17 janeiro 2013

O que faz falta (nos vídeos digitais)

Pergunto-me se esta malta de hoje em dia alguma vez viu vídeos em VHS. Se alguma vez teve o prazer de passar à frente os anúncios, os irritantes avisos legais, se viu e ouviu partes de filmes em velocidade rápida.
A geração digital pode escolher a linguagem do áudio e das legendas nos filmes que compra (mas não nos alugueres digitais legais, o que é um contra-senso), mas não pode passar à frente as acusações de roubo num produto que comprou.
Malta que ainda viu cassetes, não acham que faz falta um fast forward parecido nos produtos digitais? Vídeos do youtube com a possibilidade de imagem acelerada. E som.
DVDs e Blurays. O que eu gostava de passar cenas de filmes em versão rápida mas que ainda desse para entender o que se passou. Vídeos de apresentações a correr em versão compreensível mas a uma velocidade que o meu cérebro conseguisse processar, em vez da gravação lenta, pausada, que me dá sono.
É por isto que gosto cada vez menos de vídeos. Consigo ler muito rápido, chego à informação que me interessa num instante, mas num vídeo que tenha que ver não há maneira de acelerar. E eu já não estou habituada a ir devagar.


1 comentário:

  1. eu também ainda sou do tempo de fast forward. Nas cassetes de músicas que gravávamos da rádio também!

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