

Isto é o essencial. Não precisam de saber quase nada disto (à parte aquela linha sobre registo na plataforma) para ter um blogue. A parte do workshop é que agora têm que criar um blogue (se não o tiverem), e escrever lá qualquer coisa. E se quiserem por fotos ou vídeos e não estiverem a conseguir sem ajuda, podem perguntar.

Agora passem para cá 40 euros e vão fazer um bolinho. Pode ser este.

09 dezembro 2011

Conversas

Outro dia, um amigo inglês contava que cada nacionalidade tinha o seu tema de conversa "de elevador". Para os britânicos, era o tempo, outros já não me lembro, e para os portugueses era a praia. Pois, a praia é um bom tema, pensei eu, que gosto de praia. E depois encontrei outro amigo, um belga apaixonado por uma portuguesa, que contou que os portugueses estão sempre a falar de comida. De um apreciador para outro, anuí. Sim, a comida é realmente um bom tema, e bem mais imediato que a praia. É que se frequentar a praia depende do tempo que faz, a comida é assunto que estica para o ano todo. Gelados no verão, bolos no inverno, bacalhau, leitão, bife e alheiras. Eu que o diga, que ando sempre à procura da especialidade de cada região. Presunto da serra, pastéis de Tentúgal, ovos moles de Aveiro. Folar transmontano, bolas de azeite, pastéis de Belém (ou pastéis de nata noutros sítios), arroz de marisco. É melhor ficar-me por aqui, que começo já a salivar. Mas o mais interessante é que o tema da comida não se limita à comida em si. Há a procura pelo melhor restaurante, ou o que melhor cozinha certo prato, a procura pelos ingredientes para os emigrados como eu (onde será que se encontra uma couve penca ou galega? e um cacete para as rabanadas?), e a procura da "receita certa". Sim, eu adoro a praia, não passo sem uns dias de férias à beira-mar. Mas comer, isso é todos os dias.

07 dezembro 2011

Os profetas ou a desgraça

Noutra vida, fui conhecida por ser europeísta convicta. A livre circulação de pessoas é genial, a livre circulação de bens também, e a moeda única é algo absolutamente fantástico... Entre a circulação de pessoas e a moeda única até os mais anti-europeístas dos meus amigos se rendiam à evidência de que isto da comunidade europeia era algo que tinha as suas vantagens.
Noutros tempos, também achei que a moeda única faria sentido com sistemas fiscais iguais no espaço europeu. Acho que os estados unidos da europa seriam extremamente positivos para todos os povos envolvidos.
Claro, isto foi antes do último alargamento. Foi antes da Grécia implodir, de o milagre irlandês se transformar num pesadelo, e, principalmente antes de sentir a animosidade dos alemães contra os gregos, portugueses, e o que vier a seguir. Antes de ter a sensação de que os alemães estão a tentar pela via económica dominar a europa inteira - ou os outros países se portam bem ou levam tau-tau. Já nem sequer escondem o desejo de mandar em quem não os elegeu, em cilindrar as constituições e os políticos democraticamente eleitos de outras nações. O poder deles (alemães) é o de emitir moeda e decidir as taxas de juro - o que deixa a capacidade de reagir a problemas económicos dos outros países de rastos. E se antes fazia todo o sentido uma união fiscal (antes, quando a presidência da CEE era rotativa e passava pelos países todos), agora já me cheira a mais uma maneira de aniquilar totalmente a capacidade de resposta a problemas económicos dos outros países. Sem poder emitir moeda, tendo as taxas de juro ditadas por um BCE dominado por um outro país, sem capacidade de adaptar a política fiscal ao cenário económico, com as constituições alteradas a mando de políticos de outras nações, que União é esta?
E que legitimidade têm os políticos portugueses, eleitos pelos portugueses, que nunca antes falaram nestes assuntos antes das eleições, para seguir em frente com a desculpa de que tudo isto é necessário?
Somos Homens ou somos ratos?

(estou farta de ler notícias)

04 dezembro 2011

passatempo XPTO

ha' cada "passatempo" na blogosfera que quase indago ate' que ponto havera' gente que se de ao trabalho de inventar frases para fazer publcidade (de borla) para ganhar uma treta qualquer. E fico-me pelo quase, porque logo me recordo de um concurso, ha' uns anos atras, em que perguntavam a uma audiencia quantas pessoas estariam dispostas a saltar, vestidas, para uma piscina de agua fria. Primeiro ofereciam uma quantia em dinheiro consideravel, ao verem a quantidade de voluntarios foram baixando o valor. Ate' que chegaram a zero. Imaginam quantos malucos estariam dispostos a saltar para uma piscina de agua fria, vestidos, de borla? (nao era verao) Uma data deles.

Portanto, se este blogue tivesse publicidade, este seria o momento em que eu escreveria:

este blogue oferece um fantastico, fabuloso e utilissmo alfinete da marca XPTO a quem for fan no facebook da marca XPTO e escrever a melhor frase incluindo as palavras alfinete XPTO e o nome deste blogue. O alfinete, sendo tecnologia de ponta, e' tao fino que nem se ve, por isso dispenso-me colocar a foto que tirei a mim propria, a usar o fabuloso alfinete XPTO.

(este post foi escrito ao abrigo do acordo ortográfico possível com um teclado estrangeiro e a ajuda possível do corrector ortográfico que não quis cooperar devidamente)