Por mero acaso, páro na terra do meu avô para meter gasolina. A terra tem crescido bastante, estende-se para onde antes só havia campo.
Na bomba, um velhote com o filho atestam o depósito de uma carrinha. Faz-me lembrar o meu avô, a mesma estrutura de corpo, o mesmo modo de vestir, gestos semelhantes. Penso, com um sorriso, que era engraçado se agora encontrasse o meu avô, que nunca teve carro, aqui mesmo, nesta estação de serviço. Como se isto fosse uma coincidência possível. O meu avô morreu há 13 anos e o meu cérebro recusa-se a acreditar nisso.
05 julho 2016
Truques do meu cérebro
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