29 setembro 2007

Oktoberfest - o outro lado

Imaginem que a vossa cidade era invadida por um milhões de pessoas que não arredam pé durante quinze dias. Que deixam atrás de si um milhar de milhão de euros (os biliões anglo-saxónicos não me convencem). Que enchem os comboios de manhã à noite de maneira a que nem se consegue respirar lá dentro, e há quem tenha que sair por falta de ar. E que fazem com que os maquinistas de comboio andem muito mais devagar, por precaução, não esteja algum bêbedo enfiado nas linhas. Que causem engarrafamentos e acidentes que nem se imaginam durante o resto do ano. Que andam bêbedas de manhã à noite e se arriscam a ser atropeladas por nem olharem para os sinais antes de atravessarem a rua. Que proporcionam postos de trabalho temporários, durante os tais quinze dias, em que o trabalho é duro mas a compensação monetária faz com que a competição por esses postos de trabalho seja ainda mais renhida do que para outra coisa qualquer.
Há quem goste disto. Há quem goste durante alguns anos e se farte. Há quem deteste e saia de férias para longe enquanto isto decorre. E há quem adore e meta férias para se juntar à festa todos os dias. Eu só queria que o trânsito (automóvel e comboios) andasse um bocadinho mais depressa.

2 comentários:

  1. Bom, o Bola foi a Munique este fds. Eu estava constipada e fiquei em casa, mas mesmo que nao tivesse, só por causa da Oktoberfest nao tinha ido.
    No início é novidade, depois cansa.
    O cheiro, os bebedos, a multidao... o balurdio que se paga por uma Maß que custa quase o preco da grade inteira.
    Se ia mesmo pelo carrossel...

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  2. Também gosto dos carrosséis. :) Mas esta ano nem posso ir, por isso nem vou lá pôr os pés.

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