30 janeiro 2009

Dos livros e das livrarias

Os livros alemães têm preço fixo (pelo menos se forem vendidos na Alemanha). Tanto faz que se vá à livrariazinha da esquina, à maior livraria do país, à amazon.de ou qualquer outra livraria online, o preço de capa é o preço que se paga. Há poucas excepções (reservadas a livros em fim de stock que não serão reeditados, segundo me disseram), mas em geral o preço é completamente fixo. De modos que houve uns gajos inteligentes que deram a volta à coisa: já que não podem baixar o preço, vendem os livros sem uma pessoa ter que sair de casa e cobrem os custos dos portes de envio, independentemente do valor total da encomenda. E com entregas ultra rápidas (nunca tive de esperar mais que um ou dois dias). Estava a falar da amazon. A maior livraria cá do sítio, com uma data de lojas e um site na net só envia os livros sem adicionar o custo dos portes para encomendas a partir de 20 euros. O que, juntando ao ar carrancudo de quem trabalha na livraria "brick & mortar" quando se lhes pede ajuda, mais a espera interminável e sem explicações quando se encomenda um livro que nunca mais chega mas ao qual está associado o nosso nome, faz com que uma pessoa tenha pouca vontade de lá ir, quer à versão real, quer à versão virtual.
Estranho é que os gigantes das lojas reais sejam cada vez menos apelativos em termos de preços e serviços. Será que nos tempos em que o cliente tinha sempre razão as coisas funcionavam melhor?

(inspirado aqui)

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