07 janeiro 2008

Uma espécie de passagem de ano

Depois do jantar fiquei a matutar comigo mesma que isto da passagem de ano, a celebração da passagem do último segundo de um ano para o primeiro segundo do ano seguinte, conquanto o relógio que usamos esteja certo, não tem graça nenhuma. Mas qual é a ideia? É suposto ficar contente porque mudámos de ano? Porquê? Havia maneira de o evitar? Ora isso é que seria uma coisa a assinalar. Chegar às 23h59 de 2007 e decidir que não íamos mudar de ano, afinal 2007 não foi assim tão mau, para quê mudar?
Depois, aqueles tipos malcheirosos que decidiram fazer a passagem de ano de 1984-85 em vez da de 2007-2008 enganaram-me. Então uma pessoa tem a televisão ligada para saber quando é que toda a gente vai andar aos saltos, e os tipos enganam-se no ano? Quando ouvi a contagem decrescente achei que era brincadeira. Se eles estavam no ano errado, como é que podiam estar nos segundos certos? Não fossem os foguetes dos vizinhos (mas isso agora é permitido? os foguetes, não os vizinhos) e bem que tinham ficado em 2007. E nem ficava nada mal.

2 comentários:

  1. Bom, a verdade é que parecem ter começado a contagem uns trinta segundos mais tarde que as outras televisões. Ainda assim foi bem apanhado, o gozar da passagem de ano, já que é apenas um pretexto para a diversão.

    Seja como for, isso faz-me lembrar o comentário habitual quando faço anos: «então, sentes-te mais velho?» com a resposta «nem por isso, desde ontem só estou um dia mais velho».

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  2. jsa: tem piada, eu digo exactamente a mesma coisa pelos meus anos. :)

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