Além dos livros emprestados, que por não me terem ficado na memória, não devo ter achado grande coisa, 2010 foi assim:
A viagem do elefante leu-se bem até ao fim, mas sem grande entusiasmo. Suponho que dado o protagonista não deveria ter esperado muito mais. De qualquer forma aprendi que os elefantes barrem, do verbo barrir, pelo que nem que seja só por isso já valeu a pena a leitura. O Diário de Carrie não parecia muito promissor ao início, mas no fundo até tem a sua graça, embora esteja cheio de estereótipos que não me dizem nada (mas melhora, à medida que se vai lendo). Depois comecei o amante de Lady Chaterley, e, para livro pseudo-erótico, achei-o muito filosófico, pelo que está em standby (é que nem cheguei às cenas tórridas, acho eu, só passei por uma muito... deixa cá ver... comedida), e entretanto comecei e já quase terminei o livro do Markl, a Caderneta de Cromos, que, já agora, tem meia dúzia de erros de palmatória (como aquela em que se refere à letra da Anita do Marco Paulo como sendo do José Cid - sim,o José Cid também tem uma "Anita", mas é outra) (e já agora, eu fiz a colecção de cromos do Dartacão e estou capaz de apostar que já vinham com cola...).
Em Novembro li a Mini-shopaholic, que suscitou a curiosidade das recepcionistas da clínica onde tive que ir (também queriam ler, eheheh). Bem, a verdade é que eu estava tão absorta na leitura que nem as ouvi chamar-me. :) Quanto ao livro, é mais do mesmo, Becky Bloomwood a fazer o que faz sempre, por a leitora a arrancar cabelos com tanta parvoíce e buracos que vai escavando cada vez mais fundo até que no fim um grande golpe de sorte a salva.
E no verão, que me lembre, foi o Julie & Julia. Não vi o filme, gostei do livro, embora dele leve a lição de não comprar livros de bolso, pela letrinha pequenina e, pior que isso, se estiverem impressos de forma que se torna difícil ler as palavras junto ao meio do livro.
Também comecei o "Chasing Harry Winston" (esqueci-me do título em português, li em inglês), mas achei-o muito tonto, muito parvo, muito fútil, muito irritante, e abandonei-o sem contemplações antes de sequer chegar a meio.
E comecei o "The Road" que é a minha leitura de casa de banho... como eu na realidade não leio na casa de banho e o livro não me entusiasmou o suficiente para o levar para a cama ou para o sofá, suponho que nunca lhe chegarei ao fim.
E antes disso ainda enfardei com os três livros da Lisbeth Salander todos seguidinhos que aquilo são calhamaços do mais viciante que há, só tenho pena que não haja mais. E foram os livros que mais gostei em 2010.
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