19 dezembro 2008
Boas festas
Então bom Natal, boas férias (para quem as tem), e até para o ano. Depois dos reis, cá estarei. Entretanto evitarei todo o contacto com a net. Até lá.
18 dezembro 2008
Da vida e da morte
A conversa continua :)
Não acho que o medo da morte seja irracional, pelo contrário, tenho-o como perfeitamente racional já que ninguém sabe o que está para lá da morte (assim com certeza mesmo, absoluta e incontestável) a não ser a morte em si. Parece-me mais irracional o medo da vida eterna (é isso a imortalidade, não é?), que é no fundo uma justificação para a morte (e portanto uma racionalização, e portanto racional, e já me contradisse numa só frase. Porreiro, pá). O medo do desconhecido é perfeitamente natural (e racional?).
Conheço muitos velhos que não se importavam nada de ficar cá para semente ;), vê-se-lhes nos olhos o medo de morrer, mesmo quando estão de perfeita saúde, e a pena que têm de ter que deixar este mundo.
Há uns dias ouvi um homem dizer que gostava de viver até aos 980 anos (mais coisa menos coisa, não me recordo precisamente do valor), porque, dizia, Noé também tinha vivido até essa idade. Quando ouvi aquilo, pensei, porque não 1000, já que estava tão perto? Outras pessoas dizem que gostavam de viver até aos 100, 150, 200 anos. É mais frequente ouvir alguém dizer que gostava de ir para além da esperança média de vida, do que o contrário. Porque será.
Havendo seja o que for (nada ou alguma coisa) depois de morrermos, gosto demais de cá andar para me fartar, e tenho pena de não poder viver (com alguma qualidade de vida, claro, que quando a saúde se acabar já a vida se me pode ter esgotado ainda que o coração possa ser forçado a continuar a bater). Por mais longa que fosse a minha vida, não me parece que me fosse cansar. Criando ou recriando, as possibilidades são infinitas. Quando achamos que descobrimos a partícula mais pequena ainda temos que descobrir do que é que ela é feita. Quando pensarmos que já sabemos os limites do universo, ficará por saber qual a grande caixa que contém essa caixa já enorme. E por mais tempo que aqui passássemos, é duvidoso que ficássemos a saber tudo. Digo eu. Penso eu. E fico à espera que me provem o contrário.
Não acho que o medo da morte seja irracional, pelo contrário, tenho-o como perfeitamente racional já que ninguém sabe o que está para lá da morte (assim com certeza mesmo, absoluta e incontestável) a não ser a morte em si. Parece-me mais irracional o medo da vida eterna (é isso a imortalidade, não é?), que é no fundo uma justificação para a morte (e portanto uma racionalização, e portanto racional, e já me contradisse numa só frase. Porreiro, pá). O medo do desconhecido é perfeitamente natural (e racional?).
Conheço muitos velhos que não se importavam nada de ficar cá para semente ;), vê-se-lhes nos olhos o medo de morrer, mesmo quando estão de perfeita saúde, e a pena que têm de ter que deixar este mundo.
Há uns dias ouvi um homem dizer que gostava de viver até aos 980 anos (mais coisa menos coisa, não me recordo precisamente do valor), porque, dizia, Noé também tinha vivido até essa idade. Quando ouvi aquilo, pensei, porque não 1000, já que estava tão perto? Outras pessoas dizem que gostavam de viver até aos 100, 150, 200 anos. É mais frequente ouvir alguém dizer que gostava de ir para além da esperança média de vida, do que o contrário. Porque será.
Havendo seja o que for (nada ou alguma coisa) depois de morrermos, gosto demais de cá andar para me fartar, e tenho pena de não poder viver (com alguma qualidade de vida, claro, que quando a saúde se acabar já a vida se me pode ter esgotado ainda que o coração possa ser forçado a continuar a bater). Por mais longa que fosse a minha vida, não me parece que me fosse cansar. Criando ou recriando, as possibilidades são infinitas. Quando achamos que descobrimos a partícula mais pequena ainda temos que descobrir do que é que ela é feita. Quando pensarmos que já sabemos os limites do universo, ficará por saber qual a grande caixa que contém essa caixa já enorme. E por mais tempo que aqui passássemos, é duvidoso que ficássemos a saber tudo. Digo eu. Penso eu. E fico à espera que me provem o contrário.
17 dezembro 2008
Já ganhei o dia
A senhora do café perguntou-me quantos anos tinha, se já andaria pelos 27. Digamos que já foi há algum tempo. Mas tendo em conta que acabei por comprar os Legos (só espero que a família não leia isto, para ver a cara deles quando perceberem que o pai Natal me trouxe uma prenda dessas) a minha idade mental ainda anda bem longe dos 27. Estou para aí com uns 7 anos portanto.
(Depois de brincar com a minha caixa de Legos vou guardar tudo muito bem arrumadinho, para a próxima criança. Seja ela a minha menina, ou outra qualquer. Prometo.)
(Depois de brincar com a minha caixa de Legos vou guardar tudo muito bem arrumadinho, para a próxima criança. Seja ela a minha menina, ou outra qualquer. Prometo.)
16 dezembro 2008
Do consumismo, e os meus problemas de consciência
Sou daquelas pessoas que nunca deita um papel ao chão nem que tenha que andar quilómetros com ele no bolso, e que recicla o lixo porque tem que ser, e porque deve ser, mas nem sequer sou particularmente sensível à mensagem "verde" porque tenho a sensação que me andam a esconder metade da história. E metade (pelo menos) da poluição. Irritam-me as iniciativas do género pague lá este saco igualzinho ao que na caixa ao lado é de borla (hipermercados continente), porque acho que há sítios bem mais importantes onde se devia actuar - como na embalagem excessiva das coisas. E não me parece que o princípio do utilizador-pagador ajude alguma coisa, porque desculpabiliza quem paga (se pago o que poluo, então não há razão para me incomodar com a minha poluição, pelo menos enquanto puder pagá-la). Irritam-me as campanhas com criancinhas (não só as da reciclagem, as outras também) e pessoal vestido de uma cor estranha (experimentem sair de casa vestidos de amarelo da cabeça aos pés).
Explicada a minha (in)sensibilidade aos assuntos verdes posso ir directa ao assunto. Este sítio-programa-vídeo. A história das coisas pôs-me a pensar em coisas mais importantes do que a reciclagem, o lixo e o desperdício. Para onde vai a tralha toda que compramos quando deixa de ter utilidade. O que se faz aos objectos que já ninguém quer (nós não queremos), mesmo que estejam em óptimas condições. Porque é que é supostamente proibido emprestar os DVDs que vimos uma vez e nos quais já não temos interesse. Porque é que não se emprestam livros, porque é que as bibliotecas estão vazias. Porque é que as coisas são cada vez mais baratas. Como é que há 10 anos comprava t-shirts por mil paus, e agora as posso comprar por cinco euros. Porque é que cedemos aos miúdos que querem tudo e mais alguma coisa. E porque é que nós próprios temos tralhas a mais. Porque é que não compramos mais em segunda mão, pedimos emprestado, emprestamos. E para quê?
Calhou mal ter visto isto na altura do Natal. Tirou-me um bocado da alegria que tinha em comprar as prendas para a família. E tirou-me o prazer de comprar coisas para mim. Agora (por agora?) não consigo fazer compras por impulso. Continuo a comprar certas coisas em segunda mão (os jogos electrónicos no ebay). Penso duas vezes antes de comprar coisas novas (são mesmo necessárias? posso arranjar em segunda mão?). E quero emprestar tudo o que tenho (mas também nunca tive problemas em emprestar). Não quero deixar um rasto de lixo. Mas também não quero deixar de viver a vida normalmente. Estou lixada.
(inspirado pela Luna)
Explicada a minha (in)sensibilidade aos assuntos verdes posso ir directa ao assunto. Este sítio-programa-vídeo. A história das coisas pôs-me a pensar em coisas mais importantes do que a reciclagem, o lixo e o desperdício. Para onde vai a tralha toda que compramos quando deixa de ter utilidade. O que se faz aos objectos que já ninguém quer (nós não queremos), mesmo que estejam em óptimas condições. Porque é que é supostamente proibido emprestar os DVDs que vimos uma vez e nos quais já não temos interesse. Porque é que não se emprestam livros, porque é que as bibliotecas estão vazias. Porque é que as coisas são cada vez mais baratas. Como é que há 10 anos comprava t-shirts por mil paus, e agora as posso comprar por cinco euros. Porque é que cedemos aos miúdos que querem tudo e mais alguma coisa. E porque é que nós próprios temos tralhas a mais. Porque é que não compramos mais em segunda mão, pedimos emprestado, emprestamos. E para quê?
Calhou mal ter visto isto na altura do Natal. Tirou-me um bocado da alegria que tinha em comprar as prendas para a família. E tirou-me o prazer de comprar coisas para mim. Agora (por agora?) não consigo fazer compras por impulso. Continuo a comprar certas coisas em segunda mão (os jogos electrónicos no ebay). Penso duas vezes antes de comprar coisas novas (são mesmo necessárias? posso arranjar em segunda mão?). E quero emprestar tudo o que tenho (mas também nunca tive problemas em emprestar). Não quero deixar um rasto de lixo. Mas também não quero deixar de viver a vida normalmente. Estou lixada.
(inspirado pela Luna)
15 dezembro 2008
Testando a sorte do rapaz
Estão a ver aqueles papelinhos das rifas de feira, aqueles bem enroladinhos? E se eu disser que passei várias horas a enrolar cerca de 125 com a ajuda de um palito? Quanto tempo é que um miúdo (ou graúdo) demorará a desenrolar um número de papelinhos suficiente para encontrar o único que lhe dá a informação que ele precisa? Muito, espero eu. 3 horas comigo a enrolar papelinhos (e a cortar, e a escrever mensagens parvas neles, e a carimbar desenhos noutros) têm que dar para entreter o miúdo por mais de 5 minutos. Até lá, vou fazendo figas.
Brincar às casinhas
A amazon devia deixar de me mandar mails. Às vezes até dá jeito, quando me vêm dizer que saiu mais um livro do meu autor favorito, ou um jogo novo dos que eu colecciono coleccionava (porque tempo para jogar não há), mas isto é demais. Só porque andei a ver Legos (que nem comprei), agora mandam-me avisos de que baixaram os preços, uma e outra vez, e agora têm daquelas casinhas que eu gosto com 30% de desconto e tudo. Não se faz, pá. O miúdo não liga a Legos, e a miúda é pequena demais, eu não tenho tempo nem desculpas para comprar uma caixa de Legos, pô-la debaixo da árvore e fazer de conta que não sei de nada e que realmente o pai Natal existe (neste caso, a mãe Natal, que eu ainda não mudei de sexo). Está mal. Ainda para mais tenho 3 dias para me tentar, porque eles entregam quase no dia seguinte (dois dias depois no máximo). Ando a resistir a uma destas casinhas giras, 3 em 1, milhões em 1 na realidade, há mais de um ano, quando as vi pela primeira vez na loja da Lego cá num centro comercial. Será que ainda me aguento?
13 dezembro 2008
Volta e meio deparo-me com coisas assim
"imagine life without death. everyday you would want to kill yourself"
mais aquela história da velha muito velha a quem já toda a família e amigos tinham morrido e que passava os dias a infernizar quem dela tratava, e continuava a vida miserável a que estava condenada a sobreviver a tudo e a todos
- e penso "tretas". Tretas de quem precisa de se resignar com a morte. Há para aí alguém que não tenha amigos mais novos? Que não chegue aos 30, 40, 50, 60, 70, e ainda encontre pessoas (até aí desconhecidas) no elevador a quem convidar para um café? A idade será mesmo determinante para definir os nossos amigos, as pessoas com quem convivemos, e quem nos estimula (intelectualmente e não só). Nem que eu viva 500 anos, e nem que vivesse para sempre, não me convencem que a imortalidade seria uma coisa má. Por mais que pareça que um dia hei-de esgotar o que tenho a dizer, a fazer, a ouvir, sei muito bem que isso não é verdade. Por mais comprida que fosse a vida, haveria sempre gente a criar coisas para as quais eu nunca teria tempo de experienciar. E só por isso posso dizer com certeza "tretas".
"imagine life without death. everyday you would want to kill yourself"
mais aquela história da velha muito velha a quem já toda a família e amigos tinham morrido e que passava os dias a infernizar quem dela tratava, e continuava a vida miserável a que estava condenada a sobreviver a tudo e a todos
- e penso "tretas". Tretas de quem precisa de se resignar com a morte. Há para aí alguém que não tenha amigos mais novos? Que não chegue aos 30, 40, 50, 60, 70, e ainda encontre pessoas (até aí desconhecidas) no elevador a quem convidar para um café? A idade será mesmo determinante para definir os nossos amigos, as pessoas com quem convivemos, e quem nos estimula (intelectualmente e não só). Nem que eu viva 500 anos, e nem que vivesse para sempre, não me convencem que a imortalidade seria uma coisa má. Por mais que pareça que um dia hei-de esgotar o que tenho a dizer, a fazer, a ouvir, sei muito bem que isso não é verdade. Por mais comprida que fosse a vida, haveria sempre gente a criar coisas para as quais eu nunca teria tempo de experienciar. E só por isso posso dizer com certeza "tretas".
12 dezembro 2008
A vida é bela
Nunca cessarei de admirar a maneira como tantas pessoas se põem à disposição dos outros. Dentro do que podem, do que lhes sai da alma, das mãos, do cérebro, dos seus talentos, do que sabem fazer melhor. E nisso, a internet é uma fonte inesgotável de genialidade. Depois da roda, e depois da imprensa, terá sido provavelmente a maior invenção de sempre. Por causa dela, e de todos os que nela dão um bocadinho de si, todos os dias me enriqueço mais um bocadinho. Desde as imagens disponibilizadas por artistas fabulosos, pelo que fazem e pela facilidade com que oferecem o seu trabalho, e que uso para fazer etiquetas de presentes ou brincadeiras para o meu filho ou até embelezar as paredes, aos utilíssimos vídeos que ensinam a fazer uma data de coisas, à wikipedia, dicionários e outros sites que nos tiram dúvidas num instantinho, aos blogues de todos os géneros, aos sites e blogues de culinária onde de vez em quando lá vou tirar uma receita de mais bolinhos, e claro, o meu primeiro amor internautico, o email, que não serve só para mandar e receber mensagens dos amigos (e SPAM) mas também para me ajudar a gerir a minha própria vida (quem é que nunca mandou um mail a si próprio para se lembrar de fazer qualquer coisa).
Ando há quase um mês a preparar pistas para uma enorme e fabulosa caça ao tesouro para o meu menino mais lindo. Claro que não passo os dias a pensar nisso, mas de vez em quando tenho uma ideia nova e tomo nota, para a ir preparando logo que tenha algum tempo livre. Já imprimi imensas imagens de cogumelos (para a pista do "segue os cogumelos"), já me inspirei em coisas escritas pelos blogues, já pesquisei imagens de casinhas para colocar pistas nas janelas. E hoje, depois de tanto trabalho (ainda incompleto) e tanta coisa retirada deste mundo de bits e bytes, estou como o outro, maravilhada. O meu obrigada a todos os que tornam a vida melhor e mais fácil.
Ando há quase um mês a preparar pistas para uma enorme e fabulosa caça ao tesouro para o meu menino mais lindo. Claro que não passo os dias a pensar nisso, mas de vez em quando tenho uma ideia nova e tomo nota, para a ir preparando logo que tenha algum tempo livre. Já imprimi imensas imagens de cogumelos (para a pista do "segue os cogumelos"), já me inspirei em coisas escritas pelos blogues, já pesquisei imagens de casinhas para colocar pistas nas janelas. E hoje, depois de tanto trabalho (ainda incompleto) e tanta coisa retirada deste mundo de bits e bytes, estou como o outro, maravilhada. O meu obrigada a todos os que tornam a vida melhor e mais fácil.
10 dezembro 2008
Coisas que me lixam
Chegam aos 5000 habitantes, e pensam, ena, tanta gente, devíamos ser cidade. Começam pelos semáforos, para regularem a meia dúzia de carros que passam nos dias de feira. Depois pelos GNR muito sérios, que isto agora já não é como nas aldeias, a multar o pessoal que não atravessa na passadeira. Mantêm a hora de almoço dos establecimentos comerciais porque afinal os donos já são velhos e não sabem nada dessas coisas do progresso, mas entretando abriram os Lidls e Ecomarchés, e os chineses, ai os chineses, e o pessoal até pode fazer compras à hora do almoço, mais à noitinha e até ao domingo, apesar dos veementes protestos do padre da terra e da associação de comerciantes, os tais velhos ultrapassados que costumavam comandar as horas de expediente das lojas todas (apesar do jeito ocasional que o ti António do minimercado fazia aos vizinhos) e ainda a feira anual do padroeiro da terreola, aproveitada como montra de exposição das alfaias agrícolas e local de espectáculo para os cantores pimba do momento, que por muito que se esforçem não puxam ninguém a mexer-se, que ali não há grandes motivos para cantar e abanar o capacete, deve ser por se terem esquecido de montar barraquinhas de bebidas alcoólicas e se terem limitado ao café e à KAS. Ah, e pela quantidade de velhos, de idade e de espírito.
Depois tem que vir mais progresso, fazem-se uns arruamentos e muitas rotundas, porque parece bem e sempre dá que fazer ao ti Manel, contratam-se uns jardineiros para tratarem das flores e limparem canteiros, compram-se mais enfeites de Natal e aumenta-se a dose de fogo de artifício do Natal e também a da festa do santo, que agora a terra já é grande, uma cidade como deve ser. Mas isto não chega, porque a cidade não pode parar, mesmo que esteja esquecida no meio do nada, onde nem o diabo se lembra de ir atentar as pessoas, e alguém tem a ideia peregrina que, já que a agricultura não dá nada, não há condições, os campos são pequenos e os donos velhos, e os filhos mudaram-se todos para longe e na terra ninguém quer saber de sujar as mãos, então vamos mas é virarmo-nos para o turismo. E então dão um jeito às aldeias, fazem mais umas estradinhas, limpam as fachadas das igrejas e capelas, fazem uns anúncios-reportagens na televisão e dizem aos turistas, venham até cá ver a nossa bela terra, com esta bela paisagem, e onde se podem aborrecer de morte em 3 dias que aqui a única sala de cinema é tão grande como a sala de jantar do Jaquim e por muito que queiram ir às compras, só terão sorte se vierem à cooperativa durante a semana e adquirirem o nosso azeite que é mesmo o melhor do mundo e o vinho que também não é mau.
E como não há turismo que se preze sem água, trata-se logo de promover a água mais próxima, seja ela um rio, uma barragem ou uma piscina-tanque na pensão da terra. E se não houver, vai-se para o meio do monte, onde costumava haver uma paisagem linda e gafanhotos e giestas à fartazana, mas que agora é dominada por meia dúzia de geradores eólicos que mais ninguém queria, e faz-se lá um buraco e põe-se a madeira ou a pedra da região à volta e chama-se-lhe spa, que é o que os turistas gostam. E se houver rios, pois que se façam passeios de barco, e campeonatos de jetski, que estas águas aqui estavam limpinhas de mais e os locais não merecem tomar banho em tanta limpidez. E já agora, com tanta terra abandonada, faz-se também um campo de golfe, que o golfe é que está a dar e já que não há mar, ao menos que haja golfe, sempre é uma actividade compatível com a ideia de calma e sossego que as pessoas têm do campo, mesmo que nesse campo esteja uma cidade. E para os que não gostam da calma, pode-se alugar umas motas, ou moto quatro que agora estão na moda, para darem uns passeios e assustarem as galinhas d'água e os javalis.
E o terreno onde se fazia a feira anual pode-se aproveitar durante todo ano, passa a chamar-se parque de exposições e podem-se ir fazendo mais feiras temáticas, a ver se o turista vem, que aqui não se passa mesmo nada, os restaurantes estão vazios, os cafés só dois ou três é que se safam e os comércios a mesma coisa, e o resto é paisagem, que só não fecha porque o dono tem que se ocupar com alguma coisa e já não tem idade para mais e afinal nem tem que pagar renda.
E as pessoas andam contentes, que o próximo projecto é que vai ser (nunca é), agora é que isto vai andar para a frente (fica sempre no mesmo sítio), os turistas vão vir (alguns até vêm) e nunca mais vão querer ir para outro sítio (fartam-se logo da pacatez e do frio ou calor extremos, e fogem para o bule-bule da cidade deles), e vai haver mais dinheiro (não vai), e a prosperidade chegará (não chega). E apesar de tudo, as coisas vão ficando na mesma, continua a haver feira, o mercado continua a atrair a mesma gente de sempre, a senhora da sapataria continua a apenas encomendar um número de cada modelo de sapato, o retornado a vender roupa caríssima e a fazer saldos de no máximo 30% e a começá-los apenas na altura da antiga lei ou até depois, no inverno continua a sentir-se o cheiro a lenha das lareiras, no verão continua a fazer um calor de morrer, as silvas continuam a dar amoras nos terrenos por construir e os prédios enormes continuam vazios por dentro e a tapar o gerador eólico e o resto da paisagem ao longe.
E os filhos da terra, os que se foram embora (os filhos da mãe que se atreveram a abandonar aquele pedaço de fim de mundo e ainda se atrevem a voltar a pôr lá os pés), de cada vez que regressam sentem que mais um bocado lhes foi arrancado, com cada semáforo, cada rotunda, cada café passado de mãos, cada escola primária remodelada, cada fonte abrilhantada, cada casa antiga substituída por um prédio enorme que ficará meio vazio, cada gerador eólico no horizonte. E perguntam-se, será que ainda há algum sítio onde não se passe mesmo nada?
Depois tem que vir mais progresso, fazem-se uns arruamentos e muitas rotundas, porque parece bem e sempre dá que fazer ao ti Manel, contratam-se uns jardineiros para tratarem das flores e limparem canteiros, compram-se mais enfeites de Natal e aumenta-se a dose de fogo de artifício do Natal e também a da festa do santo, que agora a terra já é grande, uma cidade como deve ser. Mas isto não chega, porque a cidade não pode parar, mesmo que esteja esquecida no meio do nada, onde nem o diabo se lembra de ir atentar as pessoas, e alguém tem a ideia peregrina que, já que a agricultura não dá nada, não há condições, os campos são pequenos e os donos velhos, e os filhos mudaram-se todos para longe e na terra ninguém quer saber de sujar as mãos, então vamos mas é virarmo-nos para o turismo. E então dão um jeito às aldeias, fazem mais umas estradinhas, limpam as fachadas das igrejas e capelas, fazem uns anúncios-reportagens na televisão e dizem aos turistas, venham até cá ver a nossa bela terra, com esta bela paisagem, e onde se podem aborrecer de morte em 3 dias que aqui a única sala de cinema é tão grande como a sala de jantar do Jaquim e por muito que queiram ir às compras, só terão sorte se vierem à cooperativa durante a semana e adquirirem o nosso azeite que é mesmo o melhor do mundo e o vinho que também não é mau.
E como não há turismo que se preze sem água, trata-se logo de promover a água mais próxima, seja ela um rio, uma barragem ou uma piscina-tanque na pensão da terra. E se não houver, vai-se para o meio do monte, onde costumava haver uma paisagem linda e gafanhotos e giestas à fartazana, mas que agora é dominada por meia dúzia de geradores eólicos que mais ninguém queria, e faz-se lá um buraco e põe-se a madeira ou a pedra da região à volta e chama-se-lhe spa, que é o que os turistas gostam. E se houver rios, pois que se façam passeios de barco, e campeonatos de jetski, que estas águas aqui estavam limpinhas de mais e os locais não merecem tomar banho em tanta limpidez. E já agora, com tanta terra abandonada, faz-se também um campo de golfe, que o golfe é que está a dar e já que não há mar, ao menos que haja golfe, sempre é uma actividade compatível com a ideia de calma e sossego que as pessoas têm do campo, mesmo que nesse campo esteja uma cidade. E para os que não gostam da calma, pode-se alugar umas motas, ou moto quatro que agora estão na moda, para darem uns passeios e assustarem as galinhas d'água e os javalis.
E o terreno onde se fazia a feira anual pode-se aproveitar durante todo ano, passa a chamar-se parque de exposições e podem-se ir fazendo mais feiras temáticas, a ver se o turista vem, que aqui não se passa mesmo nada, os restaurantes estão vazios, os cafés só dois ou três é que se safam e os comércios a mesma coisa, e o resto é paisagem, que só não fecha porque o dono tem que se ocupar com alguma coisa e já não tem idade para mais e afinal nem tem que pagar renda.
E as pessoas andam contentes, que o próximo projecto é que vai ser (nunca é), agora é que isto vai andar para a frente (fica sempre no mesmo sítio), os turistas vão vir (alguns até vêm) e nunca mais vão querer ir para outro sítio (fartam-se logo da pacatez e do frio ou calor extremos, e fogem para o bule-bule da cidade deles), e vai haver mais dinheiro (não vai), e a prosperidade chegará (não chega). E apesar de tudo, as coisas vão ficando na mesma, continua a haver feira, o mercado continua a atrair a mesma gente de sempre, a senhora da sapataria continua a apenas encomendar um número de cada modelo de sapato, o retornado a vender roupa caríssima e a fazer saldos de no máximo 30% e a começá-los apenas na altura da antiga lei ou até depois, no inverno continua a sentir-se o cheiro a lenha das lareiras, no verão continua a fazer um calor de morrer, as silvas continuam a dar amoras nos terrenos por construir e os prédios enormes continuam vazios por dentro e a tapar o gerador eólico e o resto da paisagem ao longe.
E os filhos da terra, os que se foram embora (os filhos da mãe que se atreveram a abandonar aquele pedaço de fim de mundo e ainda se atrevem a voltar a pôr lá os pés), de cada vez que regressam sentem que mais um bocado lhes foi arrancado, com cada semáforo, cada rotunda, cada café passado de mãos, cada escola primária remodelada, cada fonte abrilhantada, cada casa antiga substituída por um prédio enorme que ficará meio vazio, cada gerador eólico no horizonte. E perguntam-se, será que ainda há algum sítio onde não se passe mesmo nada?
09 dezembro 2008
A Amazon é fixe
(quantas vezes já terei escrito isto?)
Já compro coisas na amazon há muitos anos, desde a altura em que só havia amazon.com e nunca mas nunca me chateei com eles. Se há sitio onde o cliente tem sempre razão, é ali. Se há sítio onde os erros, sejam eles de quem forem, são imediatamente corrigidos, é na melhor lojaonline do mundo. As entregas rápidas, o preço em geral abaixo do das lojas reais e outras online (sim, eu comparo), a facilidade de devolução (com a devolução também, da parte deles, dos portes de envio), são apenas alguns dos aspectos que fazem da amazon aquilo que é: um sítio onde dá gosto fazer compras.
Isto para dizer que há ano e meio ofereceram-me uma máquina fotográfica digital que foi comprada na amazon, com garantia de 2 anos (1 da marca, e o segundo da amazon). Há pouco tempo, um dos pixeis da máquina passou a estar sistematicamente vermelho, quando fazia filmes (nas fotos continuava a funcionar normalmente). Telefonámos para a marca para saber o que fazer, dado que ainda estava na garantia. E como já tinha passado a garantia normal de um ano, disseram-nos para enviarmos ao vendedor que nos tinha oferecido mais um ano. Devolvemos à amazon. Um dia depois (um dia!) recebemos a mensagem de que nos tinham creditado o valor pelo qual a máquina foi comprada na conta, e que podíamos comprar outra com esse valor. Por outras palavras, vou ter uma máquina mais actualizada porque a amazon é fixe. E nem é por ser (quase) Natal! Eu já disse o quanto gosto da amazon? ;)
Já compro coisas na amazon há muitos anos, desde a altura em que só havia amazon.com e nunca mas nunca me chateei com eles. Se há sitio onde o cliente tem sempre razão, é ali. Se há sítio onde os erros, sejam eles de quem forem, são imediatamente corrigidos, é na melhor loja
Isto para dizer que há ano e meio ofereceram-me uma máquina fotográfica digital que foi comprada na amazon, com garantia de 2 anos (1 da marca, e o segundo da amazon). Há pouco tempo, um dos pixeis da máquina passou a estar sistematicamente vermelho, quando fazia filmes (nas fotos continuava a funcionar normalmente). Telefonámos para a marca para saber o que fazer, dado que ainda estava na garantia. E como já tinha passado a garantia normal de um ano, disseram-nos para enviarmos ao vendedor que nos tinha oferecido mais um ano. Devolvemos à amazon. Um dia depois (um dia!) recebemos a mensagem de que nos tinham creditado o valor pelo qual a máquina foi comprada na conta, e que podíamos comprar outra com esse valor. Por outras palavras, vou ter uma máquina mais actualizada porque a amazon é fixe. E nem é por ser (quase) Natal! Eu já disse o quanto gosto da amazon? ;)
04 dezembro 2008
'tadinha da menina ;)
Deixa cá esclarecer: é evidente que a minha bebé vai receber presentes. Só não vou ser eu a comprar-lhos, há os avós, as tias, e os amigos da família que com certeza lhe vão dar mais coisas do que as que ela precisa - e, lá está, de momento ela não "precisa" de nada. Quem tem 9/10 meses e tem brinquedos, roupa, comida, e brincadeira, precisa mais do quê?
Não penso que ela precise de ter tantas prendas como o irmão, pela tal questão da igualdade. Eles não são iguais, um é grandinho, a outra é muito pequenina. Mas também acho que ele não precisa de nada! :) (também não comprei prendas nenhumas ao meu rapaz, mas vou-lhe dar uma nota para ele juntar para a prenda que ele quer ter e eu acho demasiado cara - a minha menina dá tanto valor a uma nota como a uma folha de papel de embrulho ou de jornal)
Por outras palavras, a "igualdade" deve ser apropriada à idade. Quando a minha bebé tiver a idade do irmão terá com toda a certeza o mesmo tipo e quantidade de presentes que ele tem agora. Ah, mas a igualdade é uma utopia, todos os que têm irmãos ou irmãs sabem disto muito bem. Todos os irmãos mais velhos se queixam que os irmãos mais novos tiveram esta ou aquela coisa (ou direito ;)) muito mais cedo na vida do que os pobres, esforçados e batalhadores irmãos mais velhos. Todos os pais se debatem com a questão da igualdade, esforçando-se ao máximo para não darem mais a um filho que aos outros - e depois falham na mesma, de uma forma ou de outra. É que os filhos não são iguais, não têm necessidades iguais, e à medida que o tempo passa e os pais se tornam mais experientes (mais sábios!) mudam de opinião em relação a alguns assuntos.
O meu menino, quando era bebé, tinha sempre prendas a mais no Natal. Por um lado, porque toda a família queria mimar o menino e dar-lhe (muitos) presentes, por outro lado também porque há muita família e amigos que gostam de dar prendas no Natal uns aos outros, e principalmente às crianças. E o que acontecia era que na noite de Natal ele via uma árvore enorme com tantos presentes debaixo dela, a grande maioria para ele, que depois de abrir dois ou três ele já não tinha interesse em mais nenhum. E foi por esta razão que uns anos mais tarde eu tive a brilhante ideia (eu não sou de falsas modéstias, esta é mesmo uma ideia brilhante) de, em vez de ele apanhar uma seca a abrir aqueles presentes todos na noite de Natal, organizar uma espécie de caça ao tesouro com as prendas todas, e assim ele entretém-se durante uma hora ou mais a procurar as coisas pela casa. Tem a enorme vantagem de assim criar uma tradição boa que ele recordará pela vida fora, e ao mesmo tempo evitar estar a dizer às pessoas para não lhe darem prendas. Claro que dá muito mais trabalho do que ir a uma loja e comprar-lhe um brinquedo. Mas este é o meu presente para ele, sei que é o favorito dele e tem muito mais importância do que as coisas que ele recebe. Tanto que quando lhe dizemos para fazer uma carta ao pai Natal, ele diz que só quer a "caça às prendas" e que as prendas não importam, podem ser gomas ou rebuçados.
Numa família em que normalmente se abrem os presentes à meia noite, dificilmente a nossa bebé estará acordada (sim, a nossa bebé é bem comportada e de noite dorme) para se aperceber do que se está a passar. E, em sobrando apenas os presentes dela para abrir no dia seguinte, é provável que ela nem entenda que os outros receberam coisas, e pense que aquelas prendas são só para ela e mais ninguém teve nada. Claro que podíamos alterar a nossa maneira de fazer as coisas, e guardar os presentes para a manhã de Natal. No entanto, é a minha opinião que os bebés se devem adaptar à família onde chegam. Além de que somos todos demasiado impacientes para esperar pelo dia 25. Em breve a nossa menina conseguirá ficar acordada até mais tarde, e nessa altura divertir-se-á tanto ou mais que todos nós. Até lá, terá que abrir os presentes no dia de Natal, como muitos outros meninos. E está muito bem assim.
(evidentemente, ou não, reservo-me o direito de mudar de ideias a qualquer momento e sem aviso prévio. tudo depende das circunstâncias. e eu fico mais sábia ;) a cada minuto que passa)
Não penso que ela precise de ter tantas prendas como o irmão, pela tal questão da igualdade. Eles não são iguais, um é grandinho, a outra é muito pequenina. Mas também acho que ele não precisa de nada! :) (também não comprei prendas nenhumas ao meu rapaz, mas vou-lhe dar uma nota para ele juntar para a prenda que ele quer ter e eu acho demasiado cara - a minha menina dá tanto valor a uma nota como a uma folha de papel de embrulho ou de jornal)
Por outras palavras, a "igualdade" deve ser apropriada à idade. Quando a minha bebé tiver a idade do irmão terá com toda a certeza o mesmo tipo e quantidade de presentes que ele tem agora. Ah, mas a igualdade é uma utopia, todos os que têm irmãos ou irmãs sabem disto muito bem. Todos os irmãos mais velhos se queixam que os irmãos mais novos tiveram esta ou aquela coisa (ou direito ;)) muito mais cedo na vida do que os pobres, esforçados e batalhadores irmãos mais velhos. Todos os pais se debatem com a questão da igualdade, esforçando-se ao máximo para não darem mais a um filho que aos outros - e depois falham na mesma, de uma forma ou de outra. É que os filhos não são iguais, não têm necessidades iguais, e à medida que o tempo passa e os pais se tornam mais experientes (mais sábios!) mudam de opinião em relação a alguns assuntos.
O meu menino, quando era bebé, tinha sempre prendas a mais no Natal. Por um lado, porque toda a família queria mimar o menino e dar-lhe (muitos) presentes, por outro lado também porque há muita família e amigos que gostam de dar prendas no Natal uns aos outros, e principalmente às crianças. E o que acontecia era que na noite de Natal ele via uma árvore enorme com tantos presentes debaixo dela, a grande maioria para ele, que depois de abrir dois ou três ele já não tinha interesse em mais nenhum. E foi por esta razão que uns anos mais tarde eu tive a brilhante ideia (eu não sou de falsas modéstias, esta é mesmo uma ideia brilhante) de, em vez de ele apanhar uma seca a abrir aqueles presentes todos na noite de Natal, organizar uma espécie de caça ao tesouro com as prendas todas, e assim ele entretém-se durante uma hora ou mais a procurar as coisas pela casa. Tem a enorme vantagem de assim criar uma tradição boa que ele recordará pela vida fora, e ao mesmo tempo evitar estar a dizer às pessoas para não lhe darem prendas. Claro que dá muito mais trabalho do que ir a uma loja e comprar-lhe um brinquedo. Mas este é o meu presente para ele, sei que é o favorito dele e tem muito mais importância do que as coisas que ele recebe. Tanto que quando lhe dizemos para fazer uma carta ao pai Natal, ele diz que só quer a "caça às prendas" e que as prendas não importam, podem ser gomas ou rebuçados.
Numa família em que normalmente se abrem os presentes à meia noite, dificilmente a nossa bebé estará acordada (sim, a nossa bebé é bem comportada e de noite dorme) para se aperceber do que se está a passar. E, em sobrando apenas os presentes dela para abrir no dia seguinte, é provável que ela nem entenda que os outros receberam coisas, e pense que aquelas prendas são só para ela e mais ninguém teve nada. Claro que podíamos alterar a nossa maneira de fazer as coisas, e guardar os presentes para a manhã de Natal. No entanto, é a minha opinião que os bebés se devem adaptar à família onde chegam. Além de que somos todos demasiado impacientes para esperar pelo dia 25. Em breve a nossa menina conseguirá ficar acordada até mais tarde, e nessa altura divertir-se-á tanto ou mais que todos nós. Até lá, terá que abrir os presentes no dia de Natal, como muitos outros meninos. E está muito bem assim.
(evidentemente, ou não, reservo-me o direito de mudar de ideias a qualquer momento e sem aviso prévio. tudo depende das circunstâncias. e eu fico mais sábia ;) a cada minuto que passa)
03 dezembro 2008
Presentes para uma menina de 9 meses (quase 10)
Ela não precisa de nada. E como tal, vou-lhe dar isso mesmo, nada (a não ser que mude de ideias nas próximas 3 semanas). Segundo a minha bonequinha, que terá 10 meses no Natal, a lista de preferências (não necessariamente por esta ordem) vai para:
1 - garrafas plásticas de água, de preferência vazias (são mais fáceis de manejar)
2 - chupetas formato anatómico, para cuspir a longa distância (ela quer quebrar o seu próprio record)
3 - revistas e jornais sobre temas variados (parece que o papel sabe bem)
4 - cabos eléctricos (a chata da mãe nunca a deixa, mas ela bem queria mordê-los)
5 - controlos remotos, quantos mais botões melhor (fazem cócegas nas gengivas). O telefone também serve.
6 - caixas de supermercado (as que usamos para trazer as compras) (fazem uns belos comboios e dão para se sentar lá dentro)
7 - roupa pendurada num estendal (para passar por baixo e puxar, e depois brincar às escondidas)
8 - e por fim, cabelos da mãe. Fazem cócegas na cara dela e são mesmo bons para puxar com toda a força.
Gastar dinheiro para quê?
1 - garrafas plásticas de água, de preferência vazias (são mais fáceis de manejar)
2 - chupetas formato anatómico, para cuspir a longa distância (ela quer quebrar o seu próprio record)
3 - revistas e jornais sobre temas variados (parece que o papel sabe bem)
4 - cabos eléctricos (a chata da mãe nunca a deixa, mas ela bem queria mordê-los)
5 - controlos remotos, quantos mais botões melhor (fazem cócegas nas gengivas). O telefone também serve.
6 - caixas de supermercado (as que usamos para trazer as compras) (fazem uns belos comboios e dão para se sentar lá dentro)
7 - roupa pendurada num estendal (para passar por baixo e puxar, e depois brincar às escondidas)
8 - e por fim, cabelos da mãe. Fazem cócegas na cara dela e são mesmo bons para puxar com toda a força.
Gastar dinheiro para quê?
3 de dezembro
Ora aí está um belo dia para terminar as compras de Natal. Não tivesse sido apenas hoje informada que do convidado extra na ceia de Natal e estavam as prendas arrumadas. Assim sendo, para além dos embrulhos e organização de actividades para a noite de Natal - que isto não pode ser só comer e beber, há que merecer as prendas! - estou quase a acabar. Mas ainda tenho muito com que me entreter até à consoada.
A emissao prossegue dentro de momentos
Entretanto podem ir vendo o blogue da Blogotinha. Eu já nao ia lá há mesmo muito tempo e nem sei porquê. Os meus posts favoritos são... os da musiquinha do dia. Porque é que será ;)
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