E vêem visitar os mortais.
No meu caso, a o dono da mão que escreve textos que me fazem cócegas no cérebro, objectos da minha paixão assolapada (os textos, não o dono). O perigo de encontrar um senhor assim, descobrir que ele é de carne e osso, é esse mesmo, pois de carne e osso somos todos. Mas, caramba. Inteligência, sentido de humor, capacidade de análise, cultura... um mero mortal sente-se assim, pequenino. E depois, descobrimos que o autor da nossa paixão platónica até sabe que existimos, e até já leu alguma coisa nossa, e isso lhe suscita elogios. Aí crescemos meio milímetro, continuamos a sentir-nos pequenos, mas muito felizes.
Há homens inteligentes que não usam barba. Embora possam ser indefinidos no resto - nem bonitos nem feios, nem altos nem baixos, nem gordos nem magros. A minha parte favorita não se vê, está enfiada dentro da caixa craniana. E é absolutamente fabulosa, e inspiradora. Quando for grande quero ser assim.
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