Na floresta fizeram um parque de escalada. Não é que seja bem escalada aquilo que se faz, é mais andar com um arnês e cordas de segurança a saltar de árvore em árvore. De corda em corda. Agarrada pelas mãos, pelos pés, pelo que calha. A olhar cá para baixo a partir do cimo de uma árvore, a 17 metros de altura. A olhar para o chão, lá tão longe, enquanto se tenta agarrar aquele tubo que nos vai impedir de ficar pendurados pelo arnês, com ar de parvos, enquanto lá em baixo a vigilante observa com ar de "eu bem disse que isso não era para principiantes". Agarrada a um triângulo de metal e a deslizar por uma corda por uma distância interminável, a pensar "carago, que eu peso mais do que as minhas mãos e braços aguentam!". A passar pelo meio de pneus (ah, tão giro), por pontes tipo Indiana Jones, por outras que são constituídas por uma sequência de baloiços. Pondo um pé no meio de uma corda, bem agarrada dos lados, tudo a abanar, e a pensar na Helena o tempo todo ("aimeudeus"). Quase que dizia "no que é que me fui meter", e "como é que eu vou sair daqui", mas lá me safei sem grandes safanões no meu orgulho. ;-) E os skates entre as árvores?? Fantástico! :-) E descer da árvore como se não houvesse cordas nem nada, só a saltar de ramo em ramo, foi tão giro. A cereja no cimo do bolo foi o miúdo ter sido o herói do dia, ao ajudar a mãe e a dar dicas à senhora que ia à frente dele, que ia mesmo aflitinha... Um rapagão. :)
(E sim, estou com as mãos vermelhas, tenho uns cortezitos, uma perna deve ter acertado em qualquer coisa dura porque tenho um inchaço, doem-me os músculos das costas e dos braços, e os pés e as mãos. Mas estou contente como se tivesse 5 anos, e isso é fantástico.)
:-)
ResponderEliminar(como é que tu lá nas alturas ainda arranjas nervos para te lembrares de mim...)