Mudei de casa uma data de vezes até hoje. Em média, de três em três anos, mais coisa menos coisa. E ainda continuo a achar mudar de casa divertidíssimo. É um bocado mais complicado não ter os pais a tratar de tudo (e a limpar, e a arrumar, e a tratar das burocracias), e o fim da mudança fica sempre mais longe (da última vez demorei um ano até terminar de desencaixotar tudo). Mas adoro tornar um conjunto de divisões na minha casa. Transformar quatro paredes brancas na minha sala, ou no meu quarto. Fazer experiências com a mobília. Trocar as lâmpadas e (mandar) colocar candeeiros. Já mudei tantas vezes de casa, que uma das mudanças mais giras até hoje tinha sido quando mudámos para uma casa do outro lado da rua, teria eu uns dez anos. (É assim que situo certos acontecimentos na minha vida, estão ancorados à casa onde vivia na altura.) Mas hoje, mudei de casa outra vez, e desta vez foi ainda mais especial. Mudar para o apartamento de baixo não acontece a toda a gente. Nem sequer a todas as empresas de mudanças. (Aos nossos homens fortes e musculados (e giros! e novos! e simpáticos!) que andaram a carregar a mobília nunca lhes tinha calhado.) Não é preciso camião. Nem bloquear a rua. E teve piada ver coisas a descer de uma varanda para a outra. E a piéce de resistance... A Telekom quase que nos tramou. No apartamento novo nao tenho nem internet nem telefone até sexta, se tudo correr bem. Felizmente estamos na era do wireless. O telefone continua a emitir lá em cima, e agora é utilizado cá em baixo. A internet a mesma coisa. Ah! Ah!
(Estou que nem posso. E pensar que tive pena de não ir à aeróbica. Doem-me os músculos todos.)
Isso é o que eu chamo uma mudança fácil! E sem riscos de atrasos na entrega! A nossa chega hoje (espero).
ResponderEliminar