11 de novembro, ora aí está o dia em que se ensina aos miúdos a reivindicar os seus direitos, desde os mais bebezinhos até aos mais graúdos. Todas as escolinhas organizam uma manifestação assim que escurece, para a qual os meninos devem levar uma lanterna, de modo a estarem devidamente apetrechados para protestarem contra a falta de iluminação na cidade nesta altura do ano tão crítica. Afinal de contas, nesta escuridão não há manif que se veja se uma pessoa não levar a sua própria luz. Não é que resulte (o protesto), mas os miúdos não desistem, e todos os anos repetem a façanha. Talvez acreditem no ditado "água mole em pedra dura...".
Eu cá preferia um magusto. Sempre podia fazer umas correrias atrás de uma vítima para enfarruscar (só são vítimas as que fogem, quem não foge é um compincha e tem pelo menos a obrigação de tentar enfarruscar-nos de volta (isto diz-se?)). E comia umas castanhas assadas.
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