21 março 2014

Cavalos anões

Quatro destes, num espaço que eu diria apropriado para um cão de médio porte. Pois são póneis, cavalitos minúsculos, sendo que o mais alto não devia ter um metro e meio de altura, não devem precisar de muito espaço, e o que tinham até dava para se rebolarem, que eu vi, e até para andarem às marradas uns aos outros, que é como quem diz, o maior aos mais pequenos, que isto do reino animal é mesmo assim e o maior é que manda, e impõe as regras à força. Provavelmente vão passear todos os dias, e têm um celeiro onde ficam quando chove e tal, mas mesmo assim fiquei com pena deles. Ali mesmo ao lado dos campos verdejantes, podiam deixá-los ir lá estrumar directamente (hoje fiquei traumatizada, e eu até sou uma rapariga do campo). Tinham uma casota, assim uma daquelas casotas de jardim em grande, mas da maneira que se portavam, a casa era do maior, e ainda assim, uma casota não é lugar para póneis. Engraçaditos e tal, para observar por uns minutos, provavelmente bons para crianças, mas para gente grande, não me parece que tenham grande serventia nos dias de hoje.

Fez-me  lembrar um episódio dos Simpsons em que a Lisa quer à viva força ter um pónei. Concedo que realmente cabem num jardim, e arrependo-me de não ter perguntado quanta comida comem por dia, só por curiosidade que eu não tenho vida compatível com ter animais. Mas estes moram perto da estrada panorâmica em direcção aos Alpes, mesmo ao lado de uma tasca maravilhosa, como que uma taberna à antiga que serve de mercearia, de talho e de fast-food (a sande de schnitzel estava maravilhosa), e até tem Biergarten e tudo. Claro que o Biergarten é à escala dos póneis, ou seja, 3 ou 4 mesas e bancos corridos, em puro estilo bávaro, mas estava vazio e os clientes que entravam e saíam cumprimentavam toda a gente. Mesmo os motoqueiros. Sendo assim, é provável que volte a visitá-los, e eventualmente a perguntar sobre os hábitos destas criaturas, embora corra o risco de não entender as respostas, que isto é longe da cidade cosmopolita e como tal não se fala alemão, mas um dialecto quase incompreensível. Se calhar com tempo, aprende-se.

(Eu não sei bem como ou porquê, mas no campo as casas são enormes, gigantescas, dão para a família toda incluindo avós e netos, bed and breakfast e animais no rés do chão ou num celeiro ao lado. Impressionante.)



2 comentários:

  1. Tudo o que é pequenino é fofinho. Ainda antes do gato fedorento fazer o show já eu por aí dizia ser por isso que gosto dos meus filhos: são tão fofinhos... especialmente quando dormem...

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  2. LOL são o máximo quando estão a dormir. :) (vá, e a maior parte do tempo que estão acordados, também são muito fofinhos)

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