30 maio 2013

E agora, um pouco de história

Milhentos anos depois de terminar o curso, a dúvida:

Aquele professor que deixava o pessoal levar o que quisesse para o exame de cruzinhas (álgebra 1, os exercícios practicamente não tinham números, era tudo letras, o que para uma cadeira de matemática, é obra), será que ainda faz exames de consulta? Na altura, até o portátil podíamos levar, se tivéssemos um (só um cromo é que levou, na antiguidade os portáteis eram coisas muito caras e muito pouca gente tinha). Além do mais, nem que levássemos um, não saberíamos o que fazer com ele, pelo menos a maioria de nós. Naqueles tempos, os idos de  mil novecentos e troca o passo, ainda nem telemóveis havia (pelo menos dos que coubessem no bolso), e a coca-cola distribuiu pagers pela miudagem - eram uma coisa praticamente inútil mas todos tínhamos um, para o style. Mas o que não havia na altura, e agora há, é a possibilidade de terminar o exame e mandar um SMS com o resultado ao amigo na mesma sala, sem ninguém dar por nada.
Será que o professor ainda faz testes de consulta? E, se sim, que consulta será permitida?

Isto pode parecer algo desprovido de qualquer importância, à primeira vista. No entanto, para aquelas noites em que tenho sonhos-pesadelos em que volto a ter que fazer exames que já passei na pré-história, esta informação dava jeito.  É que da primeira vez não foi nada fácil, imaginem agora, tanto tempo depois, sem ter ido às aulas.
(A minha vida não é fácil, nem quando estou a dormir.)

(Estive a "ajudar" o rapaz com química pré-universitária, tem exame amanhã. Não sei nadinha daquilo. E eu tive química até ao 12º ano, e mais uma cadeira na faculdade, e era mesmo boa naquilo. Prevejo noites e noites sem dormir. Bem, sem dormir bem.)

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