07 janeiro 2008

Livre de fumo

Confesso que nunca pensei que os portugueses fossem cumprir a lei. (As leis.) Muito menos a do tabaco. Mas além de surpreendida (os cigarros estavam mesmo apagados) fiquei contente pela atmosfera limpa e admirada com a enorme diferença que faz frequentar um espaço público fechado e sem fumo (até hoje, nunca tinha acontecido, por não haver nenhuma hipótese). Posso andar pelos shoppings. Posso estar num café ou restaurante sem que venha fumo para cima de mim. Não tenho que sair a correr, sem sobremesa, por já não aguentar mais o fumo. Quanto às discotecas, para mim vem tarde. Desisti rapidamente de as frequentar (há muitos anos) por não suportar aquelas quantidades de fumo nos olhos. Não é agora que vou virar cliente.
Deve haver quem esteja incomodado. Pela minha parte, andei incomodada toda a vida. Foi preciso vir a UE para me dar a possibilidade de estar num espaço público fechado sem que a minha saúde seja prejudicada. Muito obrigada pela parte que me toca, e pelos meus filhos também.

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