28 julho 2011

Dorian

Estas férias devo ter lido o número mínimo de livro de sempre. Acabei o "The Road", porque era emprestado e já o tinha à meses na casa de banho. Sou demasiado rápida na casa de banho e aquilo não chegava ao fim lendo duas páginas de cada vez. Verdade seja dita, também não estava a achar grande coisa até que cheguei a cerca de um terço do livro, que é quando finalmente começa a acontecer alguma coisa. Não foi mau, acaba relativamente mal (não gostei, mas também acho que não havia alternativa melhor), e não recomendo vivamente - só moderadamente, mais, se tiverem alguém que empreste :P.
E depois li "The picture of Dorian Gray", em inglês porque foi assim que o encontrei na FNAC a um preço pequenino. Fabuloso do princípio ao fim, tirando umas 3 páginas que me pareceram estar ali a encher chouriços (pode-se dizer isto do Oscar Wilde? imagino que sim, é a minha sincera opinião...) e que acabei por ler na diagonal. Mas sim, fabulosa, a história, a maneira como é contada, a obcessão pela beleza e o tormento interior do rapaz. Em certas ocasiões, à medida que a história se desenrola vê-se mesmo o que vai acontecer a seguir, como naqueles filmes em que já sabemos que o mau vem aí e a rapariga devia era já estar a fugir porta fora, mas ainda assim, excelente. Fabuloso. Ainda não consegui pegar noutro livro porque aquele ainda me ocupa os pensamentos. E ainda para mais, sei de um retrato que podia ser a versão final do de Dorian Gray. Spooky...

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