Aí está uma coisa que eu gostava de conseguir fazer. Dar a volta à casa toda, de uma ponta à outra, deitar fora o que já não serve ou está estragado, reciclar, e, porque não, limpar tudinho. O problema é que eu sou uma mulher de pormenores. Encontro uma coisa qualquer que já não via há anos e ponho-me a pensar. Será que nunca vou sentir a falta disto? Um dia destes se calhar dá-me jeito, como na ocasião X há anos e anos atrás - que, apesar de ter sido a única situação em que utilizei o tal objecto, ficou para sempre gravado na minha memória, e, como tal, torna-me agora impossível de me apartar de tal bem, que em certa altura foi essencial.
Não sendo capaz de atacar o todo, vou por partes, muito espaçadas no tempo, que há que definir prioridades e a arrumação não é uma delas. Decidi atacar as gavetas da roupa interior. O critério? Imagino que um dia, por algum motivo, tenho que ser internada de urgência no hospital. Nada de grave, mas os médicos querem que fique uma noite para observação. O meu mais que tudo tem que me fazer uma mala com os essenciais. Tudo o que eu não gostaria que ele trouxesse vai fora.
...mas olha que por esse critério também vai fora aquilo que gostarias de usar noutras ocasiões de mais saúde - e o teu mais-que-tudo de certeza não meteria na mala do hospital.
ResponderEliminarEm todo o caso: óptimo critério. Talvez tenha chegado a altura de dizer adeus àquelas banana republic de que gosto imenso mas onde já se nota um pouco l'air du temps...
;-)
Helena: essas estão noutra gaveta... que também precisa de limpeza! :)
ResponderEliminar:)))
ResponderEliminarmuito bom!
eu sou o oposto: mando tudo fora!!!e depois ando à procura disto e daquilo......
A minha experiência de ter mudado de país duas vezes e de casa uma boa dezena dita que o truque é nem sequer pensar se me vai fazer falta. o melhor seria nem guardar coisas "inúteis", mas para isso já sou demasiado sentimal. De qq maneira, aquilo que eu (já) nao tenho, nao me faz falta.
ResponderEliminarEu desconfio que não passarão nem oito dias e já começo a sentir uma falta horrível daquilo que deitei fora depois de se ter enchido de pó durante anos e anos...
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