06 março 2009

A recepcionista

Guardo ainda na agenda o endereço e telefone, e as indicações de como chegar por transporte público, de um médico onde costumava ir. O primeiro onde fui nesta terra. O médico simpático com um nome esquisito, que falava inglês, e nunca me mandou uma conta. Uma vez perguntei-lhe porquê. Ele respondeu-me que quando precisasse de um carro novo me mandaria as contas todas juntas. Muito estranho. Mas não foi por isso que deixei de lá ir. Nem por ficar completamente fora de mão. Foi por causa da recepcionista. Uma vez, mandou-me preencher um formulário e depois gozou comigo. Tipo rir-se de mim, em frente aos outros pacientes. Achei estranho, mas nem percebi bem o que se estava a passar, pelo que passei à frente. Mas não esqueci. O pior era que, na terra da pontualidade, nunca me atendiam à hora marcada. Aparecia para a minha consulta, e se estivessem 4 pessoas à espera tinha que esperar que essas pessoas fossem despachadas. Podia ter-me queixado. Podia ter perguntado porque é que era assim. Mas não tinha paciência para aquilo. Mudei para outro médico, bem mais perto, meu conhecido, que me atende sempre a horas e nem quis saber porque é que eu tinha deixado o outro. E cujas recepcionistas são relativamente simpáticas.

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