19 dezembro 2013

Antro de perdição

Por causa dos miúdos dos meus amigos, passei pouco menos de uma hora numa loja de brinquedos. O que eu gosto de lojas de brinquedos. Entre Legos, artigos de papelaria (carimbos! cola! canetas e lápis de cores!), carros telecomandados, jogos vários, peluches, coisas para martelar, material mini da Bosch, bonecas do Monster High, e um puto a brincar com as cozinhas, eu estava a ver que não saía dali. A atracção por coisas divertidas e brilhantes é quase inexplicável, ao início, e depois transforma-se num entusiasmo incrível. Admirei as caixas de Lego todas, Lego Friends, City e Technic, ignorei os Mindstorms porque são caríssimos, imaginei utilizações para motores da lego ligados a uma peça rotativa. E, agora que penso nisso, não vi outros dos meus jogos de construção preferidos, os eitech. Hmmm que pena não ter que lá voltar. Também encontrei um dos meus jogos favoritos de miúda (chapéus voadores, o meu era da majora, mais alguém teve isso?), trouxe para oferecer, e resisti a trazer um tragabolas para jogar cá em casa. O tragabolas era aquele jogo que todos os meus amigos queriam ter, e que eu nunca tive quando miúda, por isso é difícil passar por um e não o trazer para casa. A verdade é que anda por aí uma versão de viagem (para 2 pessoas), e por isso é difícil justificar arranjar um de tamanho normal, mas caramba, o tragabolas cá em casa trabalha quase todas as noites, aqueles hipopótamos aqui não passam fome.
Consegui sair dali rapidamente, com um único saco de compras e o sentimento de missão cumprida. Agora ando aqui a magicar uma maneira de fazer uma garagem para os carrinhos de Lego com embalagens de cartão. Há dias em que tenho cinco anos. Ou oito, vá.

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