18 maio 2014

Às vezes é preciso ostracizar a família

Apanhei a minha mãe ao telefone, para me dar os parabéns. O meu pai, que andava perto mas não o suficiente para eu ouvir, ia metendo a sua colherada à distância, e perguntava se eu já sabia o que é a minha prenda. Prenda essa que só vou ter nas mãos daqui a uns dias.
Há pessoas que gostam de surpresas. E há o meu pai, que não só abomina surpresas, mas também não consegue conceber que se surpreenda alguém, em tempo algum. E eu, embora não seja a maior fã de surpresas, gosto de só saber o que são as minhas prendas quando as tenho na mão, depois de as desembrulhar.Vou ter que evitar o meu pai até esse momento. E arranjar uns tampões para os ouvidos para os últimos minutos.

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