09 maio 2009

Limpeza de Primavera

Aí está uma coisa que eu gostava de conseguir fazer. Dar a volta à casa toda, de uma ponta à outra, deitar fora o que já não serve ou está estragado, reciclar, e, porque não, limpar tudinho. O problema é que eu sou uma mulher de pormenores. Encontro uma coisa qualquer que já não via há anos e ponho-me a pensar. Será que nunca vou sentir a falta disto? Um dia destes se calhar dá-me jeito, como na ocasião X há anos e anos atrás - que, apesar de ter sido a única situação em que utilizei o tal objecto, ficou para sempre gravado na minha memória, e, como tal, torna-me agora impossível de me apartar de tal bem, que em certa altura foi essencial.
Não sendo capaz de atacar o todo, vou por partes, muito espaçadas no tempo, que há que definir prioridades e a arrumação não é uma delas. Decidi atacar as gavetas da roupa interior. O critério? Imagino que um dia, por algum motivo, tenho que ser internada de urgência no hospital. Nada de grave, mas os médicos querem que fique uma noite para observação. O meu mais que tudo tem que me fazer uma mala com os essenciais. Tudo o que eu não gostaria que ele trouxesse vai fora.

5 comentários:

  1. ...mas olha que por esse critério também vai fora aquilo que gostarias de usar noutras ocasiões de mais saúde - e o teu mais-que-tudo de certeza não meteria na mala do hospital.

    Em todo o caso: óptimo critério. Talvez tenha chegado a altura de dizer adeus àquelas banana republic de que gosto imenso mas onde já se nota um pouco l'air du temps...
    ;-)

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  2. Helena: essas estão noutra gaveta... que também precisa de limpeza! :)

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  3. :)))

    muito bom!
    eu sou o oposto: mando tudo fora!!!e depois ando à procura disto e daquilo......

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  4. A minha experiência de ter mudado de país duas vezes e de casa uma boa dezena dita que o truque é nem sequer pensar se me vai fazer falta. o melhor seria nem guardar coisas "inúteis", mas para isso já sou demasiado sentimal. De qq maneira, aquilo que eu (já) nao tenho, nao me faz falta.

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  5. Eu desconfio que não passarão nem oito dias e já começo a sentir uma falta horrível daquilo que deitei fora depois de se ter enchido de pó durante anos e anos...

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