18 julho 2015
O tempo não dá para tudo
Às vezes tenho vinte e quatro horas num dos meus sítios. Ir, estar, voltar. Uma correria. E enquanto vou e volto, aproveito os minutos todos, não me escapa um segundo que seja. Quase nem durmo, nessas alturas. Uma hora para isto, uma hora para aquilo, meia hora para aqueloutro. Uns minutos para ver uma coisa que nunca tinha visto. Um almoço naquele sítio que já está lá há tanto tempo mas nunca tinha tido oportunidade de conhecer. Apanhar sol, sentir a brisa do mar. Comer um fizz limão. Experimentar uma gelataria nova, mesmo que que já seja o segundo gelado em poucas horas. Trocar de sapatos e de roupa porque quando se vive assim intensamente, uma muda de roupa não chega para um dia. E depois, à noite ainda dá para beber um copo. Mesmo que depois não se durma, afinal, está na hora de abalar outra vez.
Num destes dias, aprendi que às vezes têm que se limpar as lentes.
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E onde é que consegues comer um fizz limão, diz-me que vou já lá!
ResponderEliminarEste em particular foi na praia de Francelos, é capaz de não te ficar em caminho.
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