22 julho 2010

Devagar, devagarinho...

Falar das coisas, mesmo daquelas que nunca falava, nunca falaria, com ninguém, pode mudar a vida sem que se esteja à espera disso. E de uma maneira que nunca teria esperado. E um dia percebe-se, finalmente, aquilo que se fez, as razões que então se tomaram, e que afinal eram tão ínfimas quando comparado com as razões que se deveriam ter invocado mas que na altura se tinham ignorado porque afinal doíam demais para serem reconhecidas. E depois percebe-se que tudo o que veio depois, directa ou indirectamente, foi por causa de uma decisão (uma sucessão de pequenas decisões), e que a compreensão de tudo o que esteve por trás disso nos muda.
A essência é a mesma, será sempre, muito provavelmente. O que me faz correr também. Para onde quero correr é que não.

1 comentário:

  1. ainda não tinha agradecido o teu comentário: obrigada!

    por vezes, tomamos decisões que são difíceis, e arrastamo-las eternidades. Quando as tomamos, tudo se desenrola tão, mas tão depressa...e o mundo abre-se aos nossos pés. com sofrimento e com dor, mas também com muita esperança e coisas boas que nos vão surgindo!

    é apenas necessário arriscar, porque (muito à portuguesa!!!) quem não arrisca, não petisca!!!!

    bjs e força!

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