21 janeiro 2013

9/221

Quando era miúda aprendi que nunca se devia subestimar o adversário. Que se devia respeitar, não baixar a guarda, prevenir que o outro saiba tanto ou mais que eu. Uma vez, outra vez, tantas vezes me enganei.
Um gajo pensa que teve um resultado mauzinho, porque podia ter sido melhor e ficou na linha de água (sim, claro, podia ter sido bem pior). Pensa que a concorrência lhe deve ter dado uma abada, porque a concorrência com toda a certeza percebe mais destas coisas e tem os assuntos todos em dia. A concorrência tem obrigação de saber disto, e como tal não se deve ter espalhado, nem sequer escorregado em alguma parte.
Mas não. Quando pensava que teria dos piores resultados, afinal, dentro do mau, foi bom.
Mais uma vez, sobre-estimei a concorrência. O adversário, no entanto, continua de pé. Nem sempre a concorrência é o real adversário.

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