08 outubro 2012

Uma sorte desgraçada

Quando precisava de estar no meu melhor, saio de casa e reparo que tenho um rasgão na parte de baixo da traseira da saia. Tarde demais para voltar atrás, faço figas para que não se note muito, e siga para bingo. Nota-se. Faço figas para que a maior parte da gente que vou ver seja portadora de um cromossoma Y, e aquilo passe despercebido. Confirma-se, homens por todo o lado. Raios para a saia. Passo a maior parte do dia sentada. Quando me levanto, tento que ninguém fique nas minhas costas. Extremamente bem educada, é isso que eu sou. ;-)
O dia termina. Finalmente chego a casa, tiro a saia, vejo finalmente o tamanho do rasgão. Um centímetro, quase dois, Não tem salvação. Uma saia a menos, e um dia que podia ter corrido melhor. No entanto, congratulo-me. Não foi assim tão mau. Consegui esquecer-me do desastre a maior parte do tempo. Nos próximos dias vou tentar lembrar-me de comprar um estojo de costura de emergência para ter no trabalho. Não que saiba coser, não sei, mas numa situação como esta tinha dado um jeitinho. Pensando melhor, vou mas é guardar uma roupa de emergência no trabalho. Muito mais fácil.

2 comentários:

  1. hihi, acredita que também pensei nisso, mas (mais uma vez)já era tarde e achei que de qualquer forma não ia aguentar. :)

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